A calabura,pelo seu rápido crescimento e intensidade de frutificação, despertou grande interesse, ao setor de Manejo de Fauna e Áreas Silvestres, como uma espécie de enriquecimento da flora.
A calabura ou pau-seda, espécie originária das Antilhas e com frutos apreciados pelos pássaros e peixes, foi introduzida no Brasil pelo I.A.C. – Instituto Agronômico de Campinas, em 1962, a partir do Egito.
Sabe-se também que cada fruto, com 1,6 cm de diâmetro, pode conter, em média, 4.450 sementes e que um grama de sementes limpas e secas contém aproximadamente 44.500 unidades.
A calabura apresenta-se como uma ótima opção para os plantios de enriquecimento ou mistos com as essências florestais, visando a proteção à fauna.
Tanto a propagação por estaquia como por sementes são alternativas que permitem a produção de mudas e conseqüentemente plantio em maior escala.
As mudas produzidas, tanto por semeadura como por estacas, foram plantadas na Estação Experimental de Recursos Naturais Renováveis – Anhembi – SP., em consorciação
com a peroba rosa (Aspidosperma polyneuron).
Essa experimentação tem como objetivo principal verificar o sombreamento das plantas de peroba rosa à diferentes níveis de sombreamento proporcionados pela calabura.
Dezoito meses após o plantio, pode-se verificar o excelente desenvolvimento tanto das mudas de calabura como da peroba.
Vale salientar que as plantas de peroba, circundadas por várias plantas de calabura, apresentam um maior crescimento em relação aos plantios homogêneos de peroba.
A presença de diferentes espécies de pássaros nutrindo-se dos frutos de calabura,nesta idade, reflete o potencial desta espécie nos programas de manejo de fauna e áreas
silvestres.
A madeira apresenta baixa densidade, própria para a fabricação de pequenos tonéis ou caixotes, réguas, caixas e engradados de embalagens de frutos. Essas características credenciam a espécie para ser utilizada em futuros programas de reflorestamento (Corrêa,
1978 e Joly, 1998).
Fonte: www.tropicalflora.com.br
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Nome científico
Muntingia calabura L.
Família
Tiliaceae.
Origem e dispersão
Nativa do México à Colômbia. Foi introduzida no Brasil pelo Instituto Agronômico, há mais de 30 anos. Adaptou-se muito bem em São Paulo.
Clima e solo
Adapta-se em climas tropicais e subtropicais e prefere solos leves.
Propagação
Propagada por sementes, entra em produção aos 2 ou 3 anos.
Utilização
Os usos do fruto, além do consumo ao natural, podem ser para a confecção de geléia. A planta, por crescer rapidamente, pode ser usada como ornamental, ou para quebra-vento.
Fonte: www.todafruta.com.br
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