segunda-feira, 22 de junho de 2009

CACAUEIRO


Theobroma cacao L.

Nome científico: Theobroma cacao L.

Família: Sterculiaceae.

Sinônimos botânicos: Theobroma leiocarpum Bernoulli, Theobroma pentagonum Bernoulli, Theobroma sphaerocarpum A. Chev.

Outros nomes populares: árvore-do-chocolate, cacau. Cocoa tree e chocolate tree (inglês), cacao (espanhol, francês, italiano).

Constituintes químicos: ácido acético, ácido ascórbico, ácido cítrico, ácido ferúlico, ácido fórmico, ácido isovalérico, ácido oxálico, alcalóides, alcuroma (óleo essencial), apigenina, arabinose, cafeína, ß-caroteno, campesterol, catequina, catecol, cumarina, dopamina, epicatechina, esculetina, estigmasterol, ergosterol, flobafeno, glicerina, glicerol, glucose, haematina, isovitexina, kaempferol, linalol, luteolina, manteiga (triglicerídeos dos ácidos esteáricos, oleíco, palmítico, láurico), matéria celulósica e orgânicas, pectina, quercitrina, rutina, sais minerais, ß-sitosterol, tanino, theobromina (3,7-dimetilxantina), a e ß-theosterol, vitaminas, vitexina.

Propriedades medicinais: antianginoso, anti-séptico, emoliente, excitante, tônico, vulnerário.

Algumas espécies do gênero: Theobroma.

Indicações:
- sementes: nefrites, bronquites, fraqueza, desânimo;
- folhas: certas dores da angina do peito.

Parte utilizada: sementes, folhas.

Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura consultada.

Modo de usar: sucos, sorvetes, geléias, como chocolate, condimento, aromatizante em confeitos, molhos, bebidas lácticas e licores; cosméticos (peles ressecadas), batons (lábios rachados e ressecados), cremes e ungüentos, cremes para unhas quebradiças e fracas, componente de protetores solares.
Uso interno: suco da polpa das sementes e infusão das folhas: angina, pressão alta (pó de cacau), nervos fracos, prisão de ventre;
Uso externo: pele com bolhas (manteiga de cacau).

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Cacau

HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.

Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.

Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.

A Arvore dos frutos de ouro

Cacaueiro

O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, que permanece até hoje.

Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.

O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto.

Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.

A Longa Viagem do Cacau

A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.

Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.

Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.

Riqueza Gerando Divisas

Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado – Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.

O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%.

O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.

Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país. No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.

CACAU E CHOCOLATE

O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.

Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.

Valor Energético do Chocolate

O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar. Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável. Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.

Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Gluciídios 56g Elementos Mineiras Vitaminas
Lipídeos 34g
Protídeos 6g Potássio 418 mg
Celulose 0,5g Magnésio 58g Vitamina B1 0,10
Água 1,1g Cálcio 216 mg Vitamina B2 0,35 mg
Calorias 550 Ferro 4mg Vitamina PP 0,80mg

USO MÚLTIPLO DO CACAU

Muito além do Chocolate

Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior.

Pesquisa dá Lucro

Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.

Semente Vale Ouro

O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.

A casca também tem uso

A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.

Um sabor exótico

O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.

De mãos dadas

Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "A retomada do Pólo Agroindustrial do Vale do Rio de Contas". A Aprosuco tem sede (em instalação) na própria região cacaueira, na cidade de Ipiaú.

Subprodutos Rendimentos

Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:

Cacau seco: 750 Kg
Semente fresca: 1.875 Kg
Mel de cacau: 200 litros
Geléia: 150 Kg
Vinagre: 180 litros
Destilado: 25 litros
Polpa: 300 a 400 litros
Suco congelado: 300 a 400 litros
Néctar: 600 a 800 litros
Geleiado: 200 a 300 litros

Fonte: www.ceplac.gov.br

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Cacau

Theobroma cacao, a princípio, pode parecer um nome um pouco estranho, mas não existe aquele que não adore comer um chocolate de vez em quando. Estamos falando do cacau, o principal componente do chocolate. Essa delícia foi criada a partir de uma frutinha muito usada por sacerdotes astecas. O cacau teria surgido da região no México, misturado a muita lenda. O deus asteca da Lua, “Quetzcoalt”, ofertou aos homens um presente roubado do país dos deuses para encher os mortais de energia e prazer. Esse presente era o cacau. Por estar tão atrelada à questão religiosa, a bebida feita do cacau só podia ser tomada em taças de ouro.

Mas essa frutinha não serve somente para fazer chocolate. Além do suco, é possível fabricar a partir do cacau geléias, destilados finos, fermentados, xaropes, sorvetes e doces. Além disso, alimentos para bovinos, suínos, aves e até peixes podem ser feitos a partir da casca do cacau, o que comprova a sua versatilidade.

No Brasil, a cacauicultura faz parte de nossa história, principalmente na região nordestina. O fruto criou uma civilização no sul da Bahia e, no começo de nossa colonização e até os dias de hoje, faz parte de uma identidade cultural. A importância do cacau é tão grande na Bahia que, em 1931, é criado o Instituto de Cacau da Bahia e em 1942, a Cooperativa Central dos Agricultores do Sul da Bahia.

Em um congresso da Sociedade Européia de Cardiologia, sediado em Amsterdã, na Holanda, um estudo concluiu que o chocolate pode ser um grande aliado do coração. Isso, devido ao seu principal componente, o cacau que possui substâncias chamadas flavonóides que ajudam a combater a oxidação da circulação sanguínea.

Fonte:UFGNet

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Cacau

HISTÓRIA DO CHOCOLATE

A origem do chocolate remonta a 1.500 A.C., segundo registram estudos que demonstram que a civilização Olmeca foi a primeira a aproveitar o fruto do cacaueiro.

Eles habitavam as terras baixas do Golfo do México. Evidências arqueológicas comprovam que pouco depois os Maias, Toltecas, a Aztecas também já utilizavam o cacau, a consideravam-no o alimento dos deuses.

Cacau

Nesta época o cacau era usado como uma bebida, geralmente acrescida de algum condimento. Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos.

Houve tempo também, na mesma época, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente. Eram usadas como meio de troca a referencial de valor.

Históricamente, foi Cristovam Colombo quem descobriu o cacau para a Europa, quando de sua quarta viagem ao Novo Mundo, por volta de 1502. Teria levado sementes de cacau para o rei Fernando II, sementes estas que passaram quase desapercebidas no meio de todas as outras riquezas que trouxe.

Em 1519, Hernando Cortez descobriu o cacau durante suas conquistas no México, mas os espanhóis não prezavam muito a bebida, achando-a fria, gordurosa a amarga. Porém logo perceberam o valor da semente como referencial de valor a moeda de troca. Em nome da coroa Espanhola começou plantações de cacau no México onde a " moeda" seria cultivada.

Em 1528, Cortez trouxe de volta para a Espanha cacau a as ferramentas necessárias para seu preparo. Com o passar do tempo, os espanhóis começaram a agregar açúcar a outros adoçantes a bebida, tornando-a menos amarga a mais palatável, portanto, ao gosto Europeu.

Estes passaram a tomar o líquido quente, e o chocolate quente começava cada vez mais a cair no gosto da elite espanhola. Também nesta época o cacau começou a ser feito em tabletes, que depois eram mais facilmente transformados em bebida.

Ao longo dos próximos 150 anos, a novidade foi se espalhando pelo resto da Europa, e seu use foi sendo difundido na França, Inglaterra, Alemanha, Itália, etc. Vários ingredientes continuavam sendo agregados ao chocolate liquido: leite, vinho, cerveja, açúcar, a especiarias.

Foi somente em 1755 que o cacau apareceu nos Estados Unidos.

Em 1795 os ingleses começaram a usar uma máquina a vapor para esmagar os grãos de cacau, a este invento deu início à fabricação de chocolate em maior escala.

Mas a verdadeira revolução do chocolate aconteceu cerca de 30 anos depois, quando os holandeses desenvolveram uma prensa hidráulica que pela primeira vez permitia a extração, de um lado, da manteiga de cacau, a do outro a torta, ou massa, de cacau. Esta última era pulverizada para se transformar em pó de cacau, que quando acrescido de sais alcalinos se tornava facilmente dissolúvel em água. Daí ao desenvolvimento de bebidas achocolatadas foi um passo rápido, a em seqüência a mistura com manteiga de cacau fez aparecer os primeiros tabletes de chocolate mais ou menos como os conhecemos hoje.

Em pouco tempo a Espanha, que tinha praticamente o monopólio do cacau, perdeu sua hegemonia para a Inglaterra, França, Holanda, etc.

THEOBROMA CACAU

Cacau

O cacaueiro ( " Theobroma cacau" theobroma, significando , em grego, alimento dos deuses } é uma árvore equatorial a tropical ( encontrasse numa faixa geográfica entre 20" latitude sul a 20'latitude norte ) que prefere altitudes entre 400 a 700 metros do nível do mar, a que se desenvolve melhor a sombra de árvores maiores. Precisa de chuvas regulares, solo profundo a fértil. É uma árvore frágil, delicada, sensível a extremos climáticos, a muito vulnerável à pragas a fungos. Sua altura atinge entre 5 e 10 metros na maturidade, a os primeiros frutos podem ser colhidos mais ou menos 5 anos após o plantio.

Cacau

A árvore se torna adulta aos 10 anos, e pode, em circunstâncias excepcionais, produzir até os 50 anos de idade. As flores pequenas brotam nos galhos e no tronco da árvore e precisam de 5 a 7 anos para se transformarem em frutos maduros. O tamanho da fruta madura varia entre 15 a 30 centímetros de comprimento por 8 a 13 de largura a ela tem formato ovalado.

Cada fruto contém entre 20 a 40 sementes envoltas numa polpa macia de cor marrom embranquecida. Quando da safra, o cacau é colhido, aberto, as sementes são separadas, fermentadas e secadas.

A fruta deve ser tratada imediatamente após sua colheita, para evitar o apodrecimento. Vinte a quatro horas após a abertura da fruta começa o processo de fermentação, cujo objetivo é livrar a semente de sua mucilagem, destruir o embrião (para evitar a germinação da semente) a provocar reações químicas a enzimáticas na pane interna das sementes. O processo de fermentação é feito em barcaças de madeira apropriadas, a dura entre 3 e 8 dias.

É uma etapa muito importante para se obter uma amêndoa de qualidade. Após a fermentação, o cacau ainda contem água demais, cerca de 60%, a esta água precisa ser removida.

Cacau

Na fase de secagem o cacau a espalhado ao sol a mexido regularmente para manter as sementes arejadas a não permitir a formação de bolor.

A secagem natural, ao sol, propicia um cacau de qualidade. E totalmente desaconselháveis (inclusive inaceitável ) a secagem artificial, tal como calor do fogo a lenha, pois deixa a amêndoa com cheiro de fumaça. Uma vez seco, o cacau é ensacado em sacas de 60 quilos cada e despachado para armazéns ou fábricas processadoras.

PROCESSAMENTO DE AMÊNDOAS

Cacau

Quando chegam as fábricas processadoras de cacau, as amêndoas passam por um rigoroso controle de qualidade. A operação de limpeza começa com a eliminação de impurezas ( 1.0 a 1.5% do peso total ), tais como fiapos das sacas, pedaços de galho, pedrinhas, areia, etc.

Isto é feito mecanicamente através de um sistema de escovas e peneiras. Limpas, as sementes são encaminhadas para a torrefação, cujo objetivo principal e o desenvolvimento do aroma. Também facilita a descascagem.

Este processo é totalmente automatizado a no fim dele as amêndoas passam por um resfriamento rápido para evitar a queima interna das sementes. No próximo estágio as amêndoas passam pela descascagem, onde as cascas são retiradas a eliminadas e sobra, finalmente, o NIB, ou seja, o cerne da semente limpo. Em seqüência os nibs são moídos quando passam por rolos de diversos tamanhos até se obter uma massa de partículas finas ( 20 a 30 microns ) chamada de pasta, massa, ou licor de cacau. Essa massa pode ter dois destinos diferentes: a fabricação de chocolate em pó ou a produção de chocolate. No caso do chocolate em pó, a massa passa por uma prensagem hidráulica ( 350 a 530 bars ), que resulta, de um lado a manteiga de cacau, e de outro uma torta de cacau.

Cacau

A manteiga de cacau, considerada o subproduto mais nobre ( e caro ) da prensagem, tem uma tonalidade amarelo/clara, a possui um odor comparável ao chocolate, com a vantagem de não se tornar rançoso a ter boas características de conservação. Tem também a qualidade organoléptica de passar do estado líquido ao estado sólido sem alterações na sua natureza física. Liqüidifica-se a cerca de 37 graus centígrados. A torta passa por mais um processo de moagem para se obter um pó fino de variadas granulações. Este pó pode ser alcalinizado para torná-lo mais solúvel.

CHOCOLATE

Na fabricação do chocolate é usada a massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau, e, possivelmente, leite. Todo fabricante tem, para cada um de seus produtos, uma formulação própria, onde a proporção dos ingredientes varia conforme o produto final. A fabricação de chocolate é composta de cinco etapas básicas: malaxação, refino, conching, tempera, a modelagem.

Na malaxação a massa de cacau a misturada com as outras matérias primas em uma masseira. A mistura a malaxada até obter-se uma massa homogênea.

No refino essa massa passa por moedores que reduzem as partículas da mesma a 15/ 20 microns.

Depois vem o conching, uma operação crucial pois da ao chocolate toda sua firmeza a suntuosidade. E uma operação demorada : pode durar de 12 horas até 5 dias.

Na próxima fase, a tempera, o chocolate é temperado para passar do estado líquido para o estado sólido, através de um processo de cristalização.

A última etapa e a modelagem, onde o chocolate a moldado a passa por um túnel de refrigeração ( 10/12 graus centígrados ). Na saída do túnel o chocolate é desmoldado.

Todo este processo a altamente delicado - qualquer descuido, principalmente na fase de conching a tempera pode ocasionar a perda de um lote.

O MERCADO DE CACAU

Nos últimos 50 anos a produção mundial de amêndoas de cacau passou de aproximadamente 800.000 toneladas métricas por ano para 3.000.000 de toneladas métricas por ano.

Atualmente a maior parte da produção provem do Oeste da África, onde quatro países ( Costa do Marfim, Gana, Camarões a Nigéria ) produzem 65 % do cacau no mundo. Destacam-se também a Indonésia e a Malásia.

O Brasil, que já foi o maior produtor do mundo ( 40% ), hoje produz apenas 4% do total. Hoje oito países respondem por 91 % da produção mundial de amêndoas.

Os maiores importadores de cacau são os Estados Unidos, Holanda, Alemanha, Inglaterra e França. Respondem juntos por mais de 60% das importações mundiais.

Em termos de consumo per capita destacam-se os países da CEE a os Estados Unidos.

Os preços do cacau vem sofrendo sucessivas perdas anuais, em função principalmente de seguidas safras recordes, especialmente na África. Há, hoje, um relativo equilíbrio entre demanda a oferta de cacau, a uma recuperação de preços, salvo desastres climáticos, parece improvável no curto/médio prazo. O consumo de chocolate cresce de forma vegetativa, a os ganhos de produtividade obtidos nas lavouras contribuem para a existência de significativos estoques físicos a safras normais em praticamente todos os países produtores.

Fonte: www.indeca.com.br

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Informação Nutricional do chocolate

Porção de 100 g (1 unidade)
Porção %VD(*)
Valor calórico 150Kcal 6
Carboidratos 22,0g 6
Proteínas 5,0g 10
Gorduras Totais 5,0g 6
Gorduras Saturadas 3,0g 12
Colesterol 15,0mg 5
Fibra alimentar 0g 0
Cálcio 150,0mg 19
Ferro 0 0
Sódio 78,0mg 3
Valores Diários de Referência com base em uma dieta de 2500 calorias.

O teor calórico dos chocolates

TIPO DE CHOCOLATE CALORIAS POR 100 GRAMAS

Amargo: 544 Kcal
Ao leite: 568 Kcal
Branco (tipo Galak): 530 Kcal
Com castanhas: 534 Kcal
Crocante(tipo Diamante Negro): 515 Kcal
Dietético: 540 Kcal

Propriedades do Chocolate

Todos os tipos de chocolate, principalmente, os que contêm leite, são uma fonte de proteínas vitais para o crescimento, recuperação e manutenção do corpo e do cálcio, essencial para a formação óssea, contração muscular, atividade enzimática e coagulação do sangue.

O chocolate puro contém menos gordura, grande quantidade de magnésio (essencial para liberação de energia para as células), ferro (essencial para a produção de glóbulos vermelhos), niacina (também envolvida na liberação de energia para as células) e menor valor calórico que o chocolate de leite e branco. O chocolate branco contém maior quantidade de cálcio, zinco, caroteno e vitamina B2 do que o puro.

Em geral, são alimentos altamente energéticos, pois possuem grande quantidade de gorduras saturadas e carboidratos. Por este motivo, deve ter baixo consumo por pessoas obesas e pessoas que tenham restrição de gorduras na alimentação.

Na sua composição encontra-se uma quantidade ínfima de cafeína e uma boa quantidade de teobromina, substâncias estimulantes que agem sobre o hipotálamo (glândula que controla o sistema nervoso central). A Teobramina existente no cacau oferece estímulos para o sistema neuromuscular, favorecendo as funções renais, cardíacas e alivia o cansaço intelectual.

Chocolate

A Feniletilamina, é uma substancia natural, produzida pelo cérebro humano, que tem a sua produção aumentada quando a pessoa está apaixonada. Esta substância também pode ser encontrada na pigmentação da amêndoa do cacau. Logo, com a ingestão do chocolate, as suas taxas no organismo humano aumentam, atuando como estimulante para o amor.

Quando consumido em grandes quantidades, pode provocar alterações emocionais. No início traz euforia e melhora o humor, depois vem a depressão e o organismo passa a sentir falta do alimento. Portanto, verificamos que o maior mal é o consumo em excesso. Com a devida moderação é possível desfrutar do prazer de comer chocolate sem trazer prejuízos ao organismo.

Algumas pessoas na maioria mulheres têm uma tendência a comer muito chocolate depois de abalos emocionais. Não existem explicações cientificas para este comportamento, no entanto psiquiatras supõem que os "chocólatras" são pessoas com problemas no mecanismo de regulagem de feniletilamina do corpo. Outros estudiosos atribuem os desejos por chocolate a mudanças hormonais, como as que ocorrem na puberdade ou no período pré-menstrual.

Além dos atuais efeitos antidepressivos que se afirma ter o chocolate, quem não fica com água na boca diante de uma sobremesa de chocolate? Uma coisa é certa, o chocolate é um alimento que promove uma sensação de sensualidade e prazer. Mas com o aviso de não se empanturrar, este alimento pode ser um excelente prelúdio para outros prazeres.
Chocolate suíço - Lindt

Há 120 anos, em Berna, na Suíça, o mestre confeiteiro Rodolphe Lindt procurava desenvolver uma massa de chocolate que fosse refinada e homogênea. Com muita dedicação e um pouco de sorte, ele conseguiu transformar o gosto arenoso e ligeiramente azedo de então no sabor delicado e cremoso que tanto amamos. O pioneirismo de Lindt contribuiu para que os chocolates suíços se transformassem nos mais famosos do mundo. Em 1889, Rudolph Sprüngli comprou de Rodolphe Lindt os segredos de fabricação dos chocolates mais cobiçados da época e formaram a Lindt & Sprüngli. Os chocolates Lindt são feitos com os mais puros grãos de cacau, combinados com os mais finos ingredientes, como frutas, castanhas nobres, bebidas e licores, além de cremes elaborados artesanalmente. O resultado final são barras de chocolate com textura e sabor únicos, apreciadas por conhecedores de todo o mundo. Para você, que tem paixão por chocolate, encante-se com essa indescritível suavidade que derrete na boca, numa atmosfera de sedução que se acentua com cada pedacinho degustado.

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Cacau

Nome científico

Theobroma cacao L.

Família

Sterculiaceae

Origem

Brasil - Região Amazônica

Planta do Cacau

Características da planta

Árvore que pode alcançar de 5 a 7 m de altura média. Os ramos apresentam dimorfismo, podendo apresentar crescimento vertical (tronco e ramos "chupões") ou crescimento oblíquo (ramos laterais). As folhas também apresentam esse dimorfismo correspondendo aos diferentes tipos de ramos que lhes deram origem. O fruto é uma baga indeiscente que apresenta um pericarpo carnoso e pode contar de 30 a 40 sementes, que estão envoltas por uma polpa mucilaginosa.

Características da flor

As flores aparentemente originam-se diretamente da casca; porém, na realidade, são formadas a partir de inflorescências muito pequenas, originadas das folhas. O termo "almofada floral" é comumente utilizado para se referir ao local em que as inflorescências aparecem. Cada almofada produz flores por muitos anos. Essas são pequenas (diâmetro de 0,5 a 1 cm), com pétalas de formato característico, coloração branca e apresentam interiormente duas linhas de coloração violeta.

Melhores variedades

Cultivares híbridos e progênies de clones selecionados:

Época de plantio

Sementes em viveiros : setembro - maio
Mudas no campo : o ano todo.

Espaçamento

3 ,5 x 2 ,5m.

Mudas necessárias

1.145/ hectare

Combate à erosão

Plantio em nível. Nas encostas.

Adubação

Na cova: 20 litros de esterco de curral ou 2kg de esterco de galinha; 1.000g de calcário dolomítico; 500g de superfosfato simples e 50g de cloreto de potássio.

Em cobertura: parcelada, no 1.º ano 100g de sulfato de amônio; 100g de superfosfato simples; 50 de cloreto de potássio.Aumentar as doses nos anos seguintes.

Tratos culturais

Capinas, desbrotas podas de formação e condução. As plantas novas necessitam de proteção contra o sol e o vento. As culturas intercalares são indispensáveis par atender a essas necessidades durante os primeiros anos de cultivo.

Combate à moléstias e pragas

Proteger as plantas, nos primeiros anos, contra o ataque de formigas. Os insetos daninhos são facilmente controlados com inseticidas fosforados. Pulverizar fungicidas cúpricos para controlar a incidência de enfermidades.

Época de colheita

Praticamente o ano todo.

Produção normal

1.500kg/ha de semente secas.

Observações

Cultura indicada para região de clima tropical. As sementes devem ser plantadas logo após a abertura dos frutos, a 1cm de profundidade. As colheitas iniciam após o 2º ano.

Cultivo

Clima

Árvore originária de clima tropical, quente e úmido, com temperatura média entre 21º e 28ºC, com chuvas bem distribuídas durante todo o ano, sem longos períodos secos.

Solo

Prefere solos férteis, profundos, bem drenados e não expostos ao vento sul.

Canais para o escoamento do excesso de águas pluviais são abertos nas áreas de plantio. As mudas, criadas à parte em sementeiras, entre o sexto e o oitavo mês são transplantadas para o local definitivo. A proteção contra os ventos e um bom sombreamento - fornecido por bananeiras ou por árvores de porte maior que o cacaueiro - são de grande importância para o sucesso do cultivo.

Para facilitar a colheita, costuma-se podá-lo quando passa de quatro metros.

O cacaueiro pode viver mais de cem anos; aos três começa a frutificar; a partir do oitavo ano produz abundantemente e geralmente, até os trinta mantém uma produção satisfatória.

O Cultivo Perfeito

Além da indiscútivel importância econômica, o cacau tem um grande valor ecológico. Cultivado racionalmente, em condições semelhantes às da floresta, seu "habitat" natural, com um sombreamento permanente de árvores de maior porte, o cacaueiro protege o solo dos efeitos da erosão. Sem prejudicar o ambiente ecológico existente, suas plantações substituem a floresta original, preservando a heterogeneidade. Sob este ponto de vista, o cacaueiro é muito diferente de outros cultivos brasileiros que se transformaram em lavouras itinerantes, deixando por onde passam grandes áreas de terras esgotadas e improdutivas. O cacaueiro, embora mais exigente quanto às condições de clima e solo, é uma árvore que devolve à terra boa parte daquilo que dela retira.

Ao contrário das lavouras de cana-de-açúcar e café, as de cacau não dão origem a paisagens contínuas e homogêneas. As constantes quedas e renovação de folhas durante o ano, proporcionam a formação de um verdadeiro "tapete" constituído de matéria orgânica, abrigando uma infinidade de micro flora e fauna.

Uso Medicinal

Na Colômbia a infusão das folhas é usada como tônico cardíaco, em outros lugares como diurético. Os índios Karijanas usam as sementes torradas, fervidas no líquido que sai da mandioca (manipoera) para tratamento de problemas do couro cabeludo (eczema). Os índios mexicanos aplicam o óleo das sementes em feridas e na Venezuela ele é usado nos casos de queimaduras, perebas, lábios rachados, feridas nos seios e genitais e irritações retais.

Os índios da tribo San Blas, utilizam o cozimento da polpa do fruto verde para ajudar no parto.

O cozimento da entrecasca é usado para tratamento de infecções da pele.

Na indústria farmacêutica, a manteiga de cacau é utilizada como um dos melhores meios para confecção de óvulos vaginais, supositórios e de produtos cosméticos. A indústria química utiliza as sementes do cacau para a extração de Teobromina, que tem ação vasodilatadora e diurética.

Uso Nutricional

A polpa de cor branca que envolve as sementes é de sabor agridoce. É usada no preparo de geléias, refrescos e sucos. Submetida à fermentação produz o vinho de cacau, vinagre e álcool de boa qualidade. O capilé, bebida produzida na região amazônica, é um xarope caseiro muito agradável que, guardado em garrafas fechadas, pode durar por muito tempo.

O chocolate comercial é obtido pela fermentação espontânea das sementes livres da maior parte da polpa. É neste período que se desenvolve o aroma e a cor. Depois são postos a secar e torrados em temperatura inferior a 40ºC. O cacau seco é de cor avermelhada pela oxidação de cacodonina, que é um glicosídeo. O chocolate é produzido pela mistura de massa de cacau com açúcar, leite ou nozes, a quantidade de açúcar usado pode chegar a 50%.

O valor nutricional do chocolate depende dos ingredientes adicionados à massa de cacau, em geral é um produto que fornece um elevado percentual de calorias e gorduras. O pó de cacau contém menor proporção de gorduras saturadas, sendo melhor consumir o cacau que o chocolate.

Embora o chocolate seja um alimento altamente energético, deve ser usado com precauções pelas pessoas que têm tendência para azia, pois a presença de teobromina relaxa o esfinter do estômago, permitindo a subida do ácido gástrico para o esôfago, causando azia.

As lactantes, especialmente nos primeiros meses de vida o bebê, teriam que diminuir a ingestão de chocolate, principalmente porque leites adicionados no chocolate podem possuir proteínas prejudiciais ao bebê. Alimentos como chocolate, ovos, peixes e nozes podem causar crizes repentinas de asma.

Pessoas com síndrome de cólon irritável devem evitar o consumo de chocolate - entre outros alimentos - pois ele aumenta a dor intestinal. O chocolate, pela sua riqueza em arginina, pode desencadear crise de herpes facial ou herpes zoster, e pelo seu conteúdo em cafeína, é contra indicado na doença benigna fibrocística de mama.

Em geral, o chocolate, por ser uma fonte de gordura saturada e calorias, dever ser consumido com precaução por pessoas obesas, com hipercolesterolemia (colesterol alto). Comer chocolate, de vez em quando, é gostoso, dá energia. O que não se deve fazer, é consumir permanente e em grande quantidade.

Para que os elementos de sua composição já estejam totalmente elaborados, os frutos do cacaueiro são colhidos bem maduros. Após a colheita, por dois ou três dias, os frutos ficam em repouso. Em seguida são partidos, e as sementes, após extraídas e selecionadas, vão para cochos de fermentação, pelo período de quatro a sete dias, durante os quais são resolvidos diariamente para a homogeneização das sementes. É quando perdem o gosto amargo e soltam um agradável aroma de chocolate. A secagem pode durar até dez dias, caso seja feita com a utilização de luz solar nas barcaças, ou apenas 24 horas, se forem utilizados secadores artificiais.

Na grande maioria das fazendas, o produto final do cacau é a semente seca com um teor de umidade em torno de 7%.

No início, só se atribuía importância ao cacau por sua transformação em chocolate. Mais tarde, foram descobertas as propriedades alimentícias e terapêuticas, fazendo do cacau matéria-prima das indústrias alimentícia e farmacêutica.

Ao contrário de outros produtos como o café, o açúcar e o milho, que podem ser consumidos isoladamente, o chocolate é resultado, principalmente, de uma mistura de massa e manteiga de cacau com açúcar e leite.

Valor Nutritivo do Cacau
Substâncias
Cacau (Pasta)
Cacau (Pó)

Cacau (Pó) Desengordurado

Calorias
612,0
365,1
407,0
Glicídeos (g)
9,5
18,0
43,0
Proteínas (g)
30,0
21,0
25,0
Lipídeos (g)
45,0
23,24
15,0
O Cacau em pó apresenta ainda
Cálcio 92,0 mg
Ferro 2,70 mg
Fósforo 455,0 mg
Vitamina C 1,0 mg

Composição Química

As sementes fornecem 45 a 55% de uma gordura branca com sabor doce e agradável chamada "Manteiga de Cacau", que rança com facilidade. Esta gordura é rica em ácidos graxos saturados: Ácido Esteárico (30-35%), Palmítico (24-30%), Mirístico (2-3%), Oléico (30-40%), Linoléico (2-4%). Os constituintes predominantes da gordura são 77% de glicerol di-saturados monoinsaturados: 52% de, b palmito-óleo estearina; 19% de b óleo-di-estearina e 6% de b óleo-di-palmitina. Possui ainda 21% de gorduras mono-saturados di-insaturados: 9% b palmito-di-oléico, 12% de estearo-di-oleina. As sementes fermentadas e trituradas possuem 1-2% de bases puricas, especialmente teobromina e pequenas quantidades de cafeína; substâncias de natureza tônica 5-8%, L-epicatequina, leucocautocianidinas, flavonóides e vários ácidos aromáticos, pequenas quantidades de açúcares, mussilagem, pectinas, amido, esteróides, ácidos graxos, substâncias protéicas 0.1 a 12%, vitaminas do grupo B (tiamina, lactoflavina, piridoxina, pantotenato de cálcio, nicotinamida, ácido fólico, B12), traços de vitamina D2 e óleo essencial.

Fonte: www.agrov.com



2 comentários:

  1. O cacaueiro da região do extremo sul da Bahia necescita de assisdtencia tecnica melhorada para obter sucesso.

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  2. Com a clonagem de material melhorado poderse-á com conseguir sucesso, entretanto, isso através de anos de trabalho tecnico cientifico.

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