domingo, 20 de setembro de 2009

Equinacea


Equinacea

Descrição
A Equinácea é um gênero de plantas originária da América do Norte, desde o sul do Canadá até a zona central dos Estados Unidos, sendo atualmente cultivada na Europa. A espécie mais cultivada e estudada é a Echinacea purpurea. Suas flores são geralmente da cor rosa púrpura, e com menos freqüência, amarelas ou brancas. Por tolerar várias condições climáticas e se multiplicar rapidamente, a Equinácea é utilizada também como planta ornamental em jardins.

Indicações
Como planta medicinal, o uso mais comum da Equinácea é para melhorar o sistema imunológico, prevenção e combate a gripe e resfriado. Suas raízes também são utilizadas para tratar queimaduras e ferimentos devido a sua ação antibacteriana. Índios nativos americanos tinham conhecimento dos poderes medicinais dessa planta e usavam a Equinácea para tratar todo tipo de picadas de insetos, inclusive para tratamento mordidas de cobras venenosas usando uma infusão de Equinácea. Os nativos americanos também fumavam a planta para aliviar a dor de cabeça e mastigavam sua raíz para combater a dor de dente. Outros usos da Equinácea incluem tratamento e prevenção de infecções respiratórias.

Nome em inglês: Echinacea


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Os índios americanos foram, provavelmente, os primeiros a usar a equinácea, uma planta herbácea originária da América do Norte. Usavam-na sobretudo para cicatrizar feridas e para picadas de serpentes. Hoje em dia, embora os seus usos sejam sobretudo outros, a equinácea é cada vez mais usada pelos ocidentais. A raiz da echinacea purpurea é essencialmente usada em produtos medicinais, sendo conhecida pelas suas propriedades de combate a gripes e constipações.

A Echinacea é um género botânico pertencente à família Asteraceae, constituído por nove espécies, sendo a echinacea purpurea a mais usada a nível medicinal. A planta é arbustiva, chegando a atingir cerca de 60 cm de altura. As suas folhas são lanceoladas, grosseiras e opostas. As flores apresentam-se com pétalas brancas ou rosadas e o núcleo amarelo. O termo “equinácea” deriva do grego que significa ouriço-cacheiro, devido ao aspecto do cone central da flor.

Os constituintes químicos da equinácea são o ácido caféico, ácido chicórico, polialcanos, polissacarídeos, tusselagina, acetato de bornil, alcamídeos, borneol, cariofileno, cinarina, equinacosídeo, isotussilagina.


Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, publicada na revista científica The Lancet Infectious Diseases, o consumo da equinácea pode reduzir em 58% as hipóteses de desenvolver constipações. O mesmo estudo, dirigido por Craig Coleman, indica ainda que a equinácea reduziria também o tempo de duração das constipações.

A equinácea é, pois, tradicionalmente utilizada em situações de gripes, constipações, rinites e sinusites, uma vez que estimula as defesas naturais do organismo. No entanto, o seu efeito é, sobretudo, preventivo.

Tem ainda propriedades protectoras do aparelho respiratório. É útil em casos de convalescença, sobretudo nos casos de infecções causadas por bactérias e vírus. É também usada em afecções cutâneas e herpes. Como a planta é capaz de aumentar a capacidade de resposta do sistema imunológico, é aconselhada para todos os tipos de infecções virais, bacterianas e por fungos, pois proporciona maior produção de anticorpos e glóbulos brancos.

A equinácea pode ainda favorecer a regeneração do tecido conjuntivo e da cicatrização. Como tal pode ser útil em casos de feridas, queimaduras e acne. É também referida como sendo anti-inflamatória e como tendo propriedades antibióticas.

Encontra-se à venda sob a forma de infusão, cápsulas, xarope e tintura, e pode ser encontrada em lojas de produtos naturais e parafarmácias.

A equinácea é, geralmente, mais eficaz em forma de tintura (tomar 15 a 20 gotas, diluídas em água ou sumo, uma ou duas vezes por dia). As tinturas administradas a crianças têm de ser muito diluídas, e deve usar-se metade da dose recomendada aos adultos. Não é aconselhada a grávidas, pessoas com problemas gástricos ou com doenças auto-imunes.

Por ser uma planta sobre a qual a Fitoterapia ainda não descobriu todas as suas características, por precaução e para um uso eficaz da equinácea, recomenda-se que seja tomada apenas durante dez dias seguidos, podendo repetir-se o tratamento mensalmente, se necessário.



Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/Article-532-Equin%25E1cea.html

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