quarta-feira, 3 de junho de 2009


ACÔNITO

Aconitum napellus L.

Nome científico: Aconitum napellus L.

Família: Ranunculaceae.

Sinônimos botânicos: Aconitum vulgare DC.; Aconitum variabile Hayne.

Espécies similares (tóxicas): Aconitum anthora, Aconitum arendsii, Aconitum charmantum, Aconitum fischeri, Aconitum fortunei, Aconitum kusnezoffii, Aconitum lycoctonum, Aconitum unciatum, Aconitum vulparia.

Outros nomes populares: capacete-de-júpiter, capuz-de-frade, casco-de-júpiter, napelo. Acónito, anapelo, matalobos, nabillo del diablo, napelo (casteliano); aconite, blue rocket, true monkshood, wolfsbane (inglês); bachnag, mithazahar (hindú), casque de jupiter (francês), ts'ao-wu, wu-t'ou (chinês), aconito (italiano).

Constituintes químicos: alcalóides (0,3-1,2%): aconitina (30%), mesaconitina, neopelina, hipaconitina, napelina, napelonina; ácidos orgânicos: aconítico, cítrico, tartárico; colina.

Propriedades medicinais: analgéssico, anticongestiva, antiinflamatória, antipirético, antitussígino, cardiotônica, descongestionante (vasoconstrictor), diaforético, diurética, sedativa, sudorífera.

Indicações: asma, bronquite, congestão pulmonar, corisa, doença inflamatória, febre com delírios, feridas na pele, gota, gripe, hipertrofia do coração, laringite aguda, nevralgia facial, nevralgia lombociática e do trigênio, palpitação nervosa, pneumonia, reumatismo, tosse espasmódica, úlceras.

Parte utilizada: tubérculos.

Contra-indicações/cuidados: veneno de ação potente e rápida. O uso interno somente deve ser feito com receita médica, em doses homeopáticas e com preparações farmacêutica com determinação do conteúdo de alcalóides. É muito venenosa, não tocá-la quando efetuar a colheita. Aconselha-se, a utilização dos preparados farmacêuticos. Jamais usar na gravidez, lactação, em crianças, em combinações com álcool, sedantes, anti-histamínicos, hipnóticos, antidepressivos, espasmolíticos, pessoas com constipação, febre alta ou hipertensão. A dose letal é de 1 a 3 mgl de aconitina (equivalente a 2 a 4 g de tubérculo fresco).
A intoxicação num primeiro momento trás excitação geral, com parestesia nos lábios, língua e garganta por bloqueio do trigênio. Depois alterações gastrointestinais: diarréia, vômitos e sialorréia. Em uma segunda fase se produz hipotermia e paralisia dos músculos respiratórios e bloqueio dos centros nervosos cardiorrespiratórios, que pode conduzir a la morte por asfixia em poucas horas.

Modo de usar: desenterra-se os tubérculos com as raízes jovens (verão ao princípio do outono). Depois de muito bem limpos cortá-los no sentido do comprimento secá-los o mais rapidamente possível à sombra à temperatura de 40º C a 50º C.
- nevralgias, doenças inflamatórias: tomar um copo de água com duas gotas de tintura-mãe, a cada duas horas.

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