quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Lupulo



O lúpulo tem sua principal aplicação na fabricação da cerveja. Ele dá à cerveja sabor e aroma, atua como um conservante natural e auxilia na formação da espuma. No passado já foi utilizado como sedativo em travesseiros, chás de lúpulo e como agente aromatizante na fabricação de queijos e pães. Já esteve e agora voltou a ter utilização na área de cosméticos.
O uso de lúpulo na fabricação de cerveja remonta a 736 DC no sul da Europa Central. Para os Estados Unidos ele foi levado em 1629 pelos colonizadores. Hoje em dia, praticamente todo o lúpulo cultivado comercialmente se encontra nos estados do noroeste pacífico: Washington, Oregon e Idaho.
Lúpulos são plantas permanentes que podem ser machos ou fêmeas. As plantas macho são utilizadas para reprodução (fertilização) e não tem aplicação na cerveja. Já as plantas fêmeas produzem um cone de lúpulo que contém as propriedades químicas que são utilizadas no processo de fabricação de cerveja. Esse material é conhecido por lupulina.
Existem basicamente dois tipos de lúpulo: o aromático e o amargor. Os lúpulos aromáticos são caracterizados por terem teores ácidos alfa baixos, níveis mais altos de ácidos beta e um perfil de óleo associado a bom aroma. Esses lúpulos geralmente são usados como lúpulos de acabamento ou condicionadores e são adicionados ao mosto normalmente nos minutos finais da fervura. Lúpulos amargos possuem um nível bem mais elevado de ácidos alfa do que de ácidos beta. Esses geralmente são utilizados no processo de fervura para extração do amargor. Existem algumas variedades que são consideradas “duais” como, por exemplo, o Northern Brewer, Cluster entre outras.
Existem várias formas de acondicionamento do lúpulo, são elas:

Lúpulo Natural: é o lúpulo em folha no formato de cones os quais passaram por um processo de secagem e depois são prensados e armazenados em fardos. Esta maneira de utilização apesar de hoje ainda ter aplicação, é a mais inconsistente em nível de rendimento, é volumosa, apresentando péssimas condições de estocagem pelo espaço que ocupa. Convém salientar que a nível mundial existem cervejarias que não abrem mão da utilização do lúpulo natural.

Lúpulo em pellets: “Pellets” de lúpulo são basicamente lúpulos em folha que foram moídos e depois prensados em forma de pequenos cones. Os lúpulos moídos se mantêm unidos nestes pequenos cones comprimidos, por causa da resina natural do lúpulo. Nenhum aditivo é colocado num “pellet” padrão do tipo 90. Esse produto é acondicionado então em uma embalagem fechada à vácuo. A maior vantagem é menos espaço para armazenagem, melhor consistência e utilização acentuada. No caso do lúpulo ser moído e pelletizado como ele é colhido, o pellet é denominado T-90. Porém no caso do lúpulo sofrer uma retirada das folhas o pellet é denominado T-45 obtendo-se mais ácido alfa em volumes menores.

Lúpulo Extrato: Muitas cervejarias espalhadas pelo mundo usam uma forma liquefeita de lúpulos chamada de extrato de lúpulo. Basicamente esse processo remove a resina da matéria vegetativa do lúpulo. Existem muitas espécies desse produto. As vantagens são: a consistência, menor espaço de estocagem, deterioração mínima e maior utilização. Uma desvantagem é que o lúpulo foi alterado em sua essência.

Produtos de lúpulo: Além dos lúpulos aqui mencionados, começam a surgir os produtos de lúpulo, que são os óleos essenciais e essências de lúpulo. Estes produtos podem ser aplicados nas diversas etapas do processo produtivo da cerveja.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Procure aqui

Abacate Abacateiro Abacaxi Abajeru Abisinto/Losna Abiu Abobora Abobrinha Abrotamo Abrunheiro Abuta Abutua Acacia Acacia-Falsa Açafrão Açafrão do Prado Açafrão-Verdadeiro Açaí Acanto Acapurana Acariçoba Acelga Acerola Aconito Açucena Adonis Agarico Branco Agave Agnocasto Agoniada Agrião Agrião da Lagoa Agrião do brejo Agrimonia Aguapé Aipo Ajowan Alamanda Alcachofra Alcaçuz Alcaparra Alcarávia Alecrim Alecrim do Campo Alface Alfafa Alfavaca Alfazema Algodão Alho alimentação Almeirão Ameixa Amendoas. Amendoim Amieiro Amor do Campo Amora Andiroba Angelica Angico Anis Anis estrelado Aperta Ruão Aquiléia Araçá Araticum Arnica Aroeira aromaticas Arroz Arruda Artemisia Artemísia Aspargo Assa Peixe Avelã Avenca Azeitona Babaco Babaçu Babosa Babosa (Aloe Vera) Bacupari Bacuri Baleeira Banana Barbatimão Bardana Baru Batata Batata de purga Batata doce Baunilha Beringela Betadine /ERVA ANDORINHA Betula Bilimbi Biribá Boldo do Chile Borragem Borrazeira-branca Brejauva Brocolis Buchinha do Norte Burirti Butiá Caapeba Cabaça Cabelo de Milho Cabeludinha Cabreuva Cacaueiro Cactus Café Caferana Caimito Cajazeiro Cajepute Caju Calabaça Calabura Calaminta Calamo Calamondim Calendula Calumba Cambará Cambucá Cambuí Camomila Cana Comum Cana de Açucar Cana de Macaco Cana do Brejo Canambaia Canela Canfora Canfora de Jardim Canhamo Capacete de Jupter Capim Cidrão Capim Limão Capim pé de galinha Capim Rosário Capim Santo Capitu Capuchinha Caqui Cará Caralluma Carambola Carapiá Cardo Mariano Cardo Santo Carnaúba Caroba Carobinha Carpineira Carqueja Amarga Carqueja Doce Carrapicho Carvalho-alvarinho Casca de Carvalho Casca Preciosa Cascara Sagrada Castanha da India Castanha do Pará Castanha Portuguesa Catinga de Mulata Catingueira Catuaba Cavalinha Cebola Cenoura Centaurea Centella Cerefólio Cerejeira Chá de Brugre Chá de Bugre Chá Preto Chá Verde Chapéu de Couro Chapéu de Napoleão Chicoria Choupo negro Chuchu Cimicifuga Cipó Azougue Cipó Cabeludo Cipó Cabloco Cipó Cravo Cipó Cruz Cipó Cruzeiro cipo de são joão Cipó Prata Cipó Suma Cipreste Coco Coentro Cogumelo Comigo-Ninguem-Pode Confrei conselhos uteis Copaiba Copo-de-Leite Cordão de Frade Coronha Couve Couve-flor Cravo da India Cubiu curativas Curcumã curiosidades Damiana Dente de Leão doenças Douradinha Embauba Endro Equinácea Erva Baleeira Erva Cidreira Erva de Bicho Erva de Passarinho Erva de Santa Maria Erva de São João Erva Doce Erva Picão Erva Tostão ervas ervas. Pega Pinto Escarola Espinafre Espinheira Santa estetica Eucalipto EUROPEIAS Fedegoso Feijão Feijão Azuki Fenogrego Figo Freixo Fruta pão frutas Frutas para diabetes Fucus Vesiculosus Funcho Garra do Diabo Genciana Gengibre Gergelim Gervão Roxo Ginkgo biloba Ginseng Goiaba grãos Grapefruit Graviola Guaçatonga Guaco Guaraná Hamamélis Hibisco Hipérico Hortelã Imburana de Cheiro Indicador de Ervas Medicinais Ingá Inhame Ipe Roxo Ipecacuanha Jaborandi Jabuticaba Jaca Jacatupe Jambo Jambolão Japecanga Jarrinha Jasmim Jatobá Jenipapo Jequitibá Juazeiro Jurema Preta Jurubeba Lacre Vismia Lágrimas de N.Srª Laranja legumes Limão Linhaça Lobélia Losna Lotus Louro Lúcia-lima Lupulo Maçã Macela Malva Mama Cadela Mamão Mamica de Cadela Mandioquinha Manga Mangabeira Manjericão Maracujá Marapuama Marcela Mate Maxixe Maxixe Peruano Medronheiro Medronho Melancia Melão Melão de São Caetano Melissa Menta Mentruz Mil Homens Milho Morango Mostarda Mulungu Mussambé Mutamba Nabo Nó de Cachorro Nogueira Nóz de Cola Noz-Moscada nutrição Oliveira Oregano Pacová Palma Christi Palmito Panacéia Papo de Peru para meditar Parietaria Pariparoba Parreira brava Pata-de-vaca Pau d'arco Pau Ferro Pau Pereira Pau Tenente Pedra-Ume-kaa Pepinos Pequizeiro Pera pilriteiro Pimenta Pimenta de macaco Pimentão Pinha Pinheiro manso Pistache Pitangueira Pitomba plantas toxicas Poaia Poejo Porangaba preparo Pulmonária Pulsatilla Quebra Pedra Quiabo Quina-Quina Quinua Quixabeira Rabanete Repolho Romã Rooibos Rosa Branca Rosa-rubra Rucula Ruibarbo sabal serrulata Sabugueiro Salgueiro-branco Salsa Salsaparrilha Salvia Samambaia Sapé Sapotí Sassafrás Segurelha Sene Sete Sangrias Sobreiro Soja Stevia Sucupira Tajá de Cobra Tamarillo ou tomate de árvore Tanchagem Tayuia Tilia Tomate Tomilho Ulmeiro Umbauba Unha de Gato Urtiga Urucum Uva Uva Ursi Valeriana Velame do campo Verbasco Verbena verduras Vetiver Vidoeiro Vitex Agnus-castus zedoaria Zimbro