sexta-feira, 5 de junho de 2009

ALCAPARRA

Capparis spinosa L.

Nome científico: Capparis spinosa L.

Família: Capparaceae.

Sinônimos botânicos: Capparis spinosa Auct.

Subespécies/variações:

Outros nomes populares: alcaparreira; kaperstrauch (alemão), al-kábar (árabe), alcaparra ou alcaparrón (espanhol), câpre (francês), caper, spineless caper (inglês), càppero (italiano), coppari (latim).

Constituintes químicos: ácido cáprico, flavonóides, glicocaparósido e óleo essencial.

Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaca, antiespasmódica, aperiente, calmante, diurética, estimulante do estômago, tônica, vermífuga.

Indicações: nevralgias sobretudo a ciática, aumentar a diurese, fígado, abrir o apetite, flatulência.

Parte utilizada: botões florais, raízes.

Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada.

Modo de usar:
- como condimento em peixes, carnes, em molhos com mostarda, em saladas, recheios e adicionada ao arroz;
- infusão.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

~

Capparis spinosa

Alcaparra

Planta originária da Ásia. Na antiguidade, as alcaparras faziam parte da mesa das classes altas.

Os botões são colhidos e colocados em conserva e quanto menores eles forem, serão mais caros e mais apreciados. Uma vez colhida a alcaparra, esta é exposta ao sol durante um dia, para perder um pouco de água.

Logo após as alcaparras são colocadas em uma vasilha e cobertas com vinagre, na proporção de 1 kg de alcaparras para 1 litro de vinagre de boa qualidade.

Deve-se colocar uma placa na superfície e colocar um peso em cima, isto para manter as alcaparras submersas no vinagre. Algumas pessoas gostam de adicionar um pouco de sal no vinagre para acentuar o sabor.

Deve-se ter cuidado com os vasilhames utilizados, não podendo ser de metal, pois podem ser oxidados pelo vinagre. O ideal é utilizar vidro ou madeira. As alcaparras tem gosto picante e perfume característico. São ótimas para temperar molhos, peixes, carnes e filés de anchova. Indispensáveis no tão conhecido "molho tártaro"

Na França, são amassadas para aromatizar o molho branco. Utilizada como salmoura, além de acompanhar guarnições, molhos, saladas e carnes. Possui sabor forte, portanto, deve ser usada com moderação.

Utilizando

É muito empregado em pratos de peixe ou uma carne de sabor mais suave. Podem ser cozidas ou utilizadas da forma que se adquire no mercado. Pode ser utilizada em saladas, maioneses, e molhos e é fundamental no molho tártaro. Podem ser utilizadas tanto inteiras salpicadas já nos pratos prontos quanto picadinhas e incorporadas nos alimentos. Não combina com pimentas, e nem com condimentos mais pungentes.

São utilizadas, em geral, na forma de conserva em vinagre. Acrescentam sabor em molhos simples, como molho branco. Ingrediente indispensável no "steak tartare", para os amantes da carne crua. As alcaparras são também utilizadas em molhos frios, carnes frias, peixes cozidos e saladas. Para os molhos, as mais valorizadas são as de tamanho pequeno, que não precisam ser picadas.

Comprando

Quanto menor a alcaparra, melhor é o seu sabor. No comércio às vezes encontramos alcaparras enormes, e a um preço bem mais barato.

Conservando

Os romanos costumavam conservá-las em sal ou vinagre, um método ainda utilizado.

Combinando

Ao contrário da maioria dos temperos, as alcaparras guardam seu aroma e seu sabor depois do cozimento e se misturam muito bem com a cebola e azeitonas para caracterizar os pratos mediterrâneos.

Preparando

Não se recomenda colocar as alcaparras no início do cozimento, pois seus sabores se perdem.

Dicas

A alcaparra conservada no sal, antes de ser usada nas receitas, deve ser lavada sob o risco de salgar os pratos. Como aperitivo, a alcaparra deve ser lavada para retirar o sal.

Uso Medicinal

O princípio ativo mais importante da alcaparra é o ácido cáprico, que possui uma ação estimulante do apetite além de auxiliar a digestão. Pessoas hipertensas devem consumí-las com moderação, por ser conservada no sal. Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.

Fonte: www.fleischmann.com.br

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Capparis spinosa L.

Alcaparra

No Império Romano, o povo gostava muito de alcaparras, e os soldados as espalharam por toda região do Mediterrâneo onde vêm sendo cultivadas até hoje.

Os romanos costumavam conservá-las em sal ou vinagre, um método ainda utilizado. Já na Idade Média, utilizavam-se as alcaparras para mascarar o sabor rançoso das carnes passadas.

A alcaparra é originaria da região mediterrânea, sendo nestes países onde se concentra a sua produção, muito cultivada na Espanha, França, na região da Sicília e Grécia.

A planta prospera muito bem em encostas ensolaradas nos países do sul da Europa, sendo espontânea onde existe muito calor e sol. Prefere regiões áridas, em solo calcário e terra nunca ácida. Pode-se cultivar em solo pedregoso e pouco profundo.

Nas informações de literatura obtidas, informa-se que a multiplicação da alcaparra é muito fácil, pode ser realizada via semente, estaquias e por brotos que surgem ao redor da planta mãe. Como no Brasil a planta da alcaparra é muito rara, fica difícil comentar se nas nossas condições esta planta também se comportaria desta forma. A informação é que é uma planta perene e pode viver até por 30 anos.

A floração sempre se dá nos ramos do ano, provavelmente em cultivos comerciais se proceda a poda para estimular a produção de ramos novos.

Uma vez colhida a alcaparra, esta é exposta ao sol durante um dia, para perder um pouco de água. Logo após as alcaparras são colocadas em uma vasilha e cobertas com vinagre, na proporção de 1 kg de alcaparras para 1 litro de vinagre de boa qualidade.

Deve-se colocar uma placa na superfície e colocar um peso em cima, isto para manter as alcaparras submersas no vinagre. Algumas pessoas gostam de adicionar um pouco de sal no vinagre para acentuar o sabor. Deve-se ter cuidado com os vasilhames utilizados, não podendo ser de metal, pois podem ser oxidados pelo vinagre. O ideal é utilizar vidro ou madeira.

Utilizam – se os botões florais, que devem ser colhidos rapidamente, antes que se abram e se tornem grandes e vistosas flores brancas. Quanto menor as alcaparras melhor é o seu sabor. No comércio às vezes encontramos alcaparras enormes, e a um preço bem mais barato.

O princípio ativo mais importante da alcaparra é o ácido cáprico, que possui uma ação estimulante do apetite além de auxiliar a digestão.

Este botão floral é de um sabor suave, delicado, mas marcante, incomparável, meio ácido, meio doce. É muito empregado em pratos de peixe ou uma carne de sabor mais suave. Podem ser cozidas ou utilizadas da forma que se adquire no mercado.

Não se recomenda colocar as alcaparras no início do cozimento, pois seus sabores se perdem. Pode ser utilizada em saladas, maioneses, e molhos e é fundamental no molho tártaro. Podem ser utilizadas tanto inteiras salpicadas já nos pratos prontos quanto picadinhas e incorporadas nos alimentos. Não combina com pimentas, e nem com condimentos mais pungentes.

Vamos agora preparar um delicioso filé de salmão ao molho de alcaparras. Pegue um filé de salmão, tempere com um pouco de limão, sal e alho. Deixe marinar por 2 horas. Pegue uma assadeira, regue com muito azeite e coloque o filé bem estendido. Regue com o restante dos temperos e cubra com um papel laminado. Leve ao forno pré-aquecido com temperatura média. Depois de algum tempo, retire o papel para dar uma dourada no filé.

Enquanto o filé está assando pegue uma panela pequena, adicione um bom tanto de azeite, umas 2 colheres de manteiga, e pelo menos uma xícara de chá de alcaparras picadas. Gosto também de adicionar um pouco de cebolinha e salsinha bem picadinhas.

Deixe refogar por um curto espaço de tempo, cerca de uns 10 minutos e desligue. Pegue o filé, coloque em uma travessa, regue com o molho de alcaparras por cima e sirva com batatas souté e arroz branco ao alho frito com cheiro verde bem picadinho. Bom apetite.

Ademar Menezes Jr

Fonte: www.alumiar.com

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Sem comentários:

Enviar um comentário

Procure aqui

Abacate Abacateiro Abacaxi Abajeru Abisinto/Losna Abiu Abobora Abobrinha Abrotamo Abrunheiro Abuta Abutua Acacia Acacia-Falsa Açafrão Açafrão do Prado Açafrão-Verdadeiro Açaí Acanto Acapurana Acariçoba Acelga Acerola Aconito Açucena Adonis Agarico Branco Agave Agnocasto Agoniada Agrião Agrião da Lagoa Agrião do brejo Agrimonia Aguapé Aipo Ajowan Alamanda Alcachofra Alcaçuz Alcaparra Alcarávia Alecrim Alecrim do Campo Alface Alfafa Alfavaca Alfazema Algodão Alho alimentação Almeirão Ameixa Amendoas. Amendoim Amieiro Amor do Campo Amora Andiroba Angelica Angico Anis Anis estrelado Aperta Ruão Aquiléia Araçá Araticum Arnica Aroeira aromaticas Arroz Arruda Artemisia Artemísia Aspargo Assa Peixe Avelã Avenca Azeitona Babaco Babaçu Babosa Babosa (Aloe Vera) Bacupari Bacuri Baleeira Banana Barbatimão Bardana Baru Batata Batata de purga Batata doce Baunilha Beringela Betadine /ERVA ANDORINHA Betula Bilimbi Biribá Boldo do Chile Borragem Borrazeira-branca Brejauva Brocolis Buchinha do Norte Burirti Butiá Caapeba Cabaça Cabelo de Milho Cabeludinha Cabreuva Cacaueiro Cactus Café Caferana Caimito Cajazeiro Cajepute Caju Calabaça Calabura Calaminta Calamo Calamondim Calendula Calumba Cambará Cambucá Cambuí Camomila Cana Comum Cana de Açucar Cana de Macaco Cana do Brejo Canambaia Canela Canfora Canfora de Jardim Canhamo Capacete de Jupter Capim Cidrão Capim Limão Capim pé de galinha Capim Rosário Capim Santo Capitu Capuchinha Caqui Cará Caralluma Carambola Carapiá Cardo Mariano Cardo Santo Carnaúba Caroba Carobinha Carpineira Carqueja Amarga Carqueja Doce Carrapicho Carvalho-alvarinho Casca de Carvalho Casca Preciosa Cascara Sagrada Castanha da India Castanha do Pará Castanha Portuguesa Catinga de Mulata Catingueira Catuaba Cavalinha Cebola Cenoura Centaurea Centella Cerefólio Cerejeira Chá de Brugre Chá de Bugre Chá Preto Chá Verde Chapéu de Couro Chapéu de Napoleão Chicoria Choupo negro Chuchu Cimicifuga Cipó Azougue Cipó Cabeludo Cipó Cabloco Cipó Cravo Cipó Cruz Cipó Cruzeiro cipo de são joão Cipó Prata Cipó Suma Cipreste Coco Coentro Cogumelo Comigo-Ninguem-Pode Confrei conselhos uteis Copaiba Copo-de-Leite Cordão de Frade Coronha Couve Couve-flor Cravo da India Cubiu curativas Curcumã curiosidades Damiana Dente de Leão doenças Douradinha Embauba Endro Equinácea Erva Baleeira Erva Cidreira Erva de Bicho Erva de Passarinho Erva de Santa Maria Erva de São João Erva Doce Erva Picão Erva Tostão ervas ervas. Pega Pinto Escarola Espinafre Espinheira Santa estetica Eucalipto EUROPEIAS Fedegoso Feijão Feijão Azuki Fenogrego Figo Freixo Fruta pão frutas Frutas para diabetes Fucus Vesiculosus Funcho Garra do Diabo Genciana Gengibre Gergelim Gervão Roxo Ginkgo biloba Ginseng Goiaba grãos Grapefruit Graviola Guaçatonga Guaco Guaraná Hamamélis Hibisco Hipérico Hortelã Imburana de Cheiro Indicador de Ervas Medicinais Ingá Inhame Ipe Roxo Ipecacuanha Jaborandi Jabuticaba Jaca Jacatupe Jambo Jambolão Japecanga Jarrinha Jasmim Jatobá Jenipapo Jequitibá Juazeiro Jurema Preta Jurubeba Lacre Vismia Lágrimas de N.Srª Laranja legumes Limão Linhaça Lobélia Losna Lotus Louro Lúcia-lima Lupulo Maçã Macela Malva Mama Cadela Mamão Mamica de Cadela Mandioquinha Manga Mangabeira Manjericão Maracujá Marapuama Marcela Mate Maxixe Maxixe Peruano Medronheiro Medronho Melancia Melão Melão de São Caetano Melissa Menta Mentruz Mil Homens Milho Morango Mostarda Mulungu Mussambé Mutamba Nabo Nó de Cachorro Nogueira Nóz de Cola Noz-Moscada nutrição Oliveira Oregano Pacová Palma Christi Palmito Panacéia Papo de Peru para meditar Parietaria Pariparoba Parreira brava Pata-de-vaca Pau d'arco Pau Ferro Pau Pereira Pau Tenente Pedra-Ume-kaa Pepinos Pequizeiro Pera pilriteiro Pimenta Pimenta de macaco Pimentão Pinha Pinheiro manso Pistache Pitangueira Pitomba plantas toxicas Poaia Poejo Porangaba preparo Pulmonária Pulsatilla Quebra Pedra Quiabo Quina-Quina Quinua Quixabeira Rabanete Repolho Romã Rooibos Rosa Branca Rosa-rubra Rucula Ruibarbo sabal serrulata Sabugueiro Salgueiro-branco Salsa Salsaparrilha Salvia Samambaia Sapé Sapotí Sassafrás Segurelha Sene Sete Sangrias Sobreiro Soja Stevia Sucupira Tajá de Cobra Tamarillo ou tomate de árvore Tanchagem Tayuia Tilia Tomate Tomilho Ulmeiro Umbauba Unha de Gato Urtiga Urucum Uva Uva Ursi Valeriana Velame do campo Verbasco Verbena verduras Vetiver Vidoeiro Vitex Agnus-castus zedoaria Zimbro