O gênero Phyllanthus é composto por várias espécies, muitas das quais apresentando propriedades similares e sendo conhecidas pelos mesmos nomes populares. Essa erva apresenta uma extrema capacidade de adaptação, podendo suportar locais muito adversos, na maioria das vezes com baixo nível de umidade e nutrientes.
Rose Aielo Blanco é jornalista e editora do www.jardimdeflores.com.br
Descrição
A Quebra-Pedra é uma planta que pode ser facilmente encontrada em regiões de clima tropical, em áreas próximas à costa, de pequeno porte, atingindo cerca de 50 cm de altura. Suas flores são pequenas e numerosas de coloração amarelo-esverdeado. Há muito tempo vem sendo utilizada pela medicina popular da Índia. Pode ser problemática e invasiva em áreas de cultivo e fazendas.
Indicações
Como o nome popular indica, a Quebra-Pedra é utilizada para tratamento de cálculos renais(pedra nos rins) devido à ação relaxante muscular que ajuda a eliminar esses cálculos. Também pode ajudar na prevenção do aparecimento de pedras nos rins. A Quebra-Pedra também possui propriedades diuréticas, analgésicas, anti-infecciosa e pode ser útil em casos de disenteria. Pesquisas recentes estudam o uso da Quebra-Pedra como agente anti-viral para casos de hepatite B.
Nome em inglês: Stone-breaker
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Nome científico: Phyllanthus niruri L.
Parte usada Toda a planta
Propriedades terapêuticas: Diurética, aperiente, analgésica, relaxante muscular, anti-infecciosa
Indicações terapêuticas: Cálculos renais (pedra nos rins), estômago, cistite,
Preparo e dosagem:
Infusão: 1 xícara de cafezinho da planta fresca picada em 1/2 litro de água, tomar 1 xíc. de chá 6 vezes ao dia (uso geral).
Decocção: 2 plantas inteiras em 1/2 litro de água, tomar várias vezes ao dia, suspender por duas semanas o uso do decocto após 10 dias de uso contínuo (relaxamento dos uréteres).
Toxicologia: abortiva e purgativa em dosagens acima das normais.
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Quebra-Pedra
Originário das Américas Latina, do Norte e do Sul, o q u e b r a - p e d r a , P h y l l a n t h u s s p . (EUPHORBIACEAE) é uma das espécies i n t e g r a n t e s d o p r o j e t o " Pr o d u ç ã o , processamento e comercialização de ervas medicinais, condimentares e aromáticas", coordenado pela Embrapa Transferência de Tecnologia - Escritório de Negócios de Campinas (SP), a qual está sendo cultivada e multiplicada nas unidades demonstrativas da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS), Embrapa Semi-Árido (Petrolina, PE) e nos Escritórios de Negócios de Dourados (MS), Canoinhas (SC) e Petrolina (PE). Esse projeto contempla também o treinamento de técnicos e a qualificação de pequenos agricultores e seus familiares na produção e manipulação de ervas, fundamentadas em boas práticas agrícolas.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Planta herbácea de 10 a 50 cm de altura, com caule ereto, fino e ramoso; folhas pequenas e ovais; flores pequenas, curto-pediceladas nos dois eixos, femininas com glândulas coimplantadas na base e masculinas com glândulas livres e orbiculadas; os frutos são verdes e pequenos.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Flavonóides, filantina, filocrisina, filavina, cineol, cimol, linalol, sacililato de metila, securimina, filatidina e ácido salicílico.
FORMA DE PROPAGAÇÃO
Sementes
CULTIVO
Espaçamento de 20 x 30 cm entre plantas. Cultivada em qualquer tipo de solo rico em matéria orgânica, com preferência por locais úmidos. Recomenda-se uma adubação com esterco de curral bem curtido, esterco de galinha ou composto orgânico, quando necessário.
COLHEITA E BENEFICIAMENTO
A planta inteira pode ser colhida e submetida à secagem, separando-se as raízes.
REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA PRODUÇÃO DE SUCESSO
Utilizar sementes e material propagativo de boa qualidade e de origem conhecida: com identidade botânica (nome científico) e bom estado fitossanitário
O plantio deve ser realizado em solos livres de contaminações (metais pesados, resíduos químicos e coliformes)
Focar a produção em plantas adaptadas ao clima e solo da região
É importante dimensionar a área de produção segundo a mão-de-obra disponível, uma vez que a atividade requer um trabalho intenso
O cultivo deve ser preferencialmente orgânico: sem aplicação de agrotóxicos, com rotação de culturas, diversificação de espécies, adubação orgânica e verde, controle natural de pragas e doenças
A água de irrigação deve ser limpa e de boa qualidade
A qualidade do produto é dependente dos teores das subs tâncias de interes se, sendo fundamentais os cuidados no manejo e colheita das plantas, assim como no beneficiamento e armazenamento da matéria prima
Além dos equipamentos de cultivo usuais, é necessária uma unidade de secagem e armazenamento adequada para o tipo de produção
O mercado é bastante específico, sendo importante a integração entre produtor e comprador, evitando um número excessivo de intermediários, além da comercialização conjunta de vários agricultores, por meio de cooperativas ou grupos
REFERÊNCIAS
CORRÊA JÚNIOR, C.; MING, L. C.; SCHEFFER, M. C. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. 2 ed. Jaboticabal, SP: FUNEP,1994, 162p: il.
FERRI, M. G.; MENEZES, N. L. de; MONTEIRO-SCANAVACCA, W. R. Glossário Ilustrado de Botânica. 1 ed. São Paulo, SP: NOBEL, 1981, 197p, il.
LOW, T.; RODD, T.; BERESFORD, R. Segredos e virtudes das plantas medicinais: um guia com centenas de plantas nativas e exóticas e seus poderes curativos. Reader´s Digest Livros. Rio de janeiro, RJ. 1994, 416p. il.
SARTÓRIO, M. L.; TRINDADE, C.; RESENDE, P.; MACHADO, J. R. Cultivo de plantas medicinais. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000, 260p: il
Fonte: www.campinas.snt.embrapa.br
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Caracteristicas
Erva rasteira, de folhas pequenas verdes-azuladas, muito popular em todo Brasil. Cresce em solos duros. Seu nome se deve ao fato de ser usada nos casos de pedras nos rins. Possui ação analgésica e relaxante muscular.
Observação
abortiva e purgativa em dosagens acima das normais.
Utilidades
Excelente diurético e elimina cálculos renais. Ácido úrico, anúria, ascite, artrite, beriberi, colecistite, derrame (AVC), diabete, urétra.
Forma de Uso
Planta inteira com raiz.
Fonte: www.useplanta.com.br
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Nome popular: Quebra-pedra, Arrebenta-pedra, Erva-pomba, Quebra-pedra-branco
Nome científico: Phyllanthus niruri L.
Família: Euphorbiaceae
Origem: Região tropical.
Propriedades
Diurética (faz urinar), aperiente (abre o apetite), analgésica, relaxante muscular, anti-infecciosa.
Características
Erva ruderal, anual, de 40 a 80 cm de altura, que possui flores e frutos diminutos nas axilas da folhas. Cresce principalmente na estação chuvosa em todo tipo de solo, sendo comum aparecer nas fendas das calçadas, terrenos baldios, quintais e jardins, em todos os estados brasileiros.
O nome quebra-pedra se refere a várias outras espécies semelhantes do mesmo gênero.
Parte usada
Toda a planta.
Usos
Seu uso em medicina popular é referido de longa data na literatura etnofarmacológica, de forma unânime como remédio para os rins, a fim de eliminar pedras dos rins e para urinar mais.
Estudos demonstram que sua administração promove relaxamento dos ureteres, que aliado a uma ação analgésica, facilita a descida dos cálculos, geralmente sem dor nem sangramento, aumentando também a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico. Esses resultados justificam seu suo popular para tratamento das pedras nos rins (litíase renal) e, provavelmente, no reumatismo gotoso e outras afecções caracterizadas por taxas elevadas de ácido úrico.
Não se sabe se a atividade da planta resulta de um único princípio ativo ou do conjunto de várias substâncias ativas (complexo fitoterápico).
Forma de uso / dosagem indicada
Prepara-se o chá por fervura durante 10 minutos, de 30 a 40 g da planta fresca, ou 10 a 20 g da planta seca para 1 litro de água. O cozimento (decocto) filtrado pode ser conservado em geladeira até o dia seguinte. Toma-se uma xícara de cada vez, 3 vezes ao dia.
Observação
Devido ao potencial tóxico dos alcalóides, não devemos ultrapassar as dosagens recomendadas. É conveniente, no uso prolongado, interrompermos por uma semana o uso do chá a cada 3 semanas.
Referências bibliográficas
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.
Fonte: www.cultivando.com.br
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Nome Cientifico
Phyllanthus niruri L. (EUPHORBIACEAE)
Planta herbácea, anual,ereta, esverdeada, ramulos peniformes de folhas alternas, ovaladas glabras, flores solitárias, esverdeadas, nas axilares dos folíolos. Comum na America Tropical.
Princípio Ativo
Filantina, filalvina, cineol, cimol, linalol, salicilato de metila, securimina, filantidina, ácido salicilico.
Partes Usadas
Toda a planta.
Uso Popular
O chá da planta é diurético, anti-infeccioso das vias urinárias.
JAPANÁ ROXA
Nome Cientifico
Eupatorium triplinerrve vahl (COMPOSITAE - ASTERACEA)
Planta herbácea de caule ferrugineo, folhas inteiras, opostas, lanceoladas, flores violáceas, dispostas em capítulos terminais. É comum na Amazônia.
Princípio Ativo
Ácido slicilico, inulina, euparina, rinderina, eupatorina, equinatina, felandreno e borneol.
Partes Usadas
Folhas.
Uso Popular
O chá das folhas é tônico digestivo, cicatrizante de úlceras gastricas, sudorífico e carminativo.
PARIRI OU CRAJIRÚ
Nome Cientifico
Arrabidaea chica Verlot (BIGNONIACEA).
Planta arbustiva escandente, de ramos sub-tetragonos, folhas compostas, trifolioladas, de fólios oblongo-lanceoladas, flores campanuladas, róseo-lilacinas, em paniculas terminais. É comum na Amazônia.
Princípio Ativo
Ácido anisico, carajurina, taninos, ferro assimilável e cianocobalamina.
Partes Usadas
Folhas.
Uso Popular
O chá das folhas em D.N. é adstrigente, serve para diarréias, anemia, leucemia e lavagem de feridas.
"Cravo de Defunto" - TAGETES PATULA
Planta originária do México, que é popular pelo cheiro forte que exala. No passado, diz-se que os ingleses da Era Vitoriana acreditavam que podiam acertar os seus relógios pela hora em que o cravo de defunto abria e fechava suas pétalas. Outros acreditavam que essa planta lamentava diariamente a partida do Sol - momento em que suas pétalas são forçadas a se fechar.Daí o fato de o cravo de defunto simbolizar o luto.
Fonte: portalamazonia.locaweb.com.br
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O gênero Phyllanthus é composto por várias espécies, muitas das quais apresentando propriedades similares e sendo conhecidas pelos mesmos nomes populares. Essa erva apresenta uma extrema capacidade de adaptação, podendo suportar locais muito adversos, na maioria das vezes com baixo nível de umidade e nutrientes.
É comum se alastrarem nas rachaduras e frestas dos muros e calçadas: quem observa pode pensar, que foram elas que provocaram as rachaduras para poder brotar. É justamente por essa característica e também por ser eficaz na eliminação de cálculos renais que surgiu o nome popular "quebra-pedra" (em espanhol, é conhecida como "chanca piedra").
A medicina popular brasileira utiliza amplamente esta planta, não só no tratamento de problemas relacionados ao aparelho urinário, mas também como auxiliar no combate a problemas estomacais.
O nome Phyllanthus vem do grego phyllon (folha) e anthos (flor), em referência às flores produzidas em ramos que se assemelham a folhas compostas. A maior parte do gênero é de origem paleotropical, com cerca de 200 espécies distribuídas pelas Américas, principalmente Brasil e Caribe. Cerca de onze espécies atingem latitudes temperadas, mas não são encontradas na Europa e na costa pacífica do continente americano. No Brasil, as espécies mais conhecidas e chamadas popularmente de quebra-pedra, arrebenta-pedra ou erva-pombinha são as Phyllanthus niruri L., Phyllanthus amarus Schum. & Thonn e Phyllanthus tenellus Roxb. Müll. Arg., reconhecidas popularmente por suas propriedades diuréticas, sendo utilizadas na eliminação de cálculos renais. Recentes pesquisas descobriram em várias espécies do gênero uma atividade anti-viral, com possíveis aplicações no tratamento da Hepatite-B e câncer.
A espécie mais facilmente encontrada no Brasil - e também a mais utilizada - é a Phyllanthus niruri. O uso praticamente se restringe à medicina popular, uma vez que quase não são vistas espécies deste gênero utilizadas como ornamentais.
Ela não quebra...
Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. Pelo menos é isso que foi comprovado no estudo realizado pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A pesquisa constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal. Durante dois anos o Phyllantus niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal". O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A planta como ela é...
A quebra-pedra (Phyllantus niruri) é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verde e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
Por se tratar de uma planta rústica, seu cultivo é muito fácil. Ela se dá melhor em locais à meia-sombra, sem muita luz solar direta. Não é muito exigente quanto ao tipo de solo, mas é recomendável que este tenda mais para o arenoso do que para o argiloso. A planta responde bem à adubação orgânica e não suporta solo encharcado, por isso, no cultivo em vasos ou jardineiras é preciso ter muito cuidado com o excesso de água.
Sensacional esta plantinha rústica, não é mesmo? Mas, lamentavelmente, há um registro sobre a quebra-pedra que não nos permite comemorar: usada pelos nossos índios para tratar problemas hepáticos e renais, ela foi patenteada por uma empresa americana para a fabricação de medicamento para hepatite B.
Fonte: www.jardimdeflores.com.br
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Phyllanthus niruri L.
Família: Euphorbiaceae
Nomes vulgares
Erva-pombinha, arrebenta-pedra, quebra-pedra-branca e saxifraga.
Constituintes
Sementes
Ácido linoléico, ácido linolênico, ácido ricinoléico.
Folhas
Compostos fenólicos, vitamina C, ligninas, triterpenóides.
Parte aérea
Flavonóides, quercitrina, quercetina, rutina, astragalina, nirurina, fisetina-4-0 glicosídeo, triacontanal, triacontanol e hipofilantina.
Raízes
Derivados flavônicos, triterpenóides e esteróide estradiol.
Ação
Diurética, antibacteriana, hipoglicemiante, antiespamódica, hepatoprotetora, anticancerígena, litolítica, colagoga.
Propriedades
Em estudos realizados em cultura de hepatócitos de ratos, algumas substâncias (encontradas principalmente na parte aérea) mostraram ação protetora contra substâncias citotóxicas. Em ensaios especiais, mostrou-se que é ativo contra o vírus da hepatite B ("in vitro" e "in vivo"). Possui a virtude de dissolver cálculos renais, impedindo a contração do ureter e promovendo sua desobstrução.
Indicações
Eliminação de cálculos renais, nefrites, cistites, pielites, hepatite do tipo "B" e hidropisia.
Contra indicações
Gravidez
Fonte: www.ruralnet.com.br
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Descrição
A Quebra-Pedra é uma planta que pode ser facilmente encontrada em regiões de clima tropical, em áreas próximas à costa, de pequeno porte, atingindo cerca de 50 cm de altura. Suas flores são pequenas e numerosas de coloração amarelo-esverdeado. Há muito tempo vem sendo utilizada pela medicina popular da Índia. Pode ser problemática e invasiva em áreas de cultivo e fazendas.
Indicações
Como o nome popular indica, a Quebra-Pedra é utilizada para tratamento de cálculos renais(pedra nos rins) devido à ação relaxante muscular que ajuda a eliminar esses cálculos. Também pode ajudar na prevenção do aparecimento de pedras nos rins.
A Quebra-Pedra também possui propriedades diuréticas, analgésicas, anti-infecciosa e pode ser útil em casos de disenteria.
Pesquisas recentes estudam o uso da Quebra-Pedra como agente anti-viral para casos de hepatite B.
Nome em inglês
Stone-breaker
Fonte: www.fitoterapicos.info
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A quebra-pedra (Phyllantus niruni) inibe a formação de cálculos renais e facilita sua expulsão
O chá de quebra-pedra é usado pela medicina popular no tratamento de cálculo renal, mas não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los. A constatação foi realizada pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Como explica a pesquisadora, a urina é uma solução composta por ânions, cátions e moléculas. "É fundamental que exista equilíbrio entre as forças que se dirigem para a cristalização e solubilização dessas substâncias", esclarece. "Se ocorre saturação é formado um cristal, que servirá como núcleo para crescimento do cálculo."
Os cálculos renais, que podem se formar nos rins e na bexiga, apresentam uma parte mineral (geralmente oxalato de cálcio) à qual aderem íons e macromoléculas orgânicas -- sobretudo proteínas, lipídeos e glicosaminoglicanos. Existem ainda cálculos constituídos por fosfato de cálcio, ácido úrico e cistina.
A formação dos cálculos ocorre pela adesão de pequenas partículas minerais às paredes do túbulo renal, um canal fino que constitui cada néfron -- as unidades funcionais de excreção do rim. "Depois que essas partículas aderem aos túbulos, passam a ser absorvidas pelas células renais", a pesquisadora observa. Quando grandes, os cristais podem provocar a morte das células renais; já os menores passam algum tempo no interior das células e são liberados de volta no túbulo renal, onde são agregados a moléculas orgânicas e passam a constituir os cálculos.
A pesquisa conduzida por Freitas constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal.
Durante dois anos o P. niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. "Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos", a química esclarece. "Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal." O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A comprovação da eficácia do chá pode representar uma alternativa aos atuais tratamentos indicados para retirada de cálculos, como cirurgias e ondas de choque. A pesquisadora adverte, no entanto, que ainda não foi determinada a dosagem ideal para ingestão do fitoterápico.
Raquel Aguiar
Fonte: cienciahoje.uol.com.br
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Quebra-Pedra. Phyllanthus niruri.
O termo quebra-pedra é a designação comum a várias plantas do gênero Phyllanthus, da família das euforbiáceas, comummente utilizada em chás caseiros para dissolver cálculos.
O termo pode ainda remeter mais especificamente ao subarbusto Phyllanthus acutifolius de até 70 cm, com raízes utilizadas contra a icterícia, possuidor de folhas verde-escuras, azuladas na página inferior, flores hermafroditas e frutos capsulares, nativo do Brasil, encontrada praticamente em todas as regiões e muito utilizado para dissolver cálculos dos rins e da bexiga.
Fonte: pt.wikipedia.org
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