Nome comum
Pinheiro manso
Nome científico
Pinus pinea
Distribuição
É uma espécie mediterrânica, espontânea em Portugal Continental, ocupando a franja litoral em terrenos arenosos.
Descrição geral
O pinheiro-manso é uma espécie monóica, de folhas aciculares persistentes cuja copa caracteristicamente arredondada ou semi-esférica, está fortemente enraizada na nossa memória, já que caracteriza muitas zonas do nosso país. É uma árvore que pode atingir 30m de altura com um tronco direito e robusto. As agulhas (folhas aciculares) que surgem em pares numa bainha basal, têm 10-20 cm de comprimento e 1.5-2 mm de largura, são ligeiramente arqueadas, persistindo na árvores cerca de dois anos. As pinhas são grandes, sésseis, quase esféricas, com 8-15 x 7-10 cm, castanho-claras na maturação, que ocorre três anos após a fertilização dos óvulos. Na base de cada escama, desenvolvem-se 1 ou 2 sementes (os famosos pinhões) com cerca de 2 cm.
Habitat
O Pinheiro Manso é uma árvore que tem preferência por solos frescos, profundos e arenosos, adaptando-se mesmo a areais marítimos e dunas. Prefere solos ligeiramente ácidos mas adapta-se a solos calcários se não forem muito argilosos. Prefere boa luminosidade e temperaturas quentes, não suportando geadas fortes e/ou continuadas. É comum encontrá-lo entre o nível do mar e os 1000 metros de altitude.
As naus que dobraram o Cabo da Boa Esperança tiveram na sua construção Pinheiros Mansos de Alcácer do Sal, tendo o próprio Bartolomeu Dias escolhido as árvores nesta região.
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