Descrição
Jurubeba é uma pequena árvore de porte arbustivo, atingindo até 3 metros de altura. Encontra-se distribuída nas regiões de clima tropical do continente americano. Possui folhas verdes de tonalidade mais escura na face superior que é coberta por pêlos. Seus frutos são pequenos, cor amarela, agrupados em cachos. Suas flores são lilás ou brancas. Considerada uma planta invasora, devido à sua facilidade de colonização dos mais variados tipos de ambientes.
Indicações
A Jurubeba é utilizada na medicina popular para tratar de problemas do fígado, má digestão, falta de apetite, flatulência, azia, problemas de digestão em geral. O chá de Jurubeba é um popular remédio caseiro para curar a ressaca.
Maceração: 4 gs de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria; também consumida sob forma de vinhos, bastando para tanto deixar macerar no vinho branco.
Infusão: 2 col de sopa de folhas ou flores ou fruots picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia.
Uso mágico: Usado em poções afrodisíacas.
Efeitos colaterais: Como a planta apresenta alcalóides e esteróides, recomenda-se evitar seu uso prolongado.
Nomes Populares
Jubeba, juribebe, jupeba, jurubeba verdadeira, jurupeba-altera, jurubebinha, juripeba.
Nome Científico
Solanum paniculatum L. / Família : Solanáceas
Planeta
Júpiter
Origem
As propriedades medicinais da alcaçuz são conhecidas há mais de 3000 anos. Egípcios e gregos o apreciavam pelo sabor suave e calmante.Arbusto que cresce sobretudo na Europa Meridional e na Ásia Menor.
Partes usadas
Raízes, folhas e frutos
Características e Cultivo
Arbustivas, perenes, com caules e ramos espinhosos. Folhas sinuadas tomentosas, verde escuras na face superior, verde-claras na inferior, apresentando espinhos no pecíolo e nervura mediana muito saliente. Inflorescências cimosas e de flores azuis (Solanum paniculatum L) ou brancas ( (Solanum variabile Mart). O fruto é uma baga esférica, amarelada, presa a um pedúnculo comprido.Dá em cachos. Reprodução por sementes e vegetativamente por rizomas. Solos semi-arenosos e ácidos.
Nome científico
Solanum paniculatum L.
Família
Solanaceae
Sinonímia popular
Jurubeba-verdadeira, jupeba, juribeba, jurupeba, gerobeba, joá-manso.
Parte usada
Raizes, folhas e frutos.
Propriedades terapêuticas
Tônica, desobstruente, digestiva.
Princípios ativos
Esteróides, saponinas, glicosídeos e alcalóides.
Indicações terapêuticas
Febre, hidropsia, doenças do fígado, diabetes, tumores do útero e abdomen, anemias, inflamações do baço, problemas de bexiga, ressaca.
Espécies aqui comentadas
- Solanum paniculatum
- Solanum fastigiatum
- Solanum asperolanatum
- Solanum variabile
Descrição
Jurubeba é uma pequena árvore da família das Solanaceae, cresce a 3 metros em altura, podendo chegar a 5 metros, comum no norte de Brasil e outras partes tropicais de América do Sul.
Existem dois tipos de jurubeba: macho e fêmea.
Os usos indígenas de jurubeba são muito mal documentados, mas seu uso em medicamentos brasileiros foi bem descrito.
Jurubeba é listado como uma droga oficial na Pharmacopea Brasileira como um produto específico para anemia e para desordens de fígado e digestivas. Em 1965, Dr. G. L. Cruz escreveu que "as raízes, folhas e frutas são usadas como um tônico e descongestionante. Estimula as funções digestivas e reduz a inchação do fígado e baço. É um remédio para hepatites crônicas, febre de intermites, tumores uterinos e hidropisia"
Solanum é o gênero mais representativo da família Solanaceae e consiste de cerca de 1.500 espécies perenes, arbustos, árvores e trepadoras, sendo um dos mais numerosos do mundo. Apresenta muitas plantas úteis usadas na alimentação e também muitas plantas infestantes ou daninhas. A maioria das plantas do gênero Solanum contém alcalóides tóxicos. Em algumas espécies de Solanum, certas partes são comestíveis enquanto outras partes da mesma planta são muito venenosas, O melhor exemplo conhecido é a batata (Solanum tuberosum) que tem folhagem e frutos venenosos e tubérculos comestíveis, embora estes fiquem venenosos quando se tornam verdes pela exposição prolongada à luz.
Muitas espécies de Solanum são conhecidas como "jurubeba", tal como a Solanum paniculatum, uma planta nativa nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A origem do nome vem do adjetivo latino "paniculatum", paniculado, pelo tipo de inflorescência.
Os principais nomes populares são: jurubeba, jurubeba-verdadeira, jupeba, juribeba, jurupeba, gerobeba e joá-manso. O nome vulgar deriva do tupi "yú", espinho, e "peba", chato.
Princípios ativos
Os componentes ativos da jurubeba foram documentados na década de 60 quando pesquisadores alemães descobriram novos esteróides, saponinas, glicosídeos e alcalóides nas raízes, caule e folhas. Os alcalóides foram encontrados em maior abundância nas raízes, enquanto que nas folhas encontram-se as maiores concentrações de glicosídeos.
Esses compostos também têm algum efeito tóxico, de modo que não se recomenda a ingestão freqüente de preparações de jurubeba. As propriedades farmacológicas documentadas desde a década de 40 incluem o uso para estômago, febres, diurético e tônico. Estudos em animais indicaram que extratos da planta em água ou álcool foram eficazes em reduzir a pressão sanguínea enquanto aumentando a respiração em gatos, evidenciando uma ação estimulante no coração.
Solanum fastigiatum
A Solanum fastigiatum, conhecida como jurubeba do sul, é uma planta nativa na região Sul do Brasil, ocorrendo também nos países da Bacia do Prata. Comum no Rio Grande do Sul, especialmente na Depressão Central; presente também em outros estados sulinos. A origem do nome vem do adjetivo latino "fastigiatum", "que termina em ponta", motivado pelos ramos fasciculados da inflorescência, que apresentam frutos em suas pontas.
Os nomes populares são: jurubeba, jurubeba-do-sul, jurubeba-velame, velame.
Essa planta é bastante parecida com diversas outras, que também são conhecidas pelo nome vulgar de jurubeba e é usada na farmacopéia popular com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum.
Como existem preparações comerciais à base de jurubeba, é comum que as firmas que as apresentam recebam material de plantas parecidas, inclusive de Solanum fastigiatum.
Cuidado
A ingestão de partes da planta tem causado patologias em bovinos. A ocorrência maior tem sido em épocas de carência de forragem e os animais precisam ingerir a planta por um período prolongado. Estudos feitos na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (1985 e 1987) indicam que a sintomatologia é relacionada com disfunção cerebelar, com crises periódicas do tipo de epilepsia, que duram de alguns segundos a um minuto e são desencadeadas geralmente quando os animais são movimentados ou excitados.
Há perda de equilíbrio e quedas, ficando os animais em decúbito dorsal ou lateral, com tremores musculares. Após as crises, os animais aparentam normalidade, mas alguns estendem o pescoço numa atitude de "olhar estrelas" e buscam maior apoio com extensão dos membros anteriores. Em geral não ocorre mortalidade diretamente relacionada com o problema, mas com as quedas podem haver fraturas. A patologia se torna crônica e a regressão clínica é rara.
Solanum asperolanatum
A Solanum asperolanatum, conhecida como jupeba, é uma planta arbórea perene, com até 3 a 4m de altura, reproduzida por semente, nativa na América Tropical, com ocorrência esparsa no Brasil, geralmente confundida com outras espécies. A origem do nome vem do latim "asperu", áspero, e "lana", lã.
Recebe os seguintes nomes populares: jurubeba, jupeba.
A planta é parecida com outras espécies de "jurubebas", pelo aspecto geral e pelos frutos. Distingue-se de Solanum paniculatum pelo posicionamento das inflorescências e pelas flores brancas. Plantas novas podem ser confundidas com Solanum variabile, pois em ambas as espécies ocorrem pêlos ferrugíneos.
É usada na farmacopéia popular com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum, e também nas preparações comerciais a base de jurubeba que são preparadas indistintamente com várias espécies de Solanum.
Solanum variabile
A solanum variabile, conhecida como jurubeba falsa, é uma planta nativa na região Meridional do Brasil e regiões limítrofes dos outros países. No Brasil é relatada a ocorrência de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, com maior intensidade na região Sul, sendo muito freqüente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com grande ocorrência nas beiras de estradas. A origem do nome vem do adjetivo latino "variabile", variável, pela grande variabilidade na planta em geral, particularmente no formato das folhas e no tipo de pêlos.
Os principais nomes vulgares são:
Velame, jurubeba-velame, velame-de-capoeira, jurubeba-falsa, juveva, jupicanga.
Fonte: ci-67.ciagri.usp.br
--------------------------------------------------------------------------------
Diurética, desobstruente tônico, antiinflamatória. Emprega-se popularmente com bom resultado para combater as icterícias, cistites, febres intermitentes, prisão de ventre e as inflamações do baço(suco dos frutos). Externamente empregam-se as folhas amassadas sobre machucados. A raiz é indicada nas dispepsias atônicas e na diabete. Desobstruente do fígado.
Maceração
4 gs de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria; também consumida sob forma de vinhos, bastando para tanto deixar macerar no vinho branco.
Infusão
2 col de sopa de folhas ou flores ou fruots picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia.
Uso mágico
Usado em poções afrodisíacas.
Efeitos colaterais
Como a planta apresenta alcalóides e esteróides, recomenda-se evitar seu uso prolongado.
Nomes Populares
Jubeba, juribebe, jupeba, jurubeba verdadeira, jurupeba-altera, jurubebinha, juripeba.
Nome Científico
Solanum paniculatum L. / Família : Solanáceas
Origem
As propriedades medicinais da alcaçuz são conhecidas há mais de 3000 anos. Egípcios e gregos o apreciavam pelo sabor suave e calmante.Arbusto que cresce sobretudo na Europa Meridional e na Ásia Menor.
Partes usadas
Raízes, folhas e frutos
Características e Cultivo
Arbustivas, perenes, com caules e ramos espinhosos. Folhas sinuadas tomentosas, verde escuras na face superior, verde-claras na inferior, apresentando espinhos no pecíolo e nervura mediana muito saliente. Inflorescências cimosas e de flores azuis (Solanum paniculatum L) ou brancas ( (Solanum variabile Mart). O fruto é uma baga esférica, amarelada, presa a um pedúnculo comprido.Dá em cachos. Reprodução por sementes e vegetativamente por rizomas. Solos semi-arenosos e ácidos.
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Jurubeba é uma pequena árvore da família das Solanceae que cresce a 3 metros em altura, podendo chegar a 5 metros, comum no norte de Brasil e outras partes tropicais de América do Sul. Existem dois tipos de Jurubeba: macho e fêmea.
Os usos indígenas de Jurubeba são muito mal documentados, mas seu uso em medicamentos brasileiros foi descrito bastante bem. Jurubeba é listado como uma droga oficial na Pharmacopea brasileira como um produto específico para anemia e para desordens de fígado e digestivas. Em 1965, Dr. G.L. Cruz escreveu que " as raízes, folhas e frutas são usadas como um tônico e descongestionante. Estimula as funções digestivas e reduz a inchação do fígado e baço. É um remédio para hepatites crônicas, febre de intermites, tumores uterinos, e hidropisia "
Solanum é o gênero mais representativo da família Solanaceae e consiste de cerca de 1.500 espécies perenes, arbustos, árvores, e trepadoras, sendo um dos mais numerosos do mundo. Apresenta muitas plantas úteis usadas na alimentação e também muitas plantas infestantes ou daninhas. A maioria das plantas do gênero Solanum contém alcalóides tóxicos. Em algumas espécies de Solanum, certas partes são comestíveis enquanto outras partes da mesma planta são muito venenosas, O melhor exemplo conhecido é a batata (Solanum tuberosum) que tem folhagem e frutos venenosos e tem tubérculos comestíveis (embora estes fiquem venenosos quando se tornam verdes pela exposição prolongada à luz).
Muitas espécies de Solanum são conhecidas como "jurubeba", tal como a Solanum paniculatum.
Solanum paniculatum é uma planta nativa nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil, A origem do nome vem do adjetivo latino "paniculatum", paniculado, pelo tipo de inflorescência. Os principais nomes populares são: Jurubeba, Jurubeba-verdadeira, Jupeba, Juribeba, Jurupeba, Gerobeba e Joá-manso. O nome vulgar deriva do tupi "yú", espinho, e "peba", chato.
Os componentes ativos da jurubeba foram documentados na década de 60 quando pesquisadores alemães descobriram novos esteróides, saponinas, glicosídeos e alcalóides nas raízes, caule e folhas. Os alcalóides foram encontrados em maior abundância nas raízes, enquanto que nas folhas encontram-se as maiores concentrações de glicosídeos.
Esses compostos também tem algum efeito tóxico, de modo que não se recomenda a ingestão freqüente de preparações de jurubeba.
As propriedades farmacológicas documentadas desde a década de 40 incluem o uso para estômago, febres, diurético e tônico. Estudos em animais indicaram que extratos da planta em água ou álcool foram eficazes em reduzir a pressão sanguínea enquanto aumentando a respiração em gatos, evidenciando uma ação estimulante no coração.
A solanum fastigiatum conhecida como jurubeba do sul é uma planta nativa na Região Sul do Brasil, ocorrendo também nos países da Bacia do Prata. Comum no Rio Grande do Sul, especialmente na Depressão Central; presente também em outros estados sulinos. A origem do nome vem do adjetivo latino "fastigiatum", "que termina em ponta", motivado pelos ramos fasciculados da inflorescência, que apresentam frutos em suas pontas. Os nomes populares são: Jurubeba, Jurubeba-do-sul, Jurubeba-velame, Velame.
Essa planta é bastante parecida com diversas outras, que também são conhecidas pelo nome vulgar de jurubeba e é usada na farmacopéia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum.
Como existem preparações comerciais a base de jurubeba, é comum que as firmas que as apresentam recebam material de plantas parecidas, inclusive de Solanum fastigiatum. A ingestão de partes da planta tem causado patologias em bovinos. A ocorrência maior tem sido em épocas de carência de forragem e os animais precisam ingerir a planta por um período prolongado. Estudos feitos na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (1985 e 1987) indicam que a sintomatologia é relacionada com disfunção cerebelar, com crises periódicas do tipo de epilepsia, que duram de alguns segundos a um minuto e são desencadeadas geralmente quando os animais são movimentados ou excitados. Há perda de equilíbrio e quedas, ficando os animais em decúbito dorsal ou lateral, com tremores musculares. Após as crises, os animais aparentam normalidade, mas alguns estendem o pescoço numa atitude de "olhar estrelas" e buscam maior apoio com extensão dos membros anteriores. Em geral não ocorre mortalidade diretamente relacionada com o problema, mas com as quedas podem haver fraturas. A patologia se torna crônica e a regressão clínica é rara.
A solanum asperolanatum conhecida como jupeba é uma planta arbórea perene, com até 3 a 4m de altura, reproduzida por semente, nativa na América Tropical, com ocorrência esparsa no Brasil, geralmente confundida com outras espécies. A origem do nome vem do latim "asperu", áspero, e "lana", lã. Recebe os seguintes nomes populares: Jurubeba, Jupeba. A planta é parecida com outras espécies de "Jurubebas", pelo aspecto geral e pelos frutos. Distingue-se de Solanum paniculatum pelo posicionamento das inflorescências e pelas flores brancas. Plantas novas podem ser confundidas com Solanum variabile, pois em ambas as espécies ocorrem pêlos ferrugíneos. É usada na farmacopéia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum, e também nas preparações comerciais a base de jurubeba que são preparadas indistintamente com várias espécies de Solanum.
A solanum variabile, conhecida como jurubeba falsa é uma planta nativa na Região Meridional do Brasil e regiões limítrofes dos outros países. No Brasil é relatada a ocorrência de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, com maior intensidade na Região Sul, sendo muito freqüente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com grande ocorrência nas beiras de estradas. A origem do nome vem do adjetivo latino "variabile", variável, pela grande variabilidade na planta em geral, particularmente no formato das folhas e no tipo de pêlos. Os principais nomes vulgares são: Velame, Jurubeba-velame, Velame-de-capoeira, Jurubeba-falsa, Juveva, Jupicanga.
Fonte: www.inova.unicamp.br
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Aspectos Agronômicos
A reprodução se dá por sementes ou pelos brotos que nascem nas raízes laterais, que se propagam horizontalmente sob o solo, e que vão a vários metros da planta mãe.
Prefere solos arenosos, e por ser uma planta muito resistente, não necessita de muitos cuidados para o seu cultivo.
Medra principalmente em pastagens, lavouras perenes, beiras de estrada, pomares e terrenos baldios.
As folhas podem ser colhidas durante todo o ano, mas de preferência, na florada que ocorre no verão.
As raízes são coletadas na época em que a planta floresce.
Parte Utilizada: Folhas, raízes e frutos.
Composição Química
- alcaloídes (1% do peso seco: solamina, solanidina, solasodina)
- esteroídes nitrogenados
- saponinas
- esteroidais nitrogenados (paniculina, jurubina)
- agliconas (isojurubibina, isopaniculidina, isojurupidina e jurubidina)
- ácidos graxos
- ácidos orgânicos
- glicosídeos (paniculoninas A e B)
- mucilagens
- resinas (juribina e jurubepina)
- princípios amargos
Origem
América tropical, medrando desde os limites das Guianas até São Paulo e Minas Gerais.
Aspectos Históricos
Nativa do Brasil e comum em vários estados do país a jurubeba é muito utilizada na medicina popular contra problemas digestivos.
Seu nome vem do tupi – guarani “jurubeba”, que quer dizer “papagaio achatado”.
Uso
Fitoterápico
Tem ação: tônica, antianêmica, digestivo, estimulante do apetite, hepático, colagoga, febrífuga, anti – malárica, desobstruente do fígado e do baço (para hepatoesplenomegalia e icterícia), diurética, cicatrizante e hipoglicemiante.
É Indicada:
- ispepsias inespecíficas
- azia
- naúseas
- anorexia
- síndrome pós – hepatite
- hepatopatias crônicas
- gastrite e úlcera péptica
- redutor da acidez da secreção gástrica e indutor da cicatrização da mucosa
- anemia ferropriva.
Farmacologia
A jurubeba possui resinas com atividades cardiotônicas e colagoga. Alguns componentes da fração das resinas (jurubina e jurubepina) são consideradas os princípios ativos responsáveis pela ação cardiotônica. Seus alcalóides, especialmente a solanina, apresentam, em doses baixas por via oral (> 1mg/kg), ação analgésica e anti – pruriginosa. Esta ação é mediada através do bloqueio dos impulsos dolorosos no sistema nervoso.
Os princípios amargos da jurubeba aumentam a secreção de suco gástrico e entérico, melhorando o processo digestivo. Os extratos da planta apresentam atividade inotrópica positiva em coração isolado de sapo.
Pequenos estudos realizados com extrato aquoso de jurubeba, com objetivo de comprovar seu efeito na úlcera gástrica crônica em ratos induzida por 50mL de ácido acético 10% e 50mL de salina, mostram que o extrato acelerou a cicatrização das lesões gástricas crônicas na dose de 250 a 500mg/kg de peso.
Riscos
Pode apresentar sinais de toxidade: diarréias, náuseas, vômitos, gastrite e duodenite erosiva, elevação das enzimas hepáticas e eventualmente sintomas neurológicos.
Uso Interno
Maceração
4g de folhas ou frutos verdes em um copo de água fria, também consumida sob forma de vinhos; bastando para tanto deixar macerar no vinho branco.
Infusão
2 colheres de sopa de folhas ou flores ou frutos picados para 1 litro de água fervente. Tomar 3 xícaras de chá morno, sem açúcar, por dia.
Bibliografia
http://www.canalvip.com.br
http://www.floramedicinal.com.br
http://www.ervasdositio.com.br
http://www.aquimia.vila.bol.com.br
http://www.cotianet.com.br
http://www.deleoni.com.br
Panizza, S. Cheiro de Mato. Plantas que Curam. São Paulo: IBRASA, 1998, p. 132.
Fonte: www.unilavras.edu.br
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Solanum paniculatum
Jurubeba é uma pequena árvore de porte arbustivo, atingindo até 3 metros de altura. Encontra-se distribuída nas regiões de clima tropical do continente americano. Possui folhas verdes de tonalidade mais escura na face superior que é coberta por pêlos. Seus frutos são pequenos, cor amarela, agrupados em cachos. Suas flores são lilás ou brancas. Considerada uma planta invasora, devido à sua facilidade de colonização dos mais variados tipos de ambientes.
Indicações
A Jurubeba é utilizada na medicina popular para tratar de problemas do fígado, má digestão, falta de apetite, flatulência, azia, problemas de digestão em geral. O chá de Jurubeba é um popular remédio caseiro para curar a ressaca.
Nomes comuns
Lobeira, Fruta-de-Lobo
Fonte: www.fitoterapicos.info
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
A jurubeba (Solanum paniculatum) é proveniente do Brasil, assim como do Paraguai e da Argentina.
É uma árvore pequena que cresce até aos 3 metros de altura e produz pequenos frutos amarelos e flores lilazes ou brancas. A planta tem folhas em forma de coração que são macias na parte de cima e com penugem por baixo. Existe tanto a árvore macho como a árvore fêmea da jurubeba; a fêmea cresce um pouco mais em altura, tem folhas maiores, e dá frutos.
As folhas e as raízes são usadas na medicina tradicinal brasileira de hoje em dia como tónico, para acelerar a digestão e aliviar dores de estômago.
O chá de folha de jurubeba é um remédio caseiro muito comum em todo o Brasil para tratar ressacas. Ajuda a tonificar, equilibrar e fortalecer o fígado, contra comida ou álcool em excesso.
Efeitos
Esta erva é óptima para a digestão, dores de estômago, e como tónico para o fígado (especialmente em caso de abuso de álcool).
Uso
A jurubeba consome-se melhor em chá. Descobre qual a melhor dose para ti, visto que esta varia de pessoa para pessoa. Bebe o chá após uma noite de consumo excessivo de álcool, ou antes ou depois de uma refeição de digestão difícil. A erva entra em acção imediatamente – alivia rapidamente o estômago inchado.
Aviso
Não tomes se estiveres grávida ou a amamentar.
Fonte: pt.azarius.net
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Origem
Planta nativa na Região Sul do Brasil, ocorrendo também nos países da Bacia do Prata. Comum no Rio Grande do Sul, especialmente na Depressão Central; presente também em outros estados sulinos. A origem do nome vem do adjetivo latino "fastigiatum", "que termina em ponta", motivado pelos ramos fasciculados da inflorescência, que apresentam frutos em suas pontas.
Características
Solanum fastigiatum é uma planta perene, reproduzida por semente.
O florescimento ocorre desde o fim do inverno até o outono seguinte, num período determinado, variável de região a região. Os frutos se desenvolvem lentamente.
A planta ocorre em clareiras e margens de matas, em margens de banhados e outros locais não inundados, sendo heliófita. Aceita diferentes tipos de solo, com preferência por locais com boa umidade. Ocorrem duas variedades: var. fastigiatum que tem caule com poucos espinhos; var. acicularium Dun, com caule intensamente armado com espinhos quase justapostos em toda extensão.
É uma planta arbustiva, ereta, com até 1,5m de altura. Caule cilíndrico, verde nas plantas novas e verde-acinzentado nas plantas mais velhas.
Folhas simples, isoladas, pecioladas, bastante variáveis no formato e configuração, assemelhando-se às folhas de Solanum variabile.
Inflorescência por cimeiras terminais, corimbosas. Flores de coloração branca ou levemente azulada. Fruto é um Solanídio globoso, com cerca de l,Ocm de diâmetro, de coloração alaranjada.
Uso farmaceutico
Essa planta é bastante parecida com diversas outras, que também são conhecidas pelo nome vulgar de jurubeba e é usada na farmacopéia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum. Como existem preparações comerciais a base de jurubeba, é comum que as firmas que as apresentam recebam material de plantas parecidas, inclusive de Solanum fastigiatum.
Efeitos colaterais
A ingestão de partes da planta tem causado patologias em bovinos.
A ocorrência maior tem sido em épocas de carência de forragem e os animais precisam ingerir a planta por um período prolongado. Estudos feitos na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (1985 e 1987) indicam que a sintomatologia é relacionada com disfunção cerebelar, com crises periódicas do tipo de epilepsia, que duram de alguns segundos a um minuto e são desencadeadas geralmente quando os animais são movimentados ou excitados.
Há perda de equilíbrio e quedas, ficando os animais em decúbito dorsal ou lateral, com tremores musculares. Após as crises, os animais aparentam normalidade, mas alguns estendem o pescoço numa atitude de "olhar estrelas" e buscam maior apoio com extensão dos membros anteriores.
Em geral não ocorre mortalidade diretamente relacionada com o problema, mas com as quedas podem haver fraturas. A patologia se torna crônica e a regressão clínica é rara.
Fonte: br.geocities.com
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Sem comentários:
Enviar um comentário