Cassia occidentalis L.
Nome científico: Cassia occidentalis L. Família: Fabaceae.
Sinônimo botânico: Cassia caroliniana Walter, Cassia ciliata Raf., Cassia falcata L., Cassia foetida Pers., Cassia frutescens Mill., Cassia geminiflora Schrank, Cassia linearis Michx., Cassia longisiliqua L. F., Cassia obliquifolia Schrank, Cassia planisiliqua L., Cassia sophera L., Ditremexa occidentalis (L.) Britton & Rose ex Britton & P. Wilson, Senna occidentalis (L.) Link, Senna occidentalis (L.) Roxb, Senna occidentalis (L.) Lrwin et Barn., Cassia macradenia Collad, Cassia occidentalis var. Aristata Collad.
Outros nomes populares: balambala, café-negro, folha-do-pajé, fedegoso-verdadeiro, ibixuma, lava-prato, mangerioba, mamangá, mata-pasto, maioba, pajamarioba, pereriaba, taracurú; coffee senna (inglês), casse puante (francês).
Constituintes químicos: antraquinonas, aloe-emodina, antrona, aurantiobtusina, criso-obtusina, ácido crisofânico, crisofanol, crisoeriol, emodina, kaempferol-3-soforosídeo, ácido lignocérico, ácido linoléico, manitol, ácido oléico, ácido palmítico, reína, obtusina, obsutsifolina, rubrofusarina, sitosterol.
Propriedades medicinais: analgésica, antianêmica (semente), antiasmática, antibacteriana, antídoto de venenos, antiespasmódica, antifúngica, anti-hepatotóxica, anti-herpética, antiinflamatória, antimalárica, anti-reumática, anti-séptica, antivirótica, carminativa, colagoga, depurativa, desobstruentes (raiz), diaforética, diurética, emenagoga, estomáquica, febrífuga, hepatoprotetora, hepatotônico, inseticida, laxante, oftálmica, purgativa, sarnicida, sudorífera, tônica, vermífuga (raiz).
Indicações: anemia, bronquite, cicatrização, coqueluche, complicações menstruais, contusão, distensão muscular, dor, dor de cabeça, dores gastrointestinais, doenças hepáticas, doenças venéreas, eczemas, epilepsia, erisipela, erupções cutâneas, febre, febre biliosa, ferida, fígado, fungo, gases, hepatite, hemorróidas, impaludismo, impigens, inflamação, inflamações uterinas, malária sementes tostadas), nevralgias, paludismo, porrigem (afecção cutânea), picada de escorpião, queimaduras (suco), reumatismo, sarampo, sarna, torção muscular, tuberculose, vermes.
Parte utilizada: cascas, folhas, sementes, raízes.
Contra-indicações/cuidados: pode provocar aborto; as sementes não devem ser ingeridas cruas, por serem tóxicas.
A ingestão das sementes cruas pode provocar degeneração dos tecidos do fígado, do coração e do pulmão.
Modo de usar:
- grãos torrados como sucedâneo do café;
- as folhas jovens e os brotos: como tempero em alguns países;
- cataplasma das folhas;
- infusão das folhas;
- decocção: ferver por 30 minutos, em ½ litro de água, 10 g de casca. Coar e beber 2 xícaras de chá ao dia (febres intermitentes);
- pó da raiz: moer 3 raízes até obter pó fino. Ferver, coar e tomar em jejum (verminose e amarelão);
- pó da semente: juntar 5 g de sementes em pó em 1 copo de água. Ferver. Coar e tomar em jejum, pela manhã (prisão de ventre).
Nome científico: Cassia alata L.
Família: Fabaceae.
Sinônimo botânico: Senna alata (L.) Roxb., Cassia alata var. perennis Pamp., Cassia alata var. rumphiana DC., Cassia bracteata L. f., Cassia herpetica Jacq., Herpetica alata (L.) Raf.
Outros nomes populares: alcapulco, fedegosão, mangerioba-do-pará, mangerioba-grande, mata-pasto-grande, dartrial; candle bush; candelabra bush, roman candle tree, emperor’s candlesticks, ringworm bush (Austrália).
Constituintes químicos: princípios antraquinônicos. As flores são ricas em flavonóides e vitamina "C".
Propriedades medicinais: amargo, diurético, febrífugo, laxante.
Indicações: anemia, blenorragia, congestão do fígado, dispepsia, febre, febre tifóide, fígado, gonorréia, hemorróida, herpes, impingem, infecção, malária, pano branco, tratamento e prevenção da erisipela, sarna.
Parte utilizada: folhas, inflorescências, raízes.
Contra-indicações/cuidados: usar com cautela, sob recomendação médica, pois doses elevadas podem provocar nefrite aguda que pode ser fatal, em função das antraquinonas, especialmente em lambedores e xaropes caseiros feitos com as folhas.
Efeitos colaterais: o uso prolongado ou em altas doses pode entoxicar os rins.
Modo de usar: brotos recém colhidos atritados sobre a pele: infestação da pele por bactérias e fungos, impingens, panos-brancos, herpes, sarna e outras afecções da pele, uma vez por dia, por uma semana;
- refresco de uma inflorescência em 200 ml de água com açucar, batido no liquidificador. Beber duas vezes por dia: hemorróidas;
- decocção das raízes: forte ação purgativa, emenagoga e antifebril.
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