quinta-feira, 4 de junho de 2009

Alamanda




Também chamada de alamanda-de-flor-grande, essa é uma planta trepadeira vigorosa, com folhas brilhantes verde-escuras, ovais ou com o comprimento maior do que a largura, dispostas em verticilos, ou seja, ao redor de um eixo.





O fruto da Alamanda é uma cápsula que se abre em duas válvulas e contém algumas sementes. Suas flores não são muito grandes, mas são em grande quantidade, e se apresentam na forma de sino. A coloração destas flores é geralmente amarela ou alaranjada, mas pode chegar a tonalidades lilases e rosas.



Para o plantio, a Alamanda precisa de um solo rico em matéria orgânica e, ao plantar as estacas, é conveniente envolver o vaso com um plástico que deve ser bem fechado para evitar que a planta murche.

Essa é uma planta nativa do Brasil que se desenvolve em quase todo o País, necessitando de maiores cuidados no Sul, onde o período em que dão flores fica reduzido e é mais difícil resistir ao frio. Dá Flores o ano inteiro. É cultivada sob luz intensa e tolera temperatura de 7º C. a 30º C. Quando plantada em vasos com a finalidade de decorar interiores, recomenda-se que seja colocada em locais bem próximos a janela. Propaga-se por meio de estaquia e galhos, neste caso é preferível a utilização de galhos mais velhos.

A Alamanda é muito usada em paisagismo, mas também são procuradas como flores de corte. Outra característica da planta diz respeito as suas propriedades medicinais, pois é usada como: antitérmico, antitussígeno, laxante, purgativo, vermífugo, entre outras formas. Para essas finalidades são usadas: suas flores, suas folhas, o seu látex e a sua raiz. Suas flores são tóxicas e exigem cuidados adequados com relação às crianças e aos cães.

Representa alegria em casa, harmonia familiar, amor fraterno, atenção, amor espiritual e é apropriada para presentear os amantes ou para mudar a alma das casas. É indicada para situações de alegria e de recordações.

ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE FLORES DE ALAMANDA.

Todas as partes da Alamanda são tóxicas, inclusive o seu látex resinoso. Se essa planta for ingerida, pode causar distúrbios gastrintestinais, náuseas, cólicas abdominais, vômitos e diarréia. O tratamento é basicamente feito através de lavagem gástrica que deve ser feita com muito cuidado por causa das suas propriedades cáusticas.


Nome científico: Allamanda cathartica L.

Família: Apocynaceae.

Sinônimos botânicos: Allamanda cathartica ‘grandiflora’ Aubl., Allamanda cathartica var. grandiflora (Aubl.) Bailey & C.P. Raffill., Allamanda cathartica var. Hendersonii (Bull. Ex Dombrain) L.H. Bailey & Raffill, Allamanda cathartica ‘williensi’ Hort., Allamanda grandiflora Lam., Allamanda hendersonii Bull ex Dombrain, Allamanda latifolia Presl.

Outros nomes populares: alamanda-de-flor-grande, alamanda-de-flor-grande-amarela, buiussu (Belém), camendará, cipó-de-leite, comandara, comandau, dedal-de-dama, orélia, orélia-grandiflora, purga-de-quatro-pataca, quatro-pataca, quatro-pataca-amarela, santa-maria (Amazonas), sete-pataca; common allamanda, yellow allamanda (inglês); monette jaune, orélie de guyane, grelie, liane à lait; (francês); canário e cantiva (espanhol).

Constituintes químicos: glicosídeo cardiotóxico.

Propriedades medicinais: antitérmico, antitussígena, catártica, emética, hidragoga, laxante, purgativa, vermífuga.

Indicações: afecção do baço, cólica, cólica dos pintores, febre, intoxicação saturnina, piolho, sarna, tosse, vermes intestinais.

Parte utilizada: folhas, flores, látex, raiz.

Contra-indicações/cuidados: toda a planta é tóxica principalmente o látex.
A ingestão em excesso e/ou intoxicação causam: náuseas, cãimbras de estômago, cólicas, desidratação, diarréia, dores abdominais, elevação da temperatura, erupção da pele, irritação nas mucosas, perda de potássio, sede, vômitos, Em alguns casos: choques provocados pela perda de líquido no organismo. Neste caso, levar imediatamente ao hospital. Em caso de ingestão de pequenas quantidades da folha, um bochecho com leite ou outro tipo de antiácido pode combater seus efeitos.

Modo de usar:

Uso externo:
- infusão das folhas provoca vômito e tem propriedades purgativas: vermes intestinais.
- colocar na água para erradicar larvas de mosquito e pernilongos (carapanã);
- decocção de 10 g de casca, flor ou raiz para cada litro de água: banhos contra sarna e piolho.

Uso interno: Somente sob prescrição e acompanhamento médico.
- o chá do látex resinoso que goteja por toda a planta e altamente venenoso. Medicinalmente é catártico e purgativo (em dose mínima) e emético violento (em dose mais elevada). Sua decocção, juntamente com a casca, é purgante hidragogo, contra os tumores do fígado e determinados vermes intestinais. Em dose ainda maior, atua como perigoso vomitivo, causando diarréia.
- flores e raízes: moléstias do baço. Seu suco é benéfico nos casos de intoxicação por chumbo.

2 comentários:

  1. Quero saber sobre a flor drac como é plantada.

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  2. Ola,tenho em casa uma panta em um vaso,que possui folhas roxas pequenas e em forma de coracao,suas flores sao pequeninas e amarelas,enfim muito linda e charmosa,porem nao sei o nome de tal planta,alguem do blog poderia me ajudar?

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