terça-feira, 27 de outubro de 2009

Losna


USO MEDICINAL

A Losna é empregada para eliminar vermes, cólicas, diarréias, envenenamentos, intoxicação, catarro pulmonar, inapetência em crianças, afecções gástricas, hepáticas e renais, gripe e mau hálito.

Foi muito usada na antigüidade para combater os envenenamentos por outras plantas e também nas intoxicações.

USO ENERGÉTICO

A Losna é muito energética. Além de debelar as toxidades do corpo, também elimina as da alma e da aura. Faz uma limpeza energética profunda e proporciona ao passivo soluções criativas e metas.

A Losna tem um uso energético desde a antigüidade. Ela era usada para fazer limpezas profundas em ambientes, preparando-o para trabalhos espirituais. Também é muito usada para talismãs de amor, e é a erva indicada para trabalhos espirituais que envolvam desobcessão. Para esses fins, deve ser usada seca e triturada com as mãos em defumador.

OUTROS USOS

- A Losna ajuda em tratamentos para a obesidade, pois ativa fígado, aparelho digestivo e intestinal.

- É muito boa para deprimidos e no tratamento de alcoolismo e drogas, pois desintoxica.

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Nome popular: LOSNA

Nome científico: Artemisia absinthium L.

Sinonímia popular: Absinto, artemísia, losma, gotas-amargas

Propriedades terapêuticas: Carminativa, diurética, colagoga, emenagoga, abortiva, antiparasitária, vermífugo, aperiente

Não deve ser usada por gestantes e crianças menores.

Formas de utilização e dosagem:

Utilizar na forma de infusões; tinturas e extratos fluidos. Decocção para uso externo em feridas, úlceras de pele e compressas.

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Losna

Aspectos Agronômicos

Planta de clima temperado, não resiste a geada, porém rebrota na primavera. A planta necessita de um fornecimento regular de água.

Ela se propaga por sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. As plantas originadas das sementes são de qualidade bem superior aquelas que resultam do plantio de raízes divididas (touceiras). Por outro lado uma planta ou cultura efetuada com raízes divididas tem menor duração em anos e é menos produtiva. Na propagação por sementes é usual produzir-se previamente as mudas, em sementeiras, e depois transplantá-las.

O cultivo deve ser feito em canteiros, bem preparados, com adubação orgânica, preferindo porém solos meio argilosos e meio arenosos, secos e profundos. Colhem-se as folhas antes da floração, pois no decorrer dela perdem partes de suas propriedades terapêuticas.

Parte Utilizada

Folha e sumidades floridas.

Constituintes Químicos:

  • resina, ceras, taninos, vitamina B6 e C.
  • fitosterol, quebrachital, substâncias carotenóides e flavonóides.
  • compostos lactônicos em particular sesquiterpenos.
  • ácidos orgânicos: málico, succícnico, tânico, palmítico, nicotínico.
  • princípios amargos: absintina, anabsintina, artabsina e santonina.
  • óleo essencial: tuiona (32,4% - 34,6%), tuiol, camazuleno, felandreno e borneol (30%).
  • a absintina é a mistura de artamarina, artamarinina e artamaridinina.
  • lactonas sesquirtepênicas (anabsintina, absintina).
  • proazuleno, carotenos, pectina e mucilagens.

Origem

Ásia, Europa e Norte da África.

Aspectos Históricos

A losna é uma planta herbácea perene que pode viver até 10 anos. Suas virtudes medicinais são conhecidas desde a antiguidade. É citada num papiro egípcio que data de 600 a.C. Os celtas e os árabes também a empregavam no tratamento de problemas digestivos.

A losna é aromática mas de sabor amargo, seu nome vem do grego e significa: “privado de doçura”.

É tão amarga que na Bíblia é citada como símbolo das dificuldades e tristezas da vida. Somente com muita fé na sua eficácia é possível suportar o seu desagradável sabor.

Segundo uma antiga lenda européia a losna “arrebata o valor do homem”.


Atualmente a losna é também aplicada como aromatizante de bebidas amargas como vermute.

As propriedades medicinais foram descobertas pelas pessoas que viviam nas regiões semi – áridas e temperadas, que constituem seu habitat. Num antigo texto grego de Dioscórides, é citada a capacidade de desperisitação interna da losna. Os chineses ainda enfiam uma folha enrolada de losna na narina para parar as hemorragias nasais.

Uso Fitoterápico

Catarros, cólicas, diarréias, envenenamentos, escrófulas, estômago (perturbações gástricas diversas), flores-brancas, falta de apetite, fígado (afecções diversas), gripe, hidropisia, histerismo, mau–hálito, menstruação difícil e dolorosa.

Em doses maiores, age como emenagogo, febrífugo, vermífugo.

Anorexia, enfermidades nervosas, dispepsia, dismenorréia, transtornos biliares.

Seu chá é muito benéfico: limpa e regulariza o funcionamento de diversos órgãos: estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões.

Farmacologia

Estimula e melhora o processo digestivo. É usada na indigestão, especialmente quando há deficiência na qualidade ou quantidade do suco gástrico. Seu princípio amargo e óleo volátil estimulam as secreções, aumentando o apetite.

Como este fármaco é amargo, estimula a secreção estomáquica por excitação da mucosa, aumenta as secreções biliar e pancreática e o peritaltismo intestinal

Os efeitos psicomiméticos do fármaco resultam da interação da tuiona, constituinte do óleo essencial, com alguns sítios receptores no cérebro.
Em doses baixas estimula o apetite, em doses altas é psicoestimulante e vermífugo.

A losna pode fazer com que algumas pessoas experimentem uma grande sensualidade e se afirma que a causa se deve a um ingrediente químico: a tuiona.

A presença da absintina, santonina e anabsintina podem atuar como afrodisíaco por si mesmas.

Sua ação como amargo aromático vem atribuída ao conteúdo de substâncias amargas e do óleo essencial.

Riscos

Não se recomenda uso por, gestantes, lactantes, pessoas sensíveis que apresentam irritações gástricas e intestinais.

Se utilizada em doses altas, pode causar convulsões, perda da consciência, alucinações e até aborto.

Usar somente na dose recomendada e durante o tempo de tratamento especificado. Em altas doses deve ser evitado devido aos efeitos tóxicos que pode desenvolver.

Uso Fitoterápico

Uso Interno

Infuso: 20g de folhas e sumidades floridas, em 1 litro de água. Tomar 2 xícaras ao dia, antes ou após as refeições. Como estimulante do apetite, usar 5 a 15g por litro de água.

Vinho: deixar macerar por 10 dias 20g de folhas e sumidades floridas em 1 litro de vinho. Tomar 1 cálice após as refeições.

Tintura: 20 a 40 gotas ou 1 a 4mL, 2 a 3 vezes ao dia antes ou após as refeições (efeito digestivo e para transtornos biliares).

Tintura mãe: 20 gotas, 3 vezes ao dia.

Extrato seco: 200mg / dose, 2 a 3 vezes ao dia, antes das refeições.

Pó: 1g, 3 vezes ao dia antes das refeições.

Bibliografia

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Fonte: www.unilavras.edu.br

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Losna

Conhecida como losna ou absinto, a "Artemisia absinthium L." apresenta
substâncias poderosas que tanto podem curar como intoxicar.

Conheça melhor esta planta antes de usá-la.

Quem já provou um chá de losna conhece a principal característica desta planta: o sabor amargo.

E dizem que essa característica foi até citada num provérbio de Salomão que teria declarado: "a infidelidade, ainda que possa ser excitante e doce no seu início, costuma ter um fim amargo como a losna".

Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à Ártemis, deusa da fecundidade e da caça. Daí a origem de seu nome científico.

Popularmente, a losna também é conhecida como absinto, erva-do-fel, alenjo, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes.

As propriedades aperitivas (estimulante do apetite), vermífugas e estomacais explicam o uso da planta no preparo do vermute e do licor de absinto, entretanto, vale lembrar que a presença de uma substância tóxica - a tuinona - pode produzir efeitos altamente perigosos. Em doses elevadas, os chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores, convulsões, tonturas e até delírios. No século XIX, registrou-se vários casos de intoxicações e até mortes provocadas pelo uso de um licor obtido pela maceração do absinto em álcool. Na maior parte das vezes, o licor de absinto era usado como alucinógeno e não com finalidades medicinais.

A "fada verde"

O licor de absinto era muito apreciado por famosos poetas e artistas como Van Gogh, Rimbaud, Baudelaire e Toulouse-Lautrec, entre outros. Ao que tudo indica, aquele destilado de ervas cor verde-esmeralda, também chamado de "fada verde", seria o responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh. E, recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, identificaram nas substâncias presentes nos destilados preparados com losna ou absinto, propriedades capazes de causar convulsões, alucinações, surtos psicóticos; dependendo da dosagem. Além disso, os estudos demonstraram que o uso crônico pode provocar danos neurológicos permanentes.

A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa e, por essa razão, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losna ou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.

Planta pertencente à família das Compostas, originária da Europa, a losna (Artemisia absinthium L.) é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 a 1,20 m. de altura. Produz folhas recortadas, de coloração verde-acinzentada e flores amarelas, bem miúdas e reunidas em pequenos cachos. Em algumas regiões do Brasil a floração da planta é difícil, principalmente em locais muito quentes ou com sol intenso; por isso, para finalidades medicinais costuma-se utilizar mais as folhas do que as flores.

Também é muito importante lembrar que a losna ou absinto (Artemisia absinthium L.) não deve ser confundida com outra planta muito conhecida: o abrótano (Artemisia abrotanum L.) que apresenta folhas mais finas e sabor agradável.

Cultivo e colheita

A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argilo-arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos.

A planta é muito resistente a doenças, raramente é atacada por insetos, porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento. Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes (naturais ou químicos), pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna.

A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.
Se a finalidade da colheita for as folhas, deve-se retirá-las aos primeiros sinais da formação dos futuros órgãos de reprodução, para evitar a perda dos princípios ativos.

Caso a finalidade seja obter as flores, a colheita deve ser realizada assim que estas começam a se formar, pois a planta permanece florida por cerca de sete dias e, após esse período, as flores se tornam muito sensíveis, desmanchando-se e caindo com facilidade. Para melhor conservação, a losna pode ser armazenada seca: coloque as folhas e flores estendidas em local ventilado, longe da exposição aos raios solares e depois guarde em caixas de madeira, de preferência.

Usos e cuidados

Os componentes responsáveis pelo uso medicinal da losna ou absinto são: um óleo essencial (vermífugo e emenagogo), absintina (responsável pelo sabor amargo), resinas, tanino, ácidos e nitratos. Como planta digestiva e aperitiva, sua ação se dá pelo estímulo à salivação e à produção de sucos gástricos e, por essa mesma razão, não é recomendada para pessoas que apresentam problemas como úlceras e gastrite.

Usada corretamente e sem excessos, a infusão da losna pode aumentar a secreção biliar, favorecendo o funcionamento do fígado e, ingerida meia hora antes da refeição, pode agir como estimulante do apetite e auxiliar da digestão.

Quanto aos cuidados, não é recomendável o uso por mulheres grávidas e crianças. Além disso, a maceração da planta com álcool, segundo alguns estudos já realizados, apresenta graves perigos, podendo provocar dependência, alucinações e convulsões.

Curiosidades

A palavra "vermute" tem tudo a ver com a losna: significa "warmwurz", ou seja, "raiz quente" e é o nome da losna em alemão. Já em grego, a palavra losna significaria "privado de doçura". A medicina popular desaconselha o uso da losna por mulheres em fase de amamentação, pois a planta "torna o leite amargo".

O absinto é famoso desde tempos muito antigos, pelas suas virtudes medicinais, sendo inclusive citado num papiro egípcio que data de 1.600 a.C.

Rose Aielo Blanco

Fonte: www.jardimdeflores.com.br

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Losna

Artemísia absinthium

Também conhecido como erva-santa, erva-dos-vermes, alvina e vermute, essa herbácea adaptou-se perfeitamente ao clima brasileiro. Natural da Ásia e da Europa, há registros de sua utilização medicinal em papiros que somam mais de 2500 anos.

Essencialmente amarga, a losna estimula as secreções gástricas, biliares e pancreáticas, aumentando o apetite e beneficiando a digestão. Rica em ferro, também atenua anemias causadas pela deficiência desse elemento. Em qualquer um dos casos, o ideal é fazer um infuso a partir de suas folhas e flores.

Medicina

Usado na medicina natural como vermífugo, febrífugo, anti-séptico e para auxiliar no tratamento de diabetes entre outros.

Fonte: www.acquaverde.com.br

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Losna

Nome científico

Artemisia absinthium.

Família

Compostas.

Descrição

Cresce até um metro de altura, mais ou menos. Dá em moitas. Folhas pinatífidas, de cor glauco-esbranquiçada, algo prateada. Sabor amargo. Flores amarelas.

Uso medicinal

Emprega-se para: catarros, cólicas, diarréia, envenenamentos, escrófulas, estômago (pertubações gástricas diversas), gripe, hidropisia, histerismo, mau hálito, menstruação difícil e dolorosa. O chá é muito benéfico, limpa e regulariza o funcionamento de diversos órgãos: estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões.

Parte usada

Folhas e flores.

Dose

20 gramas para um litro de água. Do chá toma-se uma colher, das de sopa, de hora em hora.

Fonte: www.unisanta.br

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Losna

Nomes Populares

Losna, absinto, erva dos vermes, artemísia, erva dos velhos, sintro, alvina, erva santa.

Nome Científico

Artemísia absinthium - Família Compostas

Origem

Seu nome latino significa "sem prazer".

Partes usadas

Folhas e pontas floridas.

Lendas e Mitos

Na Bíblia é apresentada como um símbolo de prova.

Características e Cultivo

Erva perene, cresce de 60 cm a 1 metro. Folhas bem recortadas, de cor verde acinzentadas e esbranquiçadas na parte inferior. Flores amarelas em cachos.

Clima temperado, solos areno-argilosos, bem drenados e rico em matéria orgânica. Semear ou dividir touceiras ou fazer estaquia de galhos para reproduzir.

Propriedades Medicinais

Fortificante e estimulante de apetite; bom para anemias. O chá bem concentrado é bom para aliviar vermes. Os sucos ou extratos não devem ser usados, pois são tóxicos.

Infuso

20 gs de folhas em 1 litro de água por 10 minutos. Tomar 1 colher de sopa de hora em hora.

Utilização

Uso caseiro

Cerveja de absíntio - 01 parte de folhas de losna para 30 partes de cerveja, deixando macerar por 24 horas.(bom para lombrigas e oxiúros).

Fonte: www.cotianet.com.br

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Losna

Da família das Compostas, a Losna é uma planta herbácea, perene (cultivada muitas vezes como anual), que alcança de 1 m. a 1,20 m. de altura, sensível à luz e ao calor, delicada, de folhas finas recortadas, na cor verde-prateada de um lado, e esbranquiçadas do outro. As partes usadas são as folhas e as flores, que possuem gosto amargo e ácido. Moles e pesadas suas folhas murcham facilmente, devido ao excesso de água nelas existente. Nas touceiras, enquanto bem tratadas, chamam a atenção dos visitantes, por parecerem com bonsai. No entanto, quando informados de que planta se trata, as pessoas torcem logo o nariz, geralmente devido a alguma lembrança desagradável por terem feito uso compulsório dela..

A losna se propaga por meio de sementes, por divisão de touceiras ou por estaquia. O solo ideal para o cultivo deve ser argiloso e arenoso, fértil e profundo. Para o plantio em vasos ou jardineiras, é essencial garantir uma profundidade de 30 cm, mais ou menos. A planta é muito resistente a doenças e raramente é atacada por insetos.

Porém, é essencial a retirada de ervas daninhas que podem prejudicar o seu desenvolvimento. Recomenda-se cautela com a aplicação de adubos ou fertilizantes, pois o excesso pode prejudicar o aroma da losna. A adição de composto orgânico em doses controladas favorece o cultivo.

É tão antiga que foi citada em um papiro egípcio de 3 600 anos atrás. A espécie, nativa da Europa e da Ásia, é também conhecida por Artemísia ou Absinto. A erva era dedicada à deusa da fecundidade e da caça Ártemis, na Grécia Antiga (Diana, para os romanos), originando daí sua denominação científica.

Utilizada na fabricação da bebida conhecida por absinto, essa lendária planta é sempre objeto de recomendações dos especialistas quanto aos cuidados decorrentes do seu uso indiscriminado.

O Absinto é uma bebida destilada feita com essa planta, anis, funcho e outras ervas. As lendas dão conta de que teria sido inventado como remédio para todos os males pelo Dr. Pierre Ordinaire, um médico francês que vivia em Couvet, na Suíça, por volta de 1792. A bebida tornou-se especialmente popular na França, sobretudo pelo seu uso por artistas parsienses do final do século XIX e início do século XX, até ocorrer sua proibição em 1915. A medida surgiu em função dos registro de vários casos de intoxicações e até mortes provocadas pela ingestão de um licor obtido pela maceração da erva em álcool. Na maior parte das vezes, o licor de absinto era usado como alucinógeno e não com finalidades medicinais.

No entanto, acabou ganhando popularidade com a sua legalização em vários outros países. Há citações históricas de que artistas como Van Gogh, Rimbaud, Toulouse-Lautrec e outros, tomavam com certa freqüência essa bebida. Historiadores afirmam que o destilado de ervas cor verde-esmeralda, também chamado de "fada verde", seria o responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh.

Tem realmente cor verde-pálido transparente ou, no caso de ter envelhecido, castanho claro, mas sem perda de qualidade. Possui um aroma amargo similar ao anis, porém mais sutil devido às diversas ervas usadas. Apresenta uma porcentagem de álcool muito elevada (45% a 85%).Verdadeiramente, existem, por parte de alguns poetas, relatos de alucinações relacionadas ao consumo de absinto. No entanto, isso nunca foi confirmado e, provavelmente, não passa de um exagero como acontece por exemplo com o vinho - afirmama os defensores do absinto.

Ainda sobre bebidas com teor alcoólico, há também uma de coloração vermelha muito popular no Brasil, que tem por base a Losna e a Groselha.

É o Campari, bem mais suave e gostoso, quando misturado com água tônica, gelo e limão. A erva é usada ainda no preparo do vermute e do licor de absinto.

Da losna faz-se também um chá, evidentemente de sabor quase intragável. Tão amargo é que até o Rei Salomão teria declarado em um provérbio: "a infidelidade, ainda que possa ser excitante e doce no seu início, costuma ter um fim amargo como a losna".

Popularmente, a losna também é conhecida como erva-do-fel, erva-de-santa-margarida, sintro e erva-dos-vermes. Possui propriedades medicinais estimulantes do apetite, vermífugas e estomacais. No uso externo, é usada para pulverizar canis, galinheiros e outros locais onde dormem pequenos animais, para combater pulgas, piolhos e carrapatos. Já no uso interno, é bom lembrar que, em doses elevadas, os chás e outros preparados a partir desta planta podem provocar tremores, convulsões, tonturas e até delírios. Vale lembrar que a presença de uma substância tóxica - a tuinona - pode produzir efeitos altamente perigosos.

De fato, pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) identificaram, nas substâncias presentes dos destilados preparados com losna (ou absinto), propriedades capazes de causar convulsões, alucinações, surtos psicóticos, dependendo da dosagem. Além disso, os estudos demonstraram que o uso crônico pode provocar danos neurológicos permanentes.

A combinação entre a dosagem de álcool e as substâncias presentes nesta planta pode ser perigosa. Por isto, a maioria dos especialistas costuma recomendar o uso da losnaou absinto na forma de infusão (no máximo duas xícaras de chá ao dia) e evitar a extração do sumo por maceração.

As propriedades antiinflamatórias e digestivas dessa planta são encontradas no óleo essencial que deve ser usado com parcimônia. Em excesso, essa substância pode levar a paralisia e até à morte por sufocação. Em pequenas doses, não há o que temer: a planta tem ação vermífuga, é estimulante do fígado e favorece o fluxo menstrual.

Encontrei uma receita de chá para gastrite:

Ferva 1 xícara de chá de água e despeje sobre 1 colher de sobremesa de folhas picadas. Deixe amornar tampado. Tome metade meia hora antes do almoço e a outra dose 30 minutos antes do jantar.

Outros efeitos

A losna facilita a digestão devido a substâncias amargas presentes em um dos seus compostos, a absintina. Mas seu uso deve ser interrompido, caso apareçam coceiras e vermelhidão na pele. Mulheres grávidas e que estiverem amamentando devem evitá-la, pois ela torna o leite amargo e tem efeitos abortivos. Além disso, as doses diárias devem ser respeitadas e a planta não pode ser utilizada em tratamentos longos.

Curiosidades

A palavra "vermute" tem tudo a ver com a losna: significa "warmwurz", ou seja, "raiz quente" e é o nome da losna em alemão. Já em grego, a palavra losna significa "privado de doçura".

Sandra Fayad

Fonte: www.vaniadiniz.pro.br

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Artemisia absinthium L

Nome científico: Artemisia absinthium L.
Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados.

Losna

Outros nomes populares

Absinto, absinto-comum, absinto-grande, absinto-maior, absíntio, absíntio-comum, acinto, acintro, aluína, alvina, amargosa, artemísia, citronela-maior, erva-dos-bichos, erva-dos-cem-gostos, erva-dos-velhos, erva-santa, erva-dos-vermes, flor-de-diana, gotas-amargas, grande-absíntio, grande-absinto, losma, losna-branca, losna-de-dioscórides, losna-maior, sintro, vermute; vermut (alemão); ajenjo (espanhol); absinto (esperanto); absinthe (francês); wormwood (inglês); assènzio (italiano); absíntio (português de Portugal).

Constituintes químicos

Ácidos orgânicos (málico, succícnico, tânico, palmítico, nicotínico, tuiônico, isovaleriânico); fitosterol, quebrachital, substâncias carotenóides, flavonóides; lactonas sesquirtepênicas (anabsintina, absintina); óleo essencial (tuiona (32,4% a 34,6%), tuiol, camazuleno, felandreno e borneol (30%)); princípios amargos: absintina (mistura de artamarina, artamarinina e artamaridinina), anabsintina, artabsina e santonina; proazuleno, carotenos, pectina e mucilagens; resina, ceras, vitamina B6 e C;

Propriedades medicinais

Abortiva, afrodisíaca, amargo, antidiabética, antidiarréica, antidisentérica, antiemética, antiespasmódico, antifebril, antigripal, anti-helmíntica, anti-hidrópica, anti-histérica, anti-séptica, aperiente, antipirética, colagogo, digestiva, emenagoga, estimulante, estomacal, eupéptica, febrífuga, fortificante, hepática, psicoestimulante, repelente de piolho, tônica, vermífuga.

Indicações

Afecção uterina, anemia, anorexia, ativar a circulação, atonia digestiva, atonia uterina, azia, bexiga, catarros, circulação, cólicas intestinais, cólicas menstruais, convalescença, coriza, diabete, diarréia, dismenorréia, distúrbios digestivos e hepáticos, dispepsias, enfermidades nervosas, envenenamento, escrófulas, espasmo histérico, estimular o apetite, estômago (perturbações gástricas diversas); estimular a secreção dos sucos gástricos, biliares e pancreáticos; febre, flores brancas, fígado, gases, gripe, hidropisia, histerismo, inapetências, indigestão; limpar e regularizar o funcionamento do estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões; nevralgias, mau hálito, menstruação difícil e dolorosa, meteorismo, nervosismo, obesidade, prisão de ventre, proteger lãs e cobertores, regularizar o fluxo menstrual, reumatismo, rins, sinusite, tísica, tuberculose, ventosidades, vermes (lombriga e oxiúro, ascaris e amebas), vômito.

Parte utilizada

Flores, folhas.

Contra-indicações/cuidados

O suco ou extrato não devem ser usados, pois são tóxicos. A infusão elimina parte da toxidez. Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, gestantes, lactantes, indivíduos de temperamento bilioso ou sangüíneo, nas irritações gástricas e intestinais e nas propensões à congestão cerebral. O óleo essencial, sobretudo a tujona, é tóxico. As bebidas alcoólicas à base da planta são consideradas nocivas à saúde. Usar somente na dose recomendada e durante o tempo de tratamento especificado. Em altas doses deve ser evitado devido aos efeitos tóxicos que pode desenvolver.

O consumo prolongado de bebidas à base de absinto, provoca habituação que se manifesta por cãibras, perdas de conhecimento e mesmo perturbações nervosas irreparáveis e destruição dos glóbulos vermelhos. Doses excessivas podem causar alucinações, aborto, convulsões, pertubações da consciência (absintismo: degeneração irreversível do sistema nervoso central). Torna amargo o leite das mulheres que amamentam.

Modo de usar

Infusão de uma ou duas colheres de café de caules cortados por chávena de água, três vezes por dianfusão de 20 g de folhas ou flores em 1 litro de água fervente por 10 minutos. Tomar 1 colher de sopa de hora em hora ou tomar 2 xícaras ao dia, antes ou após as refeições principais

Infusão de 5 a 15 g de folhas ou flores por litro de água. Tomar uma xícara antes das refeições principais: estimulante do apetite

Decocção para gargarejos e compressas sobre as contusões

Tintura

Misturar 2 xícaras das de café de álcool de cereais com 1 xícara de água e 1 punhado da erva picada. Deixar em maceração por 7 dias, coar e guardar em vidro escuro ou protegido por papel alumínio. Tomar 1 colher das de café diluída emágua, por dia ou 20 a 40 gotas ou 1 a 4 ml, 2 a 3 vezes ao dia antes ou após as refeições (efeito digestivo e para transtornos biliares). Também pode ser aplicada topicamente em articulações inflamadas

Vinho

Macerar 20 g de folhas ou flores secas em 1 litro de vinho tinto e 2 cálices de aguardente, por 10 dias. Filtrar. Tomar 1 cálice após as refeições

Um grama em uma xícara de água, três vezes por dia, antes das refeições

Extrato seco

200 m g /dose, 2 a 3 vezes ao dia, antes das refeições

Xarope de um punhado de folhas e flores picadas em 1 xícara das de cafezinho de água fervente. Abafar, coar, adicionar 1 xícara de mel e homogeneizar. Adultos: uma colher das de sopa 3 vezes ao dia; crianças: 1 colher das de chá 3 vezes ao dia

Cataplasma

Aplicar a folha quente sobre locais doloridos do ventre

Massagem com folhas

Friccioná-las sobre as partes afetadas (anti-reumático)

Vermífugo para cães e gatos

Triturar um punhado de flores e folhas.

Adicionar à ração do animal 1 colher das de chá para gatos ou 2 colheres das de chá para cães de porte médio.

Fonte: www.plantamed.com.br

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Losna

É das verdes e sedosas folhas da losna que se extrai o óleo volátil que serve de base ao licor de absinto (bebida proibida no Brasil e em outros países por causa de suas características tóxicas). Mas esse licor, que alegrou a vida de Toulouse-Lautrec e outros pintores da Belle Époque, é conseguido através de um complicado processo químico.

Mas fácil e saudável é esquecer a complicação e usar a amarga e eficaz losna na forma de simples chá e inofensiva tintura. Usada assim, ela acalma os nervos, protege o estômago e faz o fígado, funcionar melhor.

Cientificamente, ela é chamada de Artemisia absinthium, mas esse sonoro e complicado nome não atrapalha a popularidade da losna.

Conhecida e apreciada por suas qualidades terapêuticas, a erva é tida como a grande protetora do aparelho digestivo. Usada em tintura ou chá, ela corrige a falta de apetite, protege os nervos, mantém o fígado funcionando bem e livra o estômago do excesso de gases causado pela digestão difícil.

Para preparar a tintura, pegue 40 g de folhas e flores de losna, 40 ml de aguardente e 11 ml de vinho branco seco. Macere as folhas e as flores na aguardente e deixe em repouso por 5 dias.

Depois junte o vinho e deixe em repouso por mais 5 dias, filtre o líquido em papel especial e guarde numa garrafa bem arrolhada. Para a falta de apetite, tome um cálice antes das principais refeições. Para a má digestão, a tintura deve ser tomada após as refeições. Apesar do sabor amargo, muita gente tem o hábito de mastigar folhas verdes de losna. De fato, o sumo das folhas tem um efeito tônico sobre todo o organismo, revigorando o aparelho digestivo.

O chá feito com galhos floridos de losna também tonifica o estômago, normaliza o funcionamento do intestino e é um bom remédio para verminose, se tomado em jejum. Ingerido à noite, funciona muito bem como calmante.

Fonte: www.alumiar.com

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