sábado, 5 de dezembro de 2009

Soja

Soja à mesa


Consumida diariamente, o grão rico em nutrientes, atua na prevenção e tratamento de doenças.

Nutritiva e saborosa, a soja já ocupa lugar cativo na mesa de muitos brasileiros. Estudos mostram que este grão, conhecido há mais de cinco mil anos, no Oriente, traz benefícios para a saúde, auxiliando em tratamentos e na prevenção de algumas doenças. Muitas indústrias alimentícias resolveram investir neste filão e apostaram na diversidade: hoje, as prateleiras dos mercados oferecem diversidade em produtos à base de soja. Sucos, carne, leite, queijos.

Ao ingerir as proteínas da soja, atua-se diretamente contra o inimigo número um do coração - o colesterol. Tudo isso por conta da genisteína, uma substância que impede a formação de coágulos e o crescimento das células que formam placas nesses vasos sangüíneos.Na prevenção do câncer de mama, próstata, colón, reto, estômago e pulmão, assim como na redução dos incômodos da menopausa, a soja também é aliada.

Com derivados ricos em cálcio, o grão tem papel importante na prevenção da osteoporose, doença que causa o enfraquecimento dos ossos. No combate ao diabetes, os alimentos da soja atuam reduzindo a absorção de glicose para a circulação sangüínea. Tudo isso, porque apresentam abundância de fibras. E mais: são particularmente úteis porque facilitam a ação da insulina.

Equipe Bem Star

Soja e Óleo de Prímula

Soja
veja como ela pode agir no corpo
A soja é uma pequena maravilha do reino vegetal, proporcionando inúmeros derivados alimentícios ricos em nutrientes saudáveis e cujo feijão também é conhecido como "grão milagroso".

Domesticada pelos chineses há mais de cinco mil anos, a soja é um dos alimentos mais completos e versáteis que o homem conhece. Considerada um alimento funcional, fornece nutrientes ao organismo e traz benefícios para saúde.
Vários estudos têm demonstrado que o consumo de produtos derivados da soja está frequentemente associado com a redução do risco de inúmeras doenças, tais como câncer de esôfago, pulmão, próstata, mama e cólon retal, doenças cardiovasculares, osteoporose, diabetes, mal de Alzheimer e sintomas da menopausa.
Estudos demonstram que, além de possuir alto valor nutricional, a soja auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes. Veja como ela pode agir em nosso corpo:

CORAÇÃO: a ingestão de proteína de soja reduz a taxa do mau colesterol (LDL). As gorduras predominantes no grão são as poliinsaturadas e as monossaturadas, que não provocam obstrução de artérias.

MAMA E PRÓSTATA: os fitoestrógenos, substâncias químicas presentes na soja e semelhantes ao hormônio feminino, reduzem o risco de câncer de mama e de próstata.

OSSOS: os fitoestrógenos podem aliviar sintomas decorrentes da falta de hormônios na menopausa e retardar a osteoporose.

INTESTINO E PÂNCREAS: suas fibras ajudam no funcionamento do intestino e na redução dos níveis de glicose no sangue de diabéticos.

No Brasil, apesar de o país ser o segundo maior produtor mundial de grãos de soja, o consumo de soja praticamente se restringe ao óleo. O efeito anticarcinogênico da soja é atribuído aos inibidores da protease, porém as isoflavonas parecem ser os mais proeminentes anticarcinogênicos da soja.
Os outros benefícios além dos correlacionados com a sua ação contra o câncer derivam principalmente da sua ação antioxidante, protegendo o organismo contra os danos celulares que levam ao envelhecimento. O teor de isoflavonas varia segundo a cor da soja, a parte morfológica da mesma (cotilédone, ipocotilédone e casca), a variedade (fatores genéticos) e as condições ambientais de cultivo (temperatura, umidade e solo).
A isoflavona aglicona, substância gerada no aparelho digestivo a partir da transformação enzimática da isoflavona glicosilada, agora pode ser obtida por meio de técnica desenvolvida pelo Prof. Yong Kun Park, do Laboratório de Bioquímica de Alimentos da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.
Na forma glicosilada, a isoflavona é encontrada na soja (Glycine max). Absorvida pelo organismo na forma aglicona, a substância atua contra os cânceres de mama e próstata, neutraliza a ação dos radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células, ajuda na redução dos níveis de colesterol, atua no combate a doenças causadas por fungos, como micoses e candidíase, e é usada na reposição hormonal, no lugar do estrógeno.
Com a nova técnica, a isoflavona aglicona poderá ser oferecida ao consumidor como suplemento alimentar na forma de cápsula ou adicionada como ingrediente a bolos, chocolates e biscoitos.
As dietas ricas em fibras e com baixos teores de gorduras saturadas, aliadas a exercícios físicos e a um estilo de vida saudável, podem auxiliar no controle da obesidade e proteger contra doenças cardiovasculares, câncer, osteoporose e diabetes.
A soja e seus derivados têm importante participação nesse quadro, pois são ricos em proteínas de alta qualidade, minerais como ferro, cálcio, fósforo, potássio e vitaminas do complexo B.
São inúmeras as pesquisas realizadas pela área médica no Japão, na China, nos Estados Unidos e na Europa que comprovam cientificamente os benefícios da soja na prevenção de doenças crônicas.

COLESTEROL

Os altos níveis de colesterol sanguíneo e do LDL-colesterol estão associados às doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e arteriosclerose.
Pesquisas da American Heart Association - AHA (Associação Americana do Coração) têm demonstrado que a ingestão de proteínas de soja reduzem as taxas de LDL-colesterol.
Pacientes acompanhados durante quatro semanas, por médicos da AHA, e que tiveram a adição de proteínas de soja nas suas dietas - sem outra alteração - apresentaram uma redução nos níveis de LDL-colesterol em torno de 33%.
Assim, a introdução de pequena quantidade de proteína de soja na dieta diária, cerca de 20g que equivalem a 50g de grãos, é suficiente para deixar o seu sangue e o seu coração em forma.

CÂNCER

Os grãos de soja contém um composto singular denominado genisteína, também chamado de fitoestrógino ou hormônio vegetal, que possui uma ação estrogênica moderada, a qual atua na prevenção de cânceres relacionados com o estrogênio.
Pesquisas realizadas no Japão, nos Estados Unidos e na Europa têm mostrado que a ingestão diária de alimentos à base de soja como, por exemplo, o tofu (queijo de soja), missô, natto e tempe (especialidades da cozinha oriental) reduzem os riscos de cânceres de mama e de próstata em 50%.
A soja e seus derivados também possuem uma ação preventiva quanto aos cânceres de cólon, reto, estômago e pulmão. Para que os tumores aumentem seu tamanho, é necessário o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos. O bloqueio desse processo é visto como uma maneira potencialmente importante para controlar o câncer. A genisteína também inibe a formação desses vasos e, conseqüentemente, o desenvolvimento dos tumores cancerígenos.

OSSOS

Com o envelhecimento, a perda de cálcio aumenta numa taxa crescente, resultando na osteoporose. Na menopausa, esse processo se agrava com a deficiência hormonal ovariana. Devido à sua ação estrogênica, a genisteína da soja pode auxiliar a manter a estrutura óssea.
Exames de densiometria óssea comprovam que o consumo de soja retarda a osteoporose decorrente da idade, como também reduz significativamente a perda óssea total.

DIABETES

As fibras da soja exercem importante papel na regulação dos níveis de glicose no sangue, pois retardam a sua absorção. Essa redução na velocidade de absorção da glicose auxilia no controle da diabetes.

OUTRAS DOENÇAS

Há evidências de que o consumo de soja tem um efeito positivo no controle de outras doenças como hipertensão, litíase (cálculos biliares) e doenças renais.

SABOR E SAÚDE

Entretanto, um único alimento não impedirá a manifestação de doenças, pois não só de pão ou de soja vive o homem. Mas a adição desse "grão sagrado" à dieta, em conjunto com um estilo saudável de vida, promoverá um aumento nas chances de prevenir doenças.
Fonte: Dr. João Roberto D. Azevedo



Óleo de Prímula (Oenothera biennis)
Prímula é o nome da planta da espécie Oenothera biennis. Nativa da América do Norte, atinge em torno de 1 metro de altura e produz flores amarelas. O óleo de prímula é obtido das sementes dessa planta e muito rico em um tipo de ácido graxo essencial da família do Ômega-6 denomidado ácido gama-linoleico, reconhecidamente benéfico para a saúde.
De vez em quando, seja na mídia ou em revistas científicas especializadas, presenciamos o aparecimento de produtos miraculosos. Existem muitos exemplos recentes, entre os quais se destacam plantas medicinais ou seus princípios ativos, que vão desde nomes exóticos como kava-kava, gingko biloba até a popular berinjela.

No caso de óleos e gorduras, na alimentação, já se passou de uma perseguição implacável a todos eles, à suspensão drástica das gorduras animais até à reviravolta em termos de incentivo ao consumo de óleos vegetais. Nos óleos e gorduras os "milagres" ficam por conta de componentes específicos, sobre tudo os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6.

Peixes e seus óleos têm sido as principais fontes de ácidos ômega-3, embora também encontrados em óleos vegetais, como o de soja. Sementes de linhaça ("flaxseeds"), altamente ricas em ácidos ômega-3, têm sido popularizadas para a alimentação de galinhas, na produção de ovos enriquecidos com esses ácidos.

Tanto os ácidos ômega-3 quanto ômega-6 são poliinsaturados e sofrem facilmente deterioração oxidativa pelo oxigênio e a luz, "rancificando-se". Produtos químicos resultantes desse processo natural ou forçado, como no caso de frituras, podem ou não ser prejudiciais à saúde.
Ambos tipos de ácidos, incluídos em suplementações da dieta, têm sido submetidos a intensa pesquisa, devido às suas funções nutricionais e fisiológicas. Os ácidos linoleico e gama-linolênico (GLA), pertencentes à série ômega-6, fazem parte dos chamados ácidos graxos essenciais: aqueles que o homem, não sendo capaz de produzir, tem de ingerir de fontes externas. Portanto, os ácidos graxos essenciais (AGE) são aqueles exigidos pelos sistemas biológicos para reprodução e crescimento. Os ácidos graxos essenciais têm fundamental importância para a membrana das células, atuando na sua permeabilidade (função que controla a passagem de substâncias para o interior da célula, tais como glicose, lipídios e proteínas, além é claro, da água), na regulação da temperatura corporal, no gasto de energia do organismo, dentre outras coisas. A deficiência destes ácidos causa diversos distúrbios orgânicos, entre eles hiperqueratose e hipohidratação cutânea, queda himunológica, transtornos sexuais, no crescimento etc.

A deficiência de ácidos graxos essenciais, nos seres humanos, resulta em condições anormais da pele, tais como dermatites, escamações e ressecamentos; redução na regeneração dos tecidos e aumento da suscetibilidade a infecções. Esses efeitos são devidos, pelo menos em parte, à falta de prostaglandinas produzidas a partir dos ácidos poliinsaturados.
O ácido linoleico, presente em muitos óleos vegetais em quantidades apreciáveis como no de soja, milho e canola, soba ação de enzimas, transforma-se no ácido gama-linolênico (GLA) sendo, na verdade, seu grande precursor.

Por sua vez, no organismo, o GLA é facilmente convertido a prostaglandinas da série E1 (existem também da série E2 e E3). A formação de prostaglandinas ocorre mediante complicados processos do metabolismo. Tais processos podem ser inibidos ou alterados por diferentes componentes da alimentação como, por exemplo, gorduras sólidas; ácidos saturados ou colesterol (gorduras animais); por deficiência de zinco, abuso crônico de álcool, tabagismo; por determinadas doenças tais como infecções virulentas ou diabetes mellitus, mal funcionamento do fígado, desnutrição, câncer etc. A inibição pode ocorrer, ainda, em pessoas estressadas ou em períodos de envelhecimento.
Existem, por outro lado, as substâncias que favorecem a produção de prostaglandinas, entre as quais estão as vitaminas C, E (tocoferol) e B6 (piridoxina), o magnésio e o zinco.
As prostaglandinas de série E1 (PGE1) são substâncias tipo hormônios com propriedades anti-inflamatória, que exercem efeito regulador dos hormônios sexuais femininos, estrógenos, progesterona e prolactina, e têm efeito positivo sobre elasticidade cutânea (importante função da pele). Podem também agir como afinadores do sangue e como vaso dilatador. Parecem também ter alguma influência na moderação dos neurotransmissores no cérebro jovem (sobretudo, serotonina e dopamina), provocando mudanças positivas no estado de ânimo e no impulso de hiperatividade motora.

O ácido gama-linolénico (GLA) reduz a perda de água através da pele e aumenta a tolerância à exposição dos raios ultra-violeta; combate coronariopatias (reduz o colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL), infecções virais, mal de Alzheimer e acalma crianças hiperativas. O GLA é encontrado em quantidades pequenas, porém importantes, no leite materno. O fato constitui mais um argumento a favor do aleitamento materno, sabendo-se, além disso, que a restrição da ingestão de gorduras para crianças pode reduzir o crescimento e a acuidade visual e limitar o desenvolvimento mental. Todavia, a quantidade de GLA no leite vai diminuindo ao longo da amamentação. Por isso, é aconselhável sua reposição na dieta da mãe, durante a amamentação. Há indicações de que o óleo pode contribuir para evitar a depressão pós-parto.
Assim, se o aporte do ácido linoleico na dieta é indispensável, o aporte de ácido gama-linolênico poderá corrigir situações deficitárias que, de outra forma, impediriam a formação de prostaglandinas.

Atualmente, o óleo de prímula é a mais importante fonte comercial de ácido gama-linolênico. Em cada grama do óleo encontram-se, além de quantidades menores de outros ácidos, de 65 a 80mg de ácido linoleico e de 8 a 14mg de GLA. Portanto, o óleo é, ao mesmo tempo, fonte do ácido gama linolênico e de seu precursor, o ácido linoleico.
O óleo de prímula é extraído das sementes da planta conhecida como prímula ou "evening primrose, da família botânica das Onagraceae, pertencente a espécie Oenothera biennis. A planta é nativa da América do Norte e foi introduzida na Europa no século XVIII, como planta ornamental. Encontra-se, hoje, mundialmente espalhada. Os índios americanos usavam-na como alimento e da raiz, folhas, flores e caules preparavam infusões e extratos, tendo ação emoliente, sedativa (tosse), estimulante da circulação sanguínea, além de nutriente capilar.
O teor de óleo nas sementes é da ordem de 10-20%, embora encontre-se valores de até 24% de óleo. Os principais produtores estão na Europa, Austrália, Nova Zelândia, Israel e Estados unidos.

O óleo é comercializado na forma de cápsulas moles e transparentes, com a seguinte composição típica: óleo de prímula - 500mg; envoltório (gelatina + glicerina) - 195mg; vitamina E - 10mg.
No Brasil, as cápsulas são encontradas ao preço unitário, médio, de um real. Nos Estados Unidos o preço do óleo, no varejo, pode ser de meio dólar/g!
Além do óleo de prímula, cápsulas vendidas no mercado provêm de uma das seguintes fontes de ácido gama-linolênico: óleo de sementes de "Borage" (Borago officinalis); óleo de sementes de cassis (Ribes nigrum) ou fontes fúngicas. Uma alternativa que começa a ser estudada é o óleo de canola, extraído de sementes geneticamente modificadas.

Aplicações do óleo de prímula

Através de seu princípio ativo, o ácido gama-linolênico, o óleo de prímula é empregado no tratamento de toda e qualquer condição para as quais as prostaglandinas (PGE1) seriam benéficas. Entre essas estão a tensão pré-menstrual, doenças benignas no seio, regulação do nível de colesterol sanguíneo, agregação plaquetária, regulação da pressão sanguínea, obesidade, doença atópica, esclerose múltipla, artrite, reumatismo, alcoolismo, desordens mentais e hiperatividade infantil.
Um aporte regular do óleo de prímula oferece ao organismo elementos construtivos essenciais para o mecanismo de auto-regulação hormonal, e contribui para o seu bom funcionamento e bem estar, especialmente na velhice, ou no envelhecimento prematuro provocado por certas enfermidades. Até para combater a anorexia o consumo do óleo de prímula vem sendo estimulado.
Alguns estudos envolvendo as propriedades anti-inflamatórias do óleo de prímula, com algumas pessoas sofrendo de artrite reumática resultaram em benefício significativo. Outras indicações para o uso de óleo de prímula incluem casos de cirrose descompensada, neuropatias diabéticas, tensão pré-menstrual (TPM) e esquizofrenia (coadjuvante).
Se a própria aceitação das propriedades enumeradas do óleo de prímula é matéria de controvérsia, muitas dúvidas existem sobre quais são as dosagens individuais. Há indicações de que, por via oral, devam ser ingeridas de 3 a 6g/dia, enquanto uma outra "receita" prescreve 2-4 cápsulas/dia, preferivelmente 1 hora antes das refeições.

Uso externo

Pode ser sob a forma de emulsão óleo / água, contendo 5% de óleo de prímula, para tratamento de eczemas, escleroses, hiperqueratoses e envelhecimento cutâneo. O número de aplicações vai desde duas até várias vezes ao dia.
Em qualquer caso, seja uso via oral ou tópico, e mesmo tratando-se de medicamentos naturais, deve-se evitar, sempre, a auto-medicação. Além disso, uma certa cautela nunca é demais.

Epilépticos não deveriam ingerir óleo de prímula.

Cápsulas de ômega-6 devem ser administradas com precaução não só em pacientes com histórico de epilepsia como também naqueles tomando drogas epiletogênicas, tais como fenotiazidas.
Apesar de tudo o que foi dito, muitos estudos experimentais envolvendo os efeitos positivos do óleo de prímula não são conclusivos. E, assim, apesar do que se anuncia, o produto não constitui um milagre.
Milagres fazem uma alimentação saudável (contendo quantidades balanceadas de ácidos graxos essenciais), um distanciamento do tabaco, exercícios físicos moderados e sistemáticos, e muita auto-estima.
FONTE: Revista Muscle in form número 28, ano 5
Por: Regina C. A Lago - Pesquisadora Embrapa

Estudos mostram que a soja pode interferir na fertilidade masculina


Segundo um estudo realizado pelo Hospital Royal Victoria, em Belfast, na Irlanda do Norte o consumo excessivo de soja pode causar infertilidade masculina, afetando a qualidade dos espermatozóides, uma vez que a soja é rica em estrogênio, hormônio feminino.

Sheena Lewis, diretora de medicina reprodutiva da Queen's University, em Belfast explicou que as pessoas não percebem que a soja está presente na maioria dos alimentos consumidos no dia-a-dia. Para ela, uma das maneiras de evitar a ingestão de estrogênio é comer produtos frescos ou preparados em casa, pois numa dieta de fast food, não há como saber quais os ingredientes compõem a refeição. E, alertou ainda, que se um homem já tem problemas de fertilidade, é melhor evitar o grão.

Além disso, o pesquisador Jorge Chavarro, do departamento de Nutrição na Escola de Saúde Pública de Harvard (Estados Unidos). Concluiu, em um estudo, que a relação entre soja e a diminuição da concentração de esperma era maior nos homens com excesso de peso e nos obesos, já que estes produzem mais estrogênio que os homens mais magros, e a soja poderia aumentar ainda mais esses níveis de estrogênio.

Além da soja, lista de alimentos que devem ser notados inclui tofu, embutidos de soja, hambúrgueres de soja, leite de soja, queijo, iogurte e sorvetes.

Ter uma alimentação equilibrada ainda é o segredo da boa saúde.



Conhecida a mais de 5000 anos, no Oriente, a soja, nas últimas décadas, tornou-se um produto bastante conhecido sendo o seu consumo incentivado
Ela e alguns de seus derivados tornaram-se conhecidos como "alimentos completos".Deve-se saber, no entanto, que nenhum alimento por si só pode ser considerado completo pois, não possui a variedade de nutrientes de que necessitamos diariamente.

A soja é uma planta pertencente à família das leguminosas, ou seja, do feijão, lentilha, grão de bico, ervilha e, destaca-se por ser rica em proteínas, lipídeos (gordura), fibras e algumas vitaminas e minerais.

Contém, também, uma classe de fito-hormônios (hormônio de origem vegetal) conhecidos como isoflavonas ou isoflavonóides.

Estudos indicam que tais substâncias atuam como um elemento anti-oxidante reduzindo as taxas do colesterol ruim (LDL) no sangue e, conseqüentemente, diminuindo o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de exercem também atividade hormonal equilibrando a quantidade do hormônio estrógeno no organismo feminino podendo amenizar, dessa forma, os sintomas da menopausa.

Apesar desses possíveis benefícios (que ainda estão em estudo), não podemos esquecer que a concentração dos isoflavonóides na soja depende da variedade da planta, das condições climáticas (seu teor é mais elevado na soja cultivada em regiões frias) e do metabolismo de cada indivíduo.

O fato de ser industrializada também influencia, visto que, conforme o tipo de processamento do produto pode haver uma perda maior ou menor do fito-hormônio. Outros alimentos como cereais (especialmente o trigo integral e a cevada), feijões, semente de linhaça, alho, brócolis, repolho e frutas cítricas também contém o hormônio vegetal, no entanto, em quantidades inferiores à da soja.
Assim, pode-se concluir que a soja deve ser incluída na alimentação não somente pelas possíveis vantagens que ela pode nos trazer mas, principalmente, pelo fato de ser mais uma opção de alimento rico em diversos nutrientes e que contribuirá para a diversificação da alimentação diária contribuindo, do ponto de vista nutricional, para a saúde.

Conheça na lista abaixo os principais derivados da soja:

- Óleo de Soja: é um dos tipos de óleo mais consumido no mundo.

- Farelo de Soja (resíduo proveniente da extração do óleo): pode ser utilizado como alimento para animais, visto que contém de 40 a 55 % de proteína.

- Farinha de Soja:
pode ser usada na indústria alimentícia para enriquecer pão, biscoito, macarrão, produtos infantis, misturas para sopas.

- Concentrado e isolados protéicos de soja: são mais caros que a farinha e sua aplicação restringe-se aos produtos ela não pode ser empregada.

- Proteína texturizada de soja (PTS): pode ser obtida por "extrusão" e por "fiação". No primeiro caso, a PTS apresenta teores mais baixos de proteínas sendo utilizadas no preparo de hambúrgueres, bolinhos de carne e outros produtos cárneos. No segundo tipo, ela apresenta elevado teor de proteína e é utilizada na fabricação de produtos semelhantes à carne (bife), presunto, entre outros, devido à sua estrutura fibrosa mais definida.

- Extrato protéico de soja (leite de soja): é um alimento que possui a aparência muito semelhante ao leite de vaca. Pode ser encontrado na forma líquida ou em pó. Em geral, são aromatizados.

- Queijo de soja (tofu): elaborado a partir do leite de soja apresenta cerca de 135 calorias em 100 g e cerca de 12,5 g de proteína.

- Missô (pasta de soja) e shoyu (molho de soja): basicamente são usados como temperos na culinária oriental

- Soja torrada: possui a aparência de um amendoim torrado e pode ser consumida como tal.

Coluna assinada por:
Milena Lima
Nutricionista-chefe de Cyber Diet.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Procure aqui

Abacate Abacateiro Abacaxi Abajeru Abisinto/Losna Abiu Abobora Abobrinha Abrotamo Abrunheiro Abuta Abutua Acacia Acacia-Falsa Açafrão Açafrão do Prado Açafrão-Verdadeiro Açaí Acanto Acapurana Acariçoba Acelga Acerola Aconito Açucena Adonis Agarico Branco Agave Agnocasto Agoniada Agrião Agrião da Lagoa Agrião do brejo Agrimonia Aguapé Aipo Ajowan Alamanda Alcachofra Alcaçuz Alcaparra Alcarávia Alecrim Alecrim do Campo Alface Alfafa Alfavaca Alfazema Algodão Alho alimentação Almeirão Ameixa Amendoas. Amendoim Amieiro Amor do Campo Amora Andiroba Angelica Angico Anis Anis estrelado Aperta Ruão Aquiléia Araçá Araticum Arnica Aroeira aromaticas Arroz Arruda Artemisia Artemísia Aspargo Assa Peixe Avelã Avenca Azeitona Babaco Babaçu Babosa Babosa (Aloe Vera) Bacupari Bacuri Baleeira Banana Barbatimão Bardana Baru Batata Batata de purga Batata doce Baunilha Beringela Betadine /ERVA ANDORINHA Betula Bilimbi Biribá Boldo do Chile Borragem Borrazeira-branca Brejauva Brocolis Buchinha do Norte Burirti Butiá Caapeba Cabaça Cabelo de Milho Cabeludinha Cabreuva Cacaueiro Cactus Café Caferana Caimito Cajazeiro Cajepute Caju Calabaça Calabura Calaminta Calamo Calamondim Calendula Calumba Cambará Cambucá Cambuí Camomila Cana Comum Cana de Açucar Cana de Macaco Cana do Brejo Canambaia Canela Canfora Canfora de Jardim Canhamo Capacete de Jupter Capim Cidrão Capim Limão Capim pé de galinha Capim Rosário Capim Santo Capitu Capuchinha Caqui Cará Caralluma Carambola Carapiá Cardo Mariano Cardo Santo Carnaúba Caroba Carobinha Carpineira Carqueja Amarga Carqueja Doce Carrapicho Carvalho-alvarinho Casca de Carvalho Casca Preciosa Cascara Sagrada Castanha da India Castanha do Pará Castanha Portuguesa Catinga de Mulata Catingueira Catuaba Cavalinha Cebola Cenoura Centaurea Centella Cerefólio Cerejeira Chá de Brugre Chá de Bugre Chá Preto Chá Verde Chapéu de Couro Chapéu de Napoleão Chicoria Choupo negro Chuchu Cimicifuga Cipó Azougue Cipó Cabeludo Cipó Cabloco Cipó Cravo Cipó Cruz Cipó Cruzeiro cipo de são joão Cipó Prata Cipó Suma Cipreste Coco Coentro Cogumelo Comigo-Ninguem-Pode Confrei conselhos uteis Copaiba Copo-de-Leite Cordão de Frade Coronha Couve Couve-flor Cravo da India Cubiu curativas Curcumã curiosidades Damiana Dente de Leão doenças Douradinha Embauba Endro Equinácea Erva Baleeira Erva Cidreira Erva de Bicho Erva de Passarinho Erva de Santa Maria Erva de São João Erva Doce Erva Picão Erva Tostão ervas ervas. Pega Pinto Escarola Espinafre Espinheira Santa estetica Eucalipto EUROPEIAS Fedegoso Feijão Feijão Azuki Fenogrego Figo Freixo Fruta pão frutas Frutas para diabetes Fucus Vesiculosus Funcho Garra do Diabo Genciana Gengibre Gergelim Gervão Roxo Ginkgo biloba Ginseng Goiaba grãos Grapefruit Graviola Guaçatonga Guaco Guaraná Hamamélis Hibisco Hipérico Hortelã Imburana de Cheiro Indicador de Ervas Medicinais Ingá Inhame Ipe Roxo Ipecacuanha Jaborandi Jabuticaba Jaca Jacatupe Jambo Jambolão Japecanga Jarrinha Jasmim Jatobá Jenipapo Jequitibá Juazeiro Jurema Preta Jurubeba Lacre Vismia Lágrimas de N.Srª Laranja legumes Limão Linhaça Lobélia Losna Lotus Louro Lúcia-lima Lupulo Maçã Macela Malva Mama Cadela Mamão Mamica de Cadela Mandioquinha Manga Mangabeira Manjericão Maracujá Marapuama Marcela Mate Maxixe Maxixe Peruano Medronheiro Medronho Melancia Melão Melão de São Caetano Melissa Menta Mentruz Mil Homens Milho Morango Mostarda Mulungu Mussambé Mutamba Nabo Nó de Cachorro Nogueira Nóz de Cola Noz-Moscada nutrição Oliveira Oregano Pacová Palma Christi Palmito Panacéia Papo de Peru para meditar Parietaria Pariparoba Parreira brava Pata-de-vaca Pau d'arco Pau Ferro Pau Pereira Pau Tenente Pedra-Ume-kaa Pepinos Pequizeiro Pera pilriteiro Pimenta Pimenta de macaco Pimentão Pinha Pinheiro manso Pistache Pitangueira Pitomba plantas toxicas Poaia Poejo Porangaba preparo Pulmonária Pulsatilla Quebra Pedra Quiabo Quina-Quina Quinua Quixabeira Rabanete Repolho Romã Rooibos Rosa Branca Rosa-rubra Rucula Ruibarbo sabal serrulata Sabugueiro Salgueiro-branco Salsa Salsaparrilha Salvia Samambaia Sapé Sapotí Sassafrás Segurelha Sene Sete Sangrias Sobreiro Soja Stevia Sucupira Tajá de Cobra Tamarillo ou tomate de árvore Tanchagem Tayuia Tilia Tomate Tomilho Ulmeiro Umbauba Unha de Gato Urtiga Urucum Uva Uva Ursi Valeriana Velame do campo Verbasco Verbena verduras Vetiver Vidoeiro Vitex Agnus-castus zedoaria Zimbro