sábado, 6 de junho de 2009

ALFAZEMA


Lavandula Officinalis

Descrição - Conhecida como Lavanda, é um arbusto de flores azul-violetas, com cheiro penetrante e aromático. Propaga-se por estacas. Também conhecida lavanda, lavande, lavândula, echter lavandel (alemão), espigolina (espanhol), lavande (francês), lavender (inglês), lavanda vera, spigo, fior di spigo (italiano), flores spicae (latim).

Indicações -abatimento, abscessos, acne, amenorréia, anúria, apoplexia, artrite, asfixia, asma, atonia dos nervos encéfalo-raquidianos, baço, bronquite, catarro, cefalalgia, congestão linfática, contusão, depressão, dermatites, desmaio, dispepsia flatulenta, doença respiratória (asma, bronquite, catarro, gripe), dores reumáticas, eczemas, enjôo, enxaqueca, epilepsia, espasmo, estômago, feridas, fígado, fraqueza cardíaca, gases, gota, gripe, inapetência, limpa/amacia/acalma a pele, insônia, leucorréia, náuseas, nervosismo, neurose cardíaca, paralisia, pediculose, perturbação gástrica, picada de inseto, problemas menstruais, pressão alta, problemas circulatórios, psoríase, queimadura, resfriado, reumatismo, síncopes, sinusite, tensão nervosa e muscular, tinha, tosse, vertigem.

Propriedades : analgésica, antianêmica, antiasmática, anticonvulsiva, antidepressiva, antiemética, antiespasmódica, antiinflamatória, antileucorréica, antimicrobiana, antiperspirante, anti-reumática, anti-séptica, aromática, aromatizante do cabelo, béquica, calmante suave, calmante dos nervos, carminativa, cicatrizante, colagoga, descongestionante, desodorante, diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante da circulação periférica, estimulante mental, excitante do sistema nervoso, hipnagoga, indutora do sono, oftálmica, parasiticida capilar, peitoral, purificante, refrescante, relaxante muscular, repelente de insetos, rubefasciente, sedativa, sudorífica, tônica capilar, tônica do estômago, tônica dos nervos, vermífuga.

Dosagem - O chá das flores é muito usado no combate à dor de cabeça e nevralgias. É indicada ainda nos casos de insônia, bronquite crônica, asma brônquica, astenia, vertigens, cólicas, flatulência, dispepsia, inapetência e nervosismo. O chá de alfazema, alivia problemas digestivos e de mau hálito.

Princípios Ativos: Taninos, cumarina, princípio amargo, saponinas e óleo volátil (linalol), com o perfume característico de alfazema.

Modo de Usar :

a) infuso ou decocção:
- 1%, de 5 a 20 ml/dia;
- 2 a 4 g/litro de água;
- 8 g da planta/litro d'água ou 1 colher das de sopa de folhas picadas em ½ litro d'água. Tomar 1 xícara das de chá 3 a 4 vezes ao dia;
- 10 g ou 2 colheres de folhas secas picadas em ½ litro. Tomar 1 xícara 2 vezes ao dia;
- 3 a 5 g da flor seca em uma xícara de água fervente, 3 a 4 vezes ao dia: excitação nervosa, laringite, nevralgias e como diurético;
b) infusão:
- colocar em 1 xícara de água fervendo 5 g de flores de alfazema, Deixar por 5 minutos adoça com mel e beber, repetir a dose 4 vezes ao dia;
- fazer uma mistura de 30 g de flores de alfazema, 10 g de camomila, 5 g de hipérico, 5 g de lúpulo e 5 g de raízes de valeriana. Colocar 5 g da mistura em uma xícara e verter água fervente. Deixar esfriar e filtrar. Tomar antes de deitar: excitação nervosa;
- fazer uma mistura de 20 g de flores de alfazema, 60 g de flores de primavera e 20 g de flores de camomila. Colocar 5 g dessa mistura em uma xícara de água fervente. Deixar esfriar e filtrar. Beber em seguida. Repetir a dose duas ou três vezes ao dia: nevralgias;
c) decocção: 60 g de flores de alfazema em 1 litro de água, por 2 minutos, filtrar e beber de 4 a 6 xícaras por dia: asma;
d) alcolatura: 10 g em 2 litros de álcool neutro ou de cereais (antisséptico e cicatrizante). Em fricções, atua sobre o reumatismo;
e) extrato fluido: 0,5 a 2 ml/dia;
f) tintura: 1 a 10 ml/dia;
g) maceração: 50 g de flores em 1 litro de água, por 15 dias. Filtrar. Para contusões: passar no local um pouco do líquido, para aliviar as dores e desinflamar;
h) óleo:
- pingar algumas gotas sobre as têmporas e pulsos para aliviar o cansaço;
- dissolver algumas gotas em água e beber após as refeições: má digestão;
i) compressas: 30 g de flores em 1 litro de água: ação ligeiramente revulsiva;
j) essência de alfazema: colocar um punhado de flores frescas de alfazema em 750 g de azeite e deixar macerar por 20 dias. Filtrar em tecido de linho. Para aliviar cansaço, pingar algumas gotas desse óleo sobre um torrão de açúcar, dissolvendo-o lentamente na boca e pingar algumas gotas sobre as têmporas e os pulsos;

Toxicologia : Em doses altas pode ser depresiva do sistema nervoso, causando sonolência.



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Nome científico: Lavandula officinalis Chaix & Kitt.
Família: Labiatae
Sinonímia popular: Lavanda
Parte usada: Flores

Alfazema

Propriedades terapêuticas

  • anti-séptico
  • tônico
  • antiespasmódico
  • calmante
  • digestivo
  • antibacteriana
  • carminativa
  • revulsiva

Princípios ativos

Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina

Indicações terapêuticas

  • reumatismo
  • nevralgias
  • hemicrania
  • excitação nervosa
  • insônia
  • vertigens
  • contusões
  • feridas
  • inapetência
  • má digestão
  • asma
  • coqueluche
  • faringite
  • laringite
  • depressão
  • cistites
  • enxaquecas
  • bronquite
  • corrimento vaginal
  • prurido vaginal
  • sarna
  • piolho

Informações complementares

Variedades utilizadas

Lavandula angustifólia Mill, Lavandula officinalis Chaix, Lavandula spica L., Lavandula Vera DC., Lavandula vulgaris Lam.

Nome em outros idiomas

  • Alemão (lavendel)
  • Inglês (lavender)
  • Francês (Lavende)
  • Italiano (lavanda)

Propriedades terapêuticas

Anti-séptico, tônico do sistema nervoso, antiespasmódico, calmante dos nervos, digestiva, antibacteriana, carminativa, favorece o fluxo biliar. Para o uso externo:ligeiramente revulsivo, sendo empregada no reumatismo.

Usos medicinais

Nevralgias, hemicrania, excitação nervosa,insônia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite e laringite.

Dosagem indicada

Asma, bronquite, tosse, catarro, gripes, sinusites, tensão nervosa, depressão, insônia, vertigens, cistites, enxaquecas: coloque 2 colheres de flores em 1 xícara de álcool de cereais a 60%.Deixe em maceração por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluída em um pouco de água, 2 vezes ao dia. Pode também adicionar este preparado à água de banho.Faça banho de imersão por 20 minutos.

Asma, bronquite, tosses, catarro e gripes:

Decocção

Ferver por 2 minutos, em um litro de água, 60g de sumidades floridas de alfazema. Filtrar e beber o líquido de 4 a 6 xícaras ao dia.

Infusão

Colocar em infusão, por 5 minutos, 5 g de flores de alfazema em uma xícara de água fervente. Adoçar com mel e beber. Repetir a dose 4 vezes ao dia.

Cansaço

Óleo de alfazema

Em um recipiente, colocar 3 quartos de litro de um bom azeite e um punhado de flores frescas de alfazema. Fechar bem o recipiente e colocá-lo em um lugar fresco onde deve ser deixado por cerca de 20 dias. Filtrar o óleo sobre um tecido de linho. Pingar algumas gotas do óleo sobre um torrão de açúcar e deixar derreter lentamente na boca.

Também algumas gotas de essência de alfazema sobre as têmporas e pulsos dará um grande alivio àquele que se sente cansado por excesso de trabalho ou por uma vigília prolongada.

Contusões

Alcoolato de alfazema: colocar em infusão, por 15 dias, 50 g de flores de alfazema em 1 litro de álcool. Filtrar o líquido e colocá-lo em um vidro provido de tampa em esmeril. Contra as contusões, friccionar suavemente com um pouco de líquido para aliviar as dores e fazer desaparecer a inflamação.

Fricções

Verter na palma da mão algumas gotas de essência de alfazema e friccionar a região contundida. A essência de alfazema encontra-se à venda em farmácias especializadas.

Diurético

Colocar por cinco minutos 5g de flores de alfazema em uma xícara de água fervente. Filtrar e beber 3 xícaras ao dia.

Estômago(má digestão)

Óleo de alfazema, vide cansaço. Pingar algumas gotas do óleo de alfazema em um dedo de água ou um torrão de açúcar para tomar após a refeição.

Alcoolato de alfazema, vide contusões. No álcool empregado para uso interno, certificar-se ser álcool de cereais, próprio para consumo. Antes de cada refeição, beber dois dedos de água na qual foram diluídas alguma gotas de alcoolato de alfazema.

Excitação nervosa

Infusão

Em uma xícara de água quente, colocar em infusão uma pitada da mistura obtida com: 30 de flores de alfazema, 10g de camomila, 5g de hipérico, 5g de lúpulo, 5g de raiz de valeriana. Filtrar o líquido e beber antes de deitar-se.

Inalação

Em uma tigela com água fervente e esfumaçante colocar algumas gotas de essência de alfazema, colocar a cabeça sobre o recipiente, tendo à testa uma toalha. Aspirar profundamente os vapores.

Faringite

Decocção

Ferver por dois minutos 40g de flores de alfazema em 1 litro de água.

Filtrar o líquido ainda morno. Tomar de 4 a 6 xícaras ao dia.

Feridas

Desinfetante

A falta de um desinfetante alcoólico pode ser suprida, momentaneamente, com alguma gotas de essência de alfazema vertidas sobre a ferida.

Hemicrania,vertigens

Ver cansaço.Tomar seis ou sete gotas muitas vezes ao dia. Contra as vertigens, algumas gotas em pouca água.

Insônia

Alcoolato de alfazema

Ver contusões. Pingar algumas gotas de alcoolato em um torrão de açúcar e deixar derreter na boca.

Decocção

Ferver uma pitada de alfazema em uma xícara de água. Filtrar,adoçar e beber antes de deitar-se.

Infusão

Ver excitação nervosa. Uma ou duas xícaras antes de deitar-se.

Laringite,coqueluche e tosse

Infusão

Colocar 50g de flores de alfazema em um litro de água fervendo. Filtrar e beber de 4 a 5 xícaras, adoçadas com mel, durante o dia.

Nevralgia

Óleo de alfazema

Ver cansaço. Algumas gotas de óleo sobre um torrão de açúcar. Deixar derreter na boca.

Infusão

Misturar as seguintes ervas: 20g de flores de alfazema,60 g de flores de prímula medicinal e 20g de flores de camomila. Colocar 5g desta mistura em uma xícara de água fervente e deixar repousar por meia hora. Filtrar e beber em seguida. A dose deve ser repetida de 2 a 3 vezes ao dia.

Corrimento vaginal,prurido vaginal,sarna,piolho

Coloque 2 colheres(sopa) de flores em 1 xícara (chá) de vinagre branco. Deixe em maceração por 3 dias e coe. No caso de pruridos e corrimento vaginal,adicione 2 colheres(sopa) à água de banho. Faça banho de assento 1 vez ao dia. Para piolhos aplique no couro cabeludo, com ligeira massagem, deixando agir por 2 horas. Em seguida enxágüe e passe o pente fino. Para sarnas, aplique com um chumaço de algodão.

Escaras de decúbito, queimaduras, picadas de inseto, afecções da pele(eczemas,dermatites e psoríases):

Em 1 xícara(chá) coloque 2 colheres (sopa) de flores e adicione óleo de cozinha. Leve ao fogo, em banho-maria, por 1 hora. Espere amornar e coe. Aplique nos locais afetados, com um chumaço de algodão, de 2 a 3 vezes ao dia.

Alfazema

Contra-indicações

Seu uso dentro das doses preconizadas não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino.

Uso culinário

Conta-se como curiosidade que uma rainha inglesa gostava de conservas condimentadas com alfazema. Pode-se também fazer um vinagre de alfazema, macerando-se alguns caules da alfazema em vinagre branco por 3 semanas. No Marrocos suas flores são usadas numa mistura de especiarias em pratos finos.

Para empregos caseiros

Água de colônia anti-séptica

Deixar macerar, por vinte dias, 60g de sumidades floridas de alfazema em 1 litro de álcool de cereais a 60º. Filtrar e conservar a água-de-colônia em vidro fechado. Além de ser utilizada para fricções sobre o corpo, após o banho, serve também para desinfetar as mãos e banhar as têmporas e as narinas após ter-se estado próximo a um doente atingido por uma moléstia infecciosa, ou quando se está cansado e acalorado.

Água de alfazema n° 1

Misturar os seguintes ingredientes: 200g de álcool a 80º,10g de essência de alfazema,1 g de essência de cravo, 2g de essência de citronela, 5g de essência de bergamota. Deixar em maceração por vinte dias, filtrando em seguida e conservando o líquido em garrafa.

Água de alfazema nº 2

Misturar os seguintes: 1 litro de álcool a 80º, 8g de essência de alfazema, 5g de essência de cedro, 8g de essência de bergamota, 3g de essência de benjoim, 15g de alcoolato de melissa. Após vinte dias,filtrar o líquido e conservá-lo em garrafa.

Banho perfumado

Misturar 150g de bicarbonato de sódio, 100g de ácido tartárico, 25g de amido de banho, 100g de óleo de amêndoa, 10g de essência de alfazema, 5g de essência de bergamota. Misturar todos os ingredientes e conservar a pasta em um vidro. Usar uma colherinha para cada banho.

Saquinhos perfumados para a roupa branca

Misturar todos os ingredientes após tê-los triturados até reduzi-los a p: 25g de sementes de lírio germânico, 30g de pétalas de rosa secas, 7 g de canela, 10g de cravo. Distribuir a mistura em saquinhos e colocar em gavetas, no meio da roupa, ou pendurar nos armários.

Sais aromáticos de alfazema

Escolher um vidro com tampa esmerilhada, preenchendo-o com carbonato de amônia em grãos. Adicionar depois uma solução composta de 3 gotas de essência de rosas, 2 gotas de essência de cravo, 1 gota de essência de canela, 3 gotas de essência de bergamota. A solução deve preencher os interstícios entre as paredes do vidro e os grãos de sal.

Fonte: ci-67.ciagri.usp.br

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Nomes Populares: Alfazema, lavanda, lavândula, nardo, espicanardo
Nome Científico: Lavandula angustifolia / família Labiadas

Alfazema

Alfazema ou Lavanda Medicinal

Diurética, expectorante, sedativa, antiinflamatória, sudorífica, antiespasmódica, anti-séptica, cicatrizante e colagoga.

Infusão para dores de cabeça e acalma os nervos. Alivia falta de urina, doenças de baço, cãimbras, gota, inapetência, insolação, fraqueza, vômitos, hipocondria,falta de regras, insolação, vômitos. Bom para digestão, dores reumáticas, tosses e resfriados, cistites e inflamações das vias urinárias, facilita a produção e eliminação da bile, combate enxaqueca. Gargarejo com decoção das flores alivia a dor de dente.

Infuso

5 gs de flores em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia, entre refeições.

Macerado

10 gs em 100 ml de azeite, por 4 semanas ou em banho maria por uma hora e deixe macerar no mínimo 7 dias. Tomar 5 gotas como no infuso.

Cosmética

Fazer uma água tônica para acelerar a substituição das células nas peles sensíveis e como anti-séptica contra acne. Agente de limpeza e tônico para todos os tipos de pele. Recomendável para peles com acne.

Uma decocção de sumo de pepino com lavanda dá uma boa loção de pele.

Utilização

Uso caseiro

Fazer com a flor saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. O infuso das flores esfregado no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outros parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do seu cheiro, poutpourris com lavanda afastam os insetos.

Uso culinário

Flor para aromatizar compotas

Uso mágico

Na África as flores e folhas são usadas contra maus-tratos maritais. Significa universalmente pureza, castidade, longevidade, felicidade. Dormir sobre ramos de lavanda abranda a depressão.

Aromaterapia

O óleo essencial é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça,insônia, problemas inflamatórios, brotoeja, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas. Também é eficaz para restaurar a circulação dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insônia.

Efeitos colaterais

Evitar uso prolongado.Torna-se excitante se usada em dose tóxica.É planta inadequada à água de chimarrão pelo gosto canforado da infusão.

Origem

Cresce principalmente nas regiões quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do globo. Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade. Batizada de nardus pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates.A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância de alfazema.

Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o nome deriva do latim lavare (lavar). Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luva de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema. Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os ferimentos; seu óleo vem sendo testado em bandagens cirúrgicas.

Características e Cultivo

Subarbusto perene, de 30 a 60 cms de altura,muito ramificado. Folhas opostas, estreitas, verde acinzentadas, com 2 a 5 cms de comprimento. Flores em espigas, que vão do branco, azuis, brancas ou róseas. O caule é quadrado, tornando-se lenhoso a partir do segundo ano, quando deve ser replantada.Cresce bem em solos arenosos e cálcareos. Prefere locais ensolarados e bem drenados, protegidos do vento.

Outras espécies

MLavandula officinalis, L. spica, L. lanata, L.a. Vera, L.dentata, L. stoechas Rosmaninho, L. a. Nana alba

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

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Alfazema

Aspectos Agronômicos

A propagação pode ser feita com estacas de 10 a 20cm no outono ou primavera; ou seu plantio pode ser feito por intermédio das sementes. Prefere locais com exposição ao sol, para evitar doenças provocadas por fungos. O solo deve ser bem arejado, arenoso e com cálcio.

Depois da floração, a planta deverá ser podada, para favorecer seu crescimento. A colheita deve ser feita logo que as flores desabrochem.

Parte Utilizada

Sumidades floridas.

Constituintes Químicos

  • Princípios amargos.
  • Cumarina (herniarina).
  • Óleo essencial (0,5 a 3%) constituindo de: linalol, acetado de linalina, gerniol, cineol, limoneno, sesquiterpenos.
  • Capronato, valerianato e brutirato de linalilo, apineno valeriânico, etilamilcetona normal.
  • Taninos (5 a 12%).
  • Aldeídos.
  • Cetonas.

Origem

Europa (regiões montanhosas e países do mediterrâneo).

Aspectos Históricos

O seu perfume fresco e limpo era aditivo de banho preferido pelos gregos e romanos, e o seu nome deriva do latino lavare (lavar).

Era muito popularizada, tanto por repelir os insetos como pela duradoura fragrância.

A alfazema também era usada para disfarçar os cheiros de casa e ruas fedorentas. Contava-se que a peste não chegava aos fabricantes de luvas de Grasse, que a usavam para perfumar o couro, e estas histórias levaram outras pessoas a andarem com alfazema.

Há muito que é utilizada na medicina. O herbanário Gerard, por exemplo, aconselhava os que tinham uma leve enxaqueca ou o cérebro enevoado a banharem as têmporas com alfazema.

As suas propriedades curativas são hoje obtidas, sobretudo, a partir do óleo essencial, contido nas glândulas oleosas e brilhantes implantadas entre minúsculos pêlos, em forma de estrela, que colorem as folhas e os caules.

Um tal de Sir. Smith fala de uma tintura alcoólica criada “para aqueles que querem deliciar –se com um trago da bebida, sob aparência de tomarem um simples remédio”.

Uso Fitoterápico

Tem ação

Antiespasmódica, carminativa, anti – séptica, cicatrizante, estimulante da circulação periférica, repelente de insetos, antidepressiva, sedativa, anti – reumática, antiasmática, diurética, diaforética, colagoga, sudorífica, aromática, rubefasciente, anticonvulsiva, analgésica, desodorante, refrescante, purificante.

É indicada na medicina popular como calmante suave, no combate à tosse , ou em casos de perturbação gástrica. (cicatrizada pela flatulência)
Indicado também para o tratamento de doenças respiratórias como asma, bronquite, catarro e gripe, além de sinusite, enxaqueca, depressão, tensão nervosa, insônia, inapetência, vertigens, dermatites, eczemas, abcessos, pediculose, psoríase, queimaduras, leucorréia e para aliviar picadas de insetos.

Fitocosmética

Como linimento nas dores do reumatismo, para diminuir inchaços, como purificante para peles acnéicas e em xampus para cabelos oleosos.
Os principais usos são como aromatizante e em perfumaria.

Farmacologia

Age sobre os brônquios, sendo um anti – séptico respiratório eficaz no tratamento da tosse.

O óleo essencial age sobre o mesencéfalo estimulando-o através do nervo alfativo, o que confere uma ação calmante.

Externamente os óleos essenciais possuem ação anti-séptica, estimulante da circulação periférica e refrescante.

Riscos

Seu uso em doses elevadas pode causar sonolência.

Dose Utilizada

Uso Interno

Infusão

3 a 5g da flor seca em uma xícara de água fervente, 3 a 4 vezes ao dia, no tratamento da excitação nervosa, laringite, nevralgias e como diurético.

Decocto

Ferver 50g de flores secas em 1 litro de água por 2 minutos. Beber 4 a 6 xícaras ao dia no tratamento de asma.

Uso Externo

Alcoolato

50g de flores secas em 1 litro de água. Friccionar suavemente o local afetado com um pouco deste liquido.

Óleo de Alfazema

Pingar algumas gotas sobre as têmporas e pulsos para aliviar o cansaço. Dissolvendo algumas gotas em água auxilia na má digestão, quando ingerido após as refeições.

Compressas

Com ação ligeiramente revulsiva, 30g de flores em 1 litro de água.

Fitocosmético

Óleo essencial: tônicos até 3%.

Produtos para banho, xampus, sabonetes, géis de banho, máscaras faciais, loções, óleos para rosto: até 10%.

Óleo essencial é muito usado em perfumaria, na confecção de águas de lavanda e colônias.

Aromaterapia

Queimar na brasa um composto de sementes, folhas e flores. Friccione como um incenso.

Bibliografia

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Martins,E.R.; Castro,D.M.; Castellani,D.C.; Dias,J.E. Plantas Medicinais. Viçosa: UFV, 2000, p.74-75.
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Balbach, A. As Plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ªedição, 1993, p.43-46.
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Fonte: www.unilavras.edu.br

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