Nome comum
Carvalho-alvarinho
Nome científico
Quercus robur
Distribuição
Comum em toda a Europa, Norte de África e Ásia Ocidental. Em Portugal é espontâneo, sobretudo no Norte litoral.
Descrição geral
É uma árvore de folha caduca, com um porte majestoso e uma copa ampla, com uma altura que pode ultrapassar os 40 m. O tronco tem um porte recto e uma casca muito espessa. As folhas são grandes, simples e alternas, de cor verde intensa, com as nervuras bem salientes na página inferior. A sua forma é obovada e têm um pecíolo muito curto. As flores masculinas são amentilhos verde-amarelados, com 10 estames, cada um estando envolvidos por 5 a 7 sépalas. As flores femininas são de 1 a 5 e estão cobertas por uma camada escamosa de cor pardo-avermelhada. O fruto é uma glande ovóide, envolvida apenas na base por uma cúpula escamosa e apoiado num longo pedúnculo.
Habitat
O Carvalho-roble desenvolve-se desde o nível do mar até aos 1000 m de altitude. Tem preferência por solos frescos e profundos. É uma espécie pouco tolerante aos solos calcários. Prefere climas húmidos, oceânicos, onde se sinta pouco a secura estival. Por outro lado, tem alguma resistência ao frio.
Curiosidades
O nome eleito por Lineu para esta espécie – robur – era o termo utilizado para designação de madeiras de grande dureza e solidez, bem como para características humanas, como a força do carácter. A madeira do carvalho roble é muito dura, de grão fino e com anéis de crescimento muito bem demarcados. É bastante pesada e muito resistente à putrefacção, pelo que é recomendada para usos que envolvam água. Historicamente, tem tido usos tão diversos como elemento estrutural de edifícios, mobiliário e construção de frotas de pesca e de guerra. A sua utilização mais comum talvez seja a construção de tonéis para envelhecimento do vinho.
O seu período de vida pode ser muito longo, chegando mesmo ao milhar de anos.
Autor Fotografia
Naturlink
Fonte (textos)
Naturlink
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