HISTÓRICO: Arvore pequena. Ramos foliosos, mais ou menos empubescidos. Folhas compostas, imparipenadas. Folíolos (2 a 7 pares) sésseis, oblongos, serreados. Inflorescência em panículas terminais. Frutos globulosos, avermelhados, pequenos.
USO: A aroeira é boa para combater febres, reumatismos e a sífilis.
Os homeopatas aconselham esta planta nos casos de atonia muscular, distensão dos tendões, artrite, reumatismo, fraqueza dos órgãos digestivos, tumores.
Emprega-se empiricamente em fomentações, para combater afecções reumáticas e tumores linfáticos.
As folhas são dotadas de propriedades balsâmicas, pelo que se usam para curar úlceras.
Devido aos seus efeitos adstringentes, as cascas são contra a diarréia e as hemoptises. Usam-se 100 gramas para 1
litro de água. Pode adoçar-se com açúcar. Tomam-se 3 a 4
colheres, das de sopa, ao dia.
Aplica-se também contra a ciática, a gota e o reumatismo. Prepara-se um cozimento na proporção de 25 gramas de cascas para 1 litro de água. Toma-se diariamente um banho de 15 minutos, tão quente como se possa suportar.
Nome científico: Schinus molle L.
Sinonímia popular: Aroeira vermelha, aroeira mansa, corneíba
Propriedades terapêuticas: Anti-diarréica, antileucorréica, adstringente, balsâmica, diurética, emenagoga, purgativa, estomáquica, tônica, vulnerária, antiinflamatória, fungicida e bactericida
Indicações terapêuticas: Azia, gastrite, febre, cistite, uretrite, diarréia, blenorragia, tosse, bronquite, reumatismo, íngua, dor-de-dente, gota, ciática
Uso medicinal
As cascas e folhas secas da aroeira são utilizadas contra febres, problemas do trato urinário, contra cistites, uretrites, diarréias, blenorragia, tosse e bronquite, problemas menstruais com excesso de sangramento, gripes e inflamações em geral. Sua resina é indicada para o tratamento de reumatismo e ínguas, além de servir como purgativo e combater doenças respiratórias.
Emprega-se também contra a blenorragia, bronquites, orquites crônicas e doenças das vias urinárias.
Seu óleo resina é usado externamente como cicatrizante e para dor-de-dente.
A resina amarelo-clara (a qual endurece ao ar tornando-se azulada e depois pardacenta), proveniente das lesões das cascas, é medicamento de larga aplicação entre os sertanejos, como tônico, nos casos em que usam cascas.
Em outros tempos, a aroeira foi utilizada pelos jesuítas que, com sua resina, preparavam o " Bálsamo das Missões ", famoso no Brasil e no exterior.
A planta inteira é utilizada externamente como anti-séptico no caso de fraturas e feridas expostas. O óleo essencial é o principal responsável por várias atividades desta planta, especialmente à ação antimicrobiana contra vários tipos de bactérias e fungos e contra vírus de plantas, bem como atividade repelente contra a mosca doméstica. Este óleo essencial, rico em monoterpenos, é indicado em distúrbios respiratórios. É eficaz em micoses, candidíases (uso local) e alguns tipos de câncer (carcinoma, sarcoma,etc.) e como antiviral e bactericida. Possui ação regeneradora dos tecidos e é útil em escaras, queimaduras e problemas de pele.
Externamente, o óleo essencial da aroeira brasileira utilizado na forma de loções, gels ou sabonetes, é indicado para limpeza de pele, coceiras, espinhas (acne), manchas, desinfecção de ferimentos, micoses e para banho.
Em muitos estudos in vitro, extratos da folha da aroeira brasileira demonstram ação antiviral contra vírus de plantas e apresentam ser citotóxicos para 9 tipos de câncer das células.
Em banhos é utilizado o decocto da casca de aroeira para combater úlceras malignas.
Dosagem indicada
Gota, reumatismo e ciática. Banho- ferver 26g de cascas de aroeira em um litro de água. Tomar, diariamente, um banho de 15 minutos, tão quente quanto possível. Um ensaio clínico feito com extrato aquoso das cascas de Schinus terebinthifolius na concentração de 10% aplicado na forma de compressas intravaginais em 100 mulheres portadoras de cervicite e cervicovaginites promoveu 100% de cura num período de uma a três semanas de tratamento.
Gargarejos, bochechos, compressas, tratamento tópico de ferimentos de pele ou mucosas, infectadas ou não, cervicite, hemorróidas inflamadas, gengivas inflamadas. Cozinhar em 1 litro de água, 100g da entrecasca limpa e seca da Schinus terebinthifolius, quebrada em pedaços pequenos.
Azia e gastrite. Utilizar os frutos cozidos de 2 vezes, cada vez com meio litro de água. Beber em doses de 30 ml duas vezes ao dia.
Gostaria de saber pois não posso nem passar perto desta árvore pois sou alérgica a ela o que faço neste caso e como termino com esta alergia e quais são os cuidados que devo ter.
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