sábado, 5 de dezembro de 2009

Stevia



Nome popular: STEVIA

Nome científico: Stevia rebaudiana Bertoni

Sinonímia popular: Azuca-caá, caá-jhe-hê, caá-yupi, caá-ehé

Parte usada: Folhas

Propriedades terapêuticas: Hipoglicemiante, hipotensora, diurética , cardiotônica, tônica para o sistema vascular, antiflogística

Princípios ativos Glicosídeos, Esteviosídeo (5 a 10%),Rebaudiosídeo (2 a 4%), Dulcosídeo, Saponinas, Óleo essencial, taninos

Indicações terapêuticas: Diabetes, hipertensão arterial, azia, baixar ácido úrico, reumatismo, fadiga, depressão, insônia, emagrecimento

Uso medicinal:

O uso na forma de chá impede a absorção do açúcar pelo intestino, sendo benéfico aos portadores de diabetes, que podem reduzir a quantidade de insulina tomada diariamente. Deve ter acompanhamento médico.

O uso também é benéfico para quem quer regular o açúcar da dieta habitual. Nos casos de hipertensão arterial, atua como elemento regulador.

Cita-se também como tônico para o coração, contra obesidade, hipertensão, azia e para baixar os níveis de ácido úrico. Tônico para o sistema vascular, razão pela qual se torna útil nos casos de reumatismo e hipertensão.

Exerce também efeito calmante sobre o sistema nervoso, eliminando a fadiga, a depressão, a insônia e a tensão, estimula as funções digestivas e cerebrais e age como antiflogística.

Como substitui perfeitamente o açúcar, sem alterar o nível normal de glicemia, e favorece a eliminação de toxinas, é recomendada nos regimes de emagrecimento.

Os constituintes responsáveis pelas propriedades adoçantes de suas folhas são os glicosídeos, sendo o mais doce o esteviosídeo, que tem um poder adoçante 300 vezes maior que o da sacarose e pode representar até 18% da composição total da folha.

Dosagem indicada:

Diabetes

Em 1 xícara (chá), coloque 1 colher (chá ) de folhas secas, bem picadas e adicione água fervente. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá) 2 vezes ao dia, entre as refeições.

Refrigerante para diabéticos

Coloque 1 colher (sobremesa) de folhas secas, bem picadas, em 1 copo de água em fervura. Desligue o fogo e deixe em repouso por 15 minutos. Em seguida coe e adicione o suco de 1 limão e gelo. Tome 1 copo 2 vezes ao dia.

Diurético

Coloque 1 colher (café) de folhas secas bem picadas e 1 colher (chá) de folha de abacateiro picada em 1 xícara (chá) de água em fervura. Desligue o fogo e deixe em repouso por 15 minutos. Em seguida coe em filtro de papel ou de pano. Tome 1 xícara (chá) 2 vezes ao dia, sendo uma no período da manhã e outra à tarde.

Efeitos colaterais

Embora se afirme que a stévia não apresenta efeitos colaterais, deve-se alertar para o fato de uma suposta ação anticoncepcional, já que os índios guaranis a utilizavam para esta finalidade.

É muito importante lembrar que seu uso por diabéticos deve ter sempre um acompanhamento médico.


(S. rebaudiana)

Descrição
A Stevia é uma planta arbustiva, perene, sublenhosa, nativa do Paraguai e regiões adjacentes do Brasil e Argentina. Atinge entre 30 e 90 cm de altura. Produz flores pequenas, brancas e folhas ovais com bordas serrilhadas. Stevia é um gênero de plantas que compreende mais de 200 espécies, sendo mais conhecida por suas propriedades adoçantes a espécie Stevia rebaudiana.

Indicações
O principal uso da Stevia é como substituto do açúcar, um adoçante natural indicado nos regimes de emagrecimento. Com acompanhamento médico, pode ser benéfico para pessoas com diabetes. Possui propriedades antibacteriana, antifúngica, hipoglicêmica, reduz pressão sanguínea. Prevenção de cáries, utilizado em algumas gomas de mascar.

Nome em inglês: Stevia

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Stevia

O açúcar que utilizamos em casa contém a sacarose: um dos vários compostos orgânicos de sabor doce, incolores, solúveis em água, encontrados na seiva de várias plantas (como a cana-de-açúcar) e no leite de mamíferos. O açúcar mais comum é justamente a sacarose, que, puro, é utilizado na indústria de alimentos e bebidas. Os açúcares pertencem a uma classe de compostos orgânicos chamada carbohidratos*, ou hidratos de carbono. O nome deriva da reação de fotossíntese que ocorre nas plantas, com a ação catalítica da clorofila: o dióxido de carbono se combina com a água e formam a glucose. As moléculas de glucose podem se combinar e formar outros dois componentes característicos das plantas: a sacarose, a celulose e o amido. As moléculas de celulose garantem a sustentação da planta, e as de amido servem como um armazenamento de alimento para servir à nova planta, durante o crescimento inicial. Tanto a sacarose, amido ou celulose são vitais para as necessidades básicas do homem. Os carbohidratos são muito importantes para os seres vivos. O mecanismo de armazenamento de energia, para quase todos os seres vivos de nosso planeta, baseia-se em carbohidratos ou lipídeos - os carbohidratos são uma fonte de energia imediata, enquanto que os lipídeos queimam em uma velocidade menor, servindo para longo prazo.

Popularmente chamados de adoçantes, os edulcorantes são substâncias naturais ou artificiais de alto ou baixo poder de doçura. Um dos seus usos mais freqüentes é na substituição do açúcar em produtos denominados diet ou light.

A stevia é um desses edulcorantes (adoçante) naturais. Não é calórico, sendo extraído das folhas da Stevia rebaudiana, planta silvestre da família do Crisântemo. Ela cresce naturalmente no Brasil e no Paraguai. Apesar de originária da América do Sul, hoje também pode ser encontrada em outros países como Japão, China, México e Estados Unidos. Desde o período pré-descobrimento, esse edulcorante já era utilizado pelos índios guaranis, para adoçar bebidas e remédios.

O cientista Antônio Bertoni foi o primeiro a registrar esse costume pelos nativos, em 1887. Em 1970, os japoneses começaram a extrair o pó adoçante das folhas de Stevia e produzi-lo comercialmente, além de utilizá-lo na alimentação. Nos Estados Unidos, o Food and Drugs Administration, FDA, departamento que fiscaliza a produção e comercialização de alimentos e remédios naquele país, decidiu que a Stevia não era um aditivo seguro e impediu oficialmente sua importação e venda, em 1991.

Quatro anos depois, mediante a realização de novas pesquisas, o FDA admitiu a segurança do produto e liberou a importação das folhas e do extrato. No Brasil, é comercializado livremente, podendo ser encontrado em supermercados e lojas de produtos naturais.

Seu consumo cresce potencialmente em todo o mundo, e muitos consumidores sul-americanos estão comprando Stevia cultivada na Ásia.

Os glicosídios, na verdade esteviosídeos, encontrados nas folhas da Stevia têm poder adoçante 300 vezes superior ao do açúcar comum.

Não é cariogênico e apresenta sabor agradável, sem gosto residual. É indicado para dietas com restrição de açúcar, e pode ser usado por diabéticos, obesos, idosos e crianças. É bom lembrar que o açúcar da cana, além do seu alto valor calórico, está associado a diversas doenças degenerativas da atualidade.

Antes de comprar o produto, é necessário verificar cuidadosamente sua composição. Alguns adoçantes à base de Stevia podem não conter apenas esse ingrediente. Às vezes estão acrescidos de sacarina e outros aditivos.

A Stevia tem várias utilidades na alimentação. Pode ser usada no preparo de sucos, sorvetes, chás, pratos cozidos ou assados, não tendo, porém, a capacidade de caramelizar-se.

Mesmo sendo um produto natural, o consumo do esteviosídeo — adoçante obtido da planta Stevia rebaudiana — por animais de laboratório mostrou que a substância pode causar lesões no DNA das células de diferentes órgãos. Pelos resultados do trabalho que está no prelo e será publicado em breve na revista Food and Chemical Toxicology, a análise do sangue de ratos alimentados com uma solução de esteviosídeo diluída em água revelou lesões em sangue periférico, fígado, baço e — o que mais surpreendeu os pesquisadores — cérebro dos animais. Este foi apenas mais um dos resultados dos diversos estudos que fazem parte da pesquisa "Efeitos biológicos induzidos por agentes físicos e químicos presentes no meio ambiente", coordenada pelo professor Adriano Caldeira de Araújo, do Instituto de Biologia, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com apoio do edital Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ.

No caso da Stevia rebaudiana, após a dissertação de mestrado da nutricionista Ana Paula da Motta Nunes, ainda será preciso entender os mecanismos que levam à formação das lesões, o que caberá a outros especialistas. "Acredito que pesquisadores de diferentes especialidades da área biomédica terão interesse em descobrir por que o esteviosídeo ingerido por via oral, ou o esteviol, um produto de sua metabolização, além de causar inativação de células bacterianas, consegue atravessar a barreira hematoencefálica em ratos e causar lesões no DNA de células cerebrais. Isso foi detectado por um ensaio chamado Cometa, usado para diagnosticar este tipo de lesões", diz o professor.

Em outro protocolo experimental, no entanto, em contato com o DNA de plasmídeo, o esteviosídeo se mostrou inócuo, como explicou o professor. "Porém, quando penetra em uma célula, como a de uma bactéria presente no nosso trato intestinal, ocorre a sua metabolização e a produção de uma outra substância, o esteviol, que é tóxico. Esta substância é, muito provavelmente, a responsável pelas lesões produzidas nas células do cérebro dos ratos estudados pela nutricionista. É lógico que não podemos esquecer que esses resultados foram obtidos em ratos. Por outro lado, também é muito importante lembrar que aquela substância, o esteviol, também pode ser formada no organismo de humanos. Isso demonstra a importância de se continuar esses estudos", esclarece.

Na época da colonização da América do Sul pelos espanhóis e portugueses, nas imediações do território paraguaio e regiões circunvizinhas, como Brasil, Argentina e Bolívia, habitavam os índios nativos tupi-guaranís. Estes indígenas constituíam um população ao redor de 400 mil indivíduos. Integrados à floresta e cultivando plantas especiais que utilizavam como remédios e alimentos. Os índios da América demonstraram o valor de plantas como a mandioca, a batata-doce, o algodão, o milho, a baunilha, o mate e muitas outras que hoje são universalmente conhecidas e cultivadas.

Descobriram e ensinaram também sobre as propriedades da coca, da vanila, da quina, da salsaparrilha e dezenas de outras espécies medicinais. Uma pequena planta, chamada de Kaá-Hê-ê, que em guarani significa erva-doce, era muito utilizada pelos índios para adoçar diversas preparações medicinais, já que suas folhas apresentavam propriedade extremamente doce. Embora conhecida dos índios e documentada pelos conquistadores espanhóis conforme documentos mantidos pelo Arquivo Nacional de Assunção, somente em 1887, esta planta teve sua primeira abordagem científica dada pelo naturalista Moisés Bertoni.

A partir de uma pequena amostra e alguns fragmentos de inflorescência o pesquisador determinou que a planta tinha certas características do gênero Stevia ou Eupatorium. Parte do material analisado foi enviado ao químico paraguaio, Ovídio Rebaudi, que realizou os primeiros ensaios químicos sobre a planta, publicados em 1900, na revista argentina Química e Farmácia. Numa homenagem ao pesquisador, Bertoni havia denominado a planta de Eupatorium rebaudiana.

Em 1905, após estudos botânicos mais aprofundados, Bertoni comprovou que se tratava realmente de uma Eupatoriae porém do gênero Stevia e assim denominou-a de Stevia rebaudiana. Mais tarde a Sociedade Botânica do Paraguai denominou-a de Stevia rebaudiana Bertoni.

A partir de então a atenção e o interesse sobre a Stevia foi crescente. Mesmo naquela época, Bertoni já apregoava a possibilidade de industrializar as folhas da planta para substituir a sacarina, como adoçante.

A produção agrícola iniciou-se com o próprio Bertoni, que incumbiu a Sra. Vera Jimenes de cultivar a planta. Foram cultivados 500 exemplares a partir da reprodução da planta progenitora, utilizando-se do processo de produção de mudas por estaquia. Esta produção chegou a atingir 2 hectares de mudas o que gerou a implantação de uma empresa de comercialização das mudas de Stevia.

A partir daí a propagação se intensificou pelo Paraguai e países vizinhos. Dado ao grande interesse despertado sobre a planta o governo paraguaio oficializou a propagação da planta no país já que a produção atingia, na época, cerca de 2000 quilos de folhas por hectare (2, 3).

Em 1932, o preço do quilo de folhas era muito alto (cerca de 130 dólares) e com o aumento da produção este preço diminuiu sendo que em 1945 estava próximo de 2 dólares o quilo (4). Atualmente o preço tem sido mantido na faixa de 1 dólar o quilo, dependendo evidentemente da qualidade apresentada pelas folhas. No começo do século, também no Brasil a Stevia teve destaque científico e tecnológico.

A planta tinha ampla distribuição nativa no nosso território e já atraia o interesse dos pesquisadores e agricultores. Como Pio Correia observou, a Stevia rebaudiana, no Brasil ocupava uma vasta área nativa talvez uma maior do que no próprio Paraguai (5). Hoje sabemos que a planta é encontrada nativa também no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Em estudos fitogeográficos sobre Stevia rebaudiana, Jabur e Thomaz em 1984, num trabalho realizado na Universidade Estadual de Maringá, encontraram a espécie nativa em focos isolados no arenito do Caiuá, região com solo e clima muito semelhantes à região de origem da planta. A região estudada localiza-se no norte e oeste do Paraná, na bacia do Rio Ivaí e parte da bacia do Rio Paranapanema, na divisa com o Estado de São Paulo. Segundos os pesquisadores esta é uma região potencialmente nativa da planta, pois apresenta todos os requisitos para o seu desenvolvimento.

A invasão da Stevia rebaudiana nesta região é recente, pelo fato de que há pouco houve o seu completo desmatamento, transformando-a em campo arenoso. Há ainda nessa região um fator importante para a implantação da espécie, que é o maior nível de umidade do solo devido à densa rede fluvial que corre por todo o arenito do Caiuá. De acordo com o presidente da Steviafarma, Fernando Meneguetti, as pesquisas com a stevia levaram a uma experiência bem-sucedida com transferência de tecnologia.

Uma patente adquirida da Universidade Estadual de Maringá serviu como base para a produção do carro-chefe da empresa, o adoçante Stevia.

Em 1988, foi desenvolvida tecnologia para a produção de adoçante natural à base de stevia, planta nativa do Paraguai.

Desde as primeiras primeiras observações feitas por Ribaudi, estudos sistemáticos vêm sendo realizados em todo o mundo com a finalidade de um aproveitamento racional das propriedades edulcorantes e medicinais da Stevia rebaudiana assim como, na determinação e estrutura química do adoçante. O princípio edulcorante, um glicosídeo, foi isolado pela primeira vez, por Raenack em 1908, na forma cristalina. Ele obteve um extrato alcoólico das folhas, precipitou este extrato com éter e o produto foi cristalizado com metanol. O isolamento do glicosídeo foi também descrito por Dieterich em 1909, que obteve duas formas do mesmo denominado-as Eupatorina e Rebaudina. Em 1924, por decisão da Union Internacionale de Chimie em Copenhagen, o nome Steviosídeo foi atribuído ao princípio adoçante conforme Bridel e Lavielle em 1931 (2). Na segunda metade da década de 50, a estrutura do steviosídeo foi completamente elucidada como é conhecida atualmente.

Em 1913, baseado numa análise de um laboratório em Hamburgo, Bertoni anunciou o poder edulcorante da substância extraída das folhas de Stevia como sendo mais ou menos 180 vezes mais doce que o açúcar de cana.

Em 1931, após o isolamento e identificação do steviosídeo, principal princípio edulcorante da Stevia, Bridel e Lavielle anunciaram um poder edulcorante deste composto como sendo 300 vezes mais doce que o açúcar comum (2). Em 1959, Lawrence e Fergunson publicaram dados obtidos sobre o poder edulcorante do steviosídeo, que ficou estabelecido em cerca de 280 a 300 vezes que o da sacarose em seu limiar de dulçor .

Fonte: www.redetec.org.br

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Stévia é um adoçante muito usado em substituição do açúcar para pessoas que fazem dietas e regimes. Veja a origem desta planta que tem um poder fabuloso de adoçar de até 300 vezes mais que o açúcar que consumimos diariamente.

Classificação científica

Reino: Pantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Gênero: Stévia

Stevia

Princípios ativos

Glicosídeos, Esteviosídio de 5 a 10%, Rebaudiosídio 2 a 4%, Dulcosídios, Óleo essencial, taninos.

Os adoçantes dietéticos são produzidos a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor doce. Eles possuem um poder de adoçamento muitas vezes muito maior que o açúcar de cana e são recomendados para dietas especiais como as de restrição, principalmente no diabetes e de emagrecimento. No mercado existem um grande variedade de adoçantes como o ciclamato, a sucralose, o acessulfame-K, o steviosídeo. A sacarina e o aspartame são os preferidos de grande parte dos consumidores.

Na época da colonização da América do Sul pelos espanhóis e portugueses, nas imediações do território paraguaio e regiões circunvizinhas, como Brasil, Argentina e Bolívia, habitavam os índios nativos tupi-guaranís. Estes indígenas constituíam um população ao redor de 400 mil indivíduos. Integrados à floresta e cultivando plantas especiais que utilizavam como remédios e alimentos. Os índios da América demonstraram o valor de plantas como a mandioca, a batata-doce, o algodão, o milho, a baunilha, o mate e muitas outras que hoje são universalmente conhecidas e cultivadas. Descobriram e ensinaram também sobre as propriedades da coca, da vanila, da quina, da salsaparrilha e dezenas de outras espécies medicinais.

Uma pequena planta, chamada de Kaá-Hê-ê, que em guarani significa erva-doce, era muito utilizada pelos índios para adoçar diversas preparações medicinais, já que suas folhas apresentavam propriedade extremamente doce. Embora conhecida dos índios e documentada pelos conquistadores espanhóis conforme documentos mantidos pelo Arquivo Nacional de Assunção, somente em 1887, esta planta teve sua primeira abordagem científica dada pelo naturalista Moisés Bertoni.

A partir de uma pequena amostra e alguns fragmentos de inflorescência o pesquisador determinou que a planta tinha certas características do gênero Stevia ou Eupatorium. Parte do material analisado foi enviado ao químico paraguaio, Ovídio Rebaudi, que realizou os primeiros ensaios químicos sobre a planta, publicados em 1900, na revista argentina Química e Farmácia. Numa homenagem ao pesquisador, Bertoni havia denominado a planta de Eupatorium rebaudiana.

Em 1905, após estudos botânicos mais aprofundados, Bertoni comprovou que se tratava realmente de uma Eupatoriae porém do gênero Stevia e assim denominou-a de Stevia rebaudiana. Mais tarde a Sociedade Botânica do Paraguai denominou-a de Stevia rebaudiana Bertoni.

O poder edulcorante da Stevia e do princípio ativo foi motivo de vários estudos.

Em 1913, baseado numa análise de um laboratório em Hamburgo, Bertoni anunciou o poder edulcorante da substância extraída das folhas de Stevia como sendo mais ou menos 180 vezes mais doce que o açúcar de cana.

Em 1931, após o isolamento e identificação do steviosídeo, principal princípio edulcorante da Stevia, Bridel e Lavielle anunciaram um poder edulcorante deste composto como sendo 300 vezes mais doce que o açúcar comum (2). Em 1959, Lawrence e Fergunson publicaram dados obtidos sobre o poder edulcorante do steviosídeo, que ficou estabelecido em cerca de 280 a 300 vezes que o da sacarose em seu limiar de dulçor

Fonte: www.dbq.uem.br

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Stevia

Na Europa, a posse e o consumo são permitidos, mas a comercialização é proibida!

Uma erva doce, originária da América do Sul, de nome STEVIA iniciou há alguns anos uma marcha triunfal em meio mundo.

Sem calorias e saudável para os dentes! Não obstante, a Stevia não conseguiu convencer a Comissão da União Europeia. Os vencedores são a indústria do açúcar e dos edulcorantes sintéticos, como o aspartame, a sacarina e o ciclamato, altamente subvencionados e cujo efeito cancerígeno ainda não está, até hoje, posto de parte.

Stevia

No dia 22 de Fevereiro de 2000, a Stevia foi proibida a nível europeu.

Embora a Stevia seja regularmente consumida, desde há séculos, na América do Sul e, desde há décadas, no Japão os eurocratas são da opinião de que ainda não existe informação suficiente para uma autorização e proibiram a sua comercialização. Desde Fevereiro de 2000 que a Stevia foi retirada do mercado, onde era vendida como suplemento alimentar. Depois foi vendida como "suplemento para rações de animais" através do comércio alternativo. No entanto, a sua comercialização também foi proibida.

Mais tarde, graças aos seus efeitos benéficos para a pele (ex: máscara para a cara), a Stevia foi comercializada como produto cosmético. Mas também aqui existiam "determinados círculos" que não gostaram da ideia, de tal modo que actualmente a Stevia só pode se adquirida fora da União Europeia.

A Stevia é um arbusto perene da família das Asteráceas, cujo nome botânico é "Stevia rebaudiana Bertoni". Ela é originária do Paraguai e do Sudeste do Brasil e também é cultivada na China.

Desde há séculos que os índios nativos utilizam esta planta, à qual chamam "folha de mel" ou "erva de mel", para adoçar a sua comida uma vez que a folha de Stevia (seca) é 20 a 30 vezes mais doce que o açúcar de cana e o extracto "steviosídeo" é até 300 vezes mais doce. Assim, 100 g de steviosídeo têm a poder adoçante de 30 kg de açúcar de cana e, tudo isto, sem calorias!

Antonio Bertoni escreveu em 1901, depois de alguns anos de experiência com esta planta: "Uma pequena porção de folhas de Stevia é suficiente para adoçar uma chávena de café forte ou de chá. Não existem quaisquer substâncias prejudiciais que restrinjam a sua utilização".

Em 1918, depois de um estudo exaustivo, ele estava completamente convencido de que a "Stevia não continha qualquer substância tóxica e era benéfica para a saúde". Nunca foi encontrada uma reacção adversa ou observados quaisquer efeitos negativos ou problemas de saúde nos seres humanos, relacionados com o uso da Stevia.


Antes pelo contrário, a Stevia oferece muitas vantagens para a saúde e tem efeitos terapêuticos! Para além dos glicosídeos, extremamente doces, a Stevia contém pelo menos 31 óleos essenciais e muitas substâncias minerais como a clorofila, enzimas e vitaminas!

No livro "História Natural da Nova Espanha" o médico Dr. Franscisco Hernandéz já relatava que, na América do Sul, as plantas de Stevia eram utilizadas em cólicas, para fazer descer a febre, em dores de costas, doenças reumáticas, vómitos, infecções, queda de cabelo e inflamações. A ciência moderna comprovou que a Stevia, devido ao seu conteúdo em clorofila, tem um efeito antibacteriano e a sua influência positiva no combate da queda do cabelo deve-se provavelmente aos seus flavonóides que têm um efeito semelhante ao estrogénio.

Na América do Sul a Stevia não é só usada para adoçar o chá e a comida, mas também é receitada e aplicada como um tónico para ajudar na digestão, para normalizar a tensão arterial, para combater o cansaço e a fadiga, para diminuir a obesidade, contra ataques de fungos e para normalizar a taxa de glicémia nos diabéticos (nível de açúcar no sangue).

A Stevia também é usada a nível exterior para manter a pele e os cabelos em bom estado e com um bom aspecto.

Na América do Sul, a Stevia é usada tradicionalmente como medicamento para curar feridas e para além disso contra eczemas, acne, psoríase e outros problemas de pele.

Provavelmente as inúmeras enzimas e a clorofila das folhas são responsáveis pelo efeito benéfico em problemas de pele. Uma mistura de folhas de Stevia, folhas de crisântemos e terra medicinal (diluída em água) ajuda em manchas provocadas pelo sol e em manchas da idade, picadas de insectos e rugas.

Folhas inteiras assim como extracto e pó de Stevia tornam a pele mais macia e firme, combatem as impurezas, tonificam a pele e corrigem as rugas.

A Stevia é recomendada na candidíase porque não serve de “alimento” aos fungos, ao contrário do que acontece com o açúcar. Tem também um efeito antibacteriano e antifúngico ajudando, desta forma, a controlar o crescimento dos fungos.

A Stevia é uma grande ajuda para quem sofre de obesidade uma vez que uma porção de 100 miligramas contém menos de meia caloria e para além disso atenua a necessidade de petiscar, assim como o desejo de comidas com gorduras.

A Stevia é um adoçante saudável para diabéticos e sem efeitos secundários e, no Brasil, é reconhecida oficialmente como um medicamento recomendado para os diabéticos.

Estudos clínicos mostram que a Stevia tem o poder de melhorar a tolerância à glicose e diminuir a taxa de glicémia. Muitos diabéticos já sentem um bem-estar e uma maior energia com meia colher de chá por dia.

A Stevia é também uma grande ajuda em problemas dentários e, na América do Sul, é utilizada tradicionalmente como remédio contra o sangramento e inflamações das gengivas, cáries e tártaro.

A ciência moderna confirmou o efeito antibacteriano da Stevia que provavelmente se deve ao conteúdo elevado em vitamina C e em clorofila, que reduzem o crescimento indesejado de bactérias na boca. As inúmeras substâncias minerais e os elementos-vestígio como o magnésio, cálcio, manganésio, zinco, silício e estanho fazem com que exista um ambiente básico no qual os estreptococos e os lactobacilos não consigam desenvolver-se.

Os japoneses, os maiores consumidores de Stevia a nível mundial, utilizam a Stevia em pastas dentífricas, remédios contra o sangramento das gengivas, tinturas para as dores de garganta e pastilhas elásticas medicinais.

A Stevia reforça a defesa do sistema imunitário, protege de infecções e faz com que as inflamações desapareçam mais depressa.

Ela também provou ser benéfica em problemas de cabelo como a caspa, queda de cabelo e cabelos baços e sem brilho. Na última lavagem junta-se ao Shampoo um pouco de Stevia em pó e deixa-se actuar durante uns minutos. Em casos de queda de cabelo pode utilizar-se um tratamento intensivo para o cabelo com duas colheres de sopa de azeite, duas gemas de ovo e pó de Stevia. Deixa-se actuar esta mistura no cabelo durante uma hora com uma toalha, lavando o cabelo em seguida com um Shampoo suave.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) quer elevar a Stevia a um edulcorante medicinal.

No entanto, isto não impede o Parlamento Europeu de querer proibir a sua comercialização. No Japão, tanto a erva como o steviosídeo (líquido) são comercializados industrialmente já há 30 anos sem que fossem relatados quaisquer problemas relacionados com a saúde. No país do sol nascente calcula-se que a Stevia tenha conquistado entre 40 a 50% da quota de mercado dos edulcorantes.

O argumento principal da actual proibição pela União Europeia está relacionado com facto da Stevia tornar as pessoas saudáveis e não dependentes, o que obviamente não agrada nem à indústria do açúcar nem à indústria farmacêutica pois à medida que a Stevia e os seus efeitos benéficos se foram propagando ela foi retirada do mercado, pelo menos na Europa.

Especialmente numa época em que a qualidade dos produtos alimentícios tem vindo a piorar, devido à sua industrialização exagerada, as alternativas naturais são negadas às pessoas. É por este motivo que o açúcar é subvencionado em grandes quantidades, um produto que oferece uma potencial dependência e que contribui para o adoecimento das pessoas desde a infância.

Contudo, pode sempre obter a Stevia no estrangeiro, como por exemplo na Suíça, na América ou nos países produtores, como o Paraguai e a China.

As pessoas interessadas neste tipo de produtos naturais adaptaram-se a esta situação e encomendam a Stevia como produto cosmético.

A União Europeia viola descaradamente as suas próprias leis. Ela proíbe a comercializaçao da Stevia, mas subvenciona, sob a alçada alemã, uma plantação de Stevia, de grandes dimensões, no sul da Espanha.

O semanário alemão "Die Welt am Sonntag" publicou, no dia 30 de Junho de 2002, uma notícia com o seguinte título: " Prevê-se que a erva de mel substitua a plantação de tabaco na Europa".

Cientistas da Universidade de Agricultura em Hohenheim (Alemanha) conseguiram desenvolver um método de colheita maquinal para a Stevia que, até à data, só podia ser colhida manualmente. Neste momento, o único obstáculo é uma certidão de saúde para a comercialização da Stevia.

Todavia, isto não deveria ser um problema uma vez que a Stevia é consumida mundialmente por 100 milhões de pessoas sem que esta tenha provocado quaisquer efeitos negativos.

Dentro de poucos anos, espera-se que a Stevia venha a ser utilizada como uma planta medicinal em toda a Europa.

Fonte: www.fairlife.org

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Stevia

Stevia rebaudiana

Um doce presente da Natureza, que analizado em laboratório mostrou ser 300 vezes mais doce que açúcar de cana. Não tem calorias e ainda é diurética. Muito indicada aos diabéticos.

A stévia é uma planta da família das margaridas. Sua folha possui um gosto muito doce. Seu princípio doce, o glicosídeo, foi primeiramente isolado na Alemanha em 1908. Mas, já era usada anteriormente por índios Guaranis devido a suas propriedades medicinais.

Hoje em dia, tem sido usada também como adoçante natural.

ORIGEM DA STÉVIA

O uso da stévia para melhorar o sabor de alimentos e bebidas começou há séculos atrás, nas Florestas Tropicais do Paraguai e do Brasil, habitadas pelos índios Guaranis. É amplamente conhecida e usada na Coréia, Tailândia, China e Japão.

Os primeiros estudos com stévia foram publicados já em 1800. A primeira descrição da stévia foi publicada em 1899, pelo Dr. Moisés Santiago Bertoni do Paraguai.

De acordo com o folclore, os índios Guaranis do Paraguai usam esta erva há 2000 anos. Estima-se que no século passado, muitos usuários consumiram 5 a 10 gramas diárias de stévia na erva-mate quente e no café. Apesar do uso desta quantidade significativa, não foi relatado nenhum resultado nocivo da ingestão continuada da stévia.

No Japão a stévia está sendo usada como adoçante natural há 30 anos e também não apresentou efeitos colaterais, nem efeitos contraceptivos como os descritos mais abaixo.

O glicosídeo, princípio doce da stévia, foi primeiramente isolado na Alemanha por P. Rasenack, em 1908. Em 1921, um encontro na Dinamarca foi o início do interesse crescente pela stévia.

Quando os Guaranis descobriram as numerosas propriedades curativas da stévia, passaram a considerá-la um tesouro sagrado.

Era usada para refrescar a boca e para reduzir o gosto acentuado da erva-mate. Relata-se que os paraguaios usavam stévia para adoçar bebidas alcoólicas e para melhorar o gosto do tabaco. Também preparavam pequenas cápsulas que o curandeiro da tribo dava a todas as pessoas com fadiga física e emocional ou o que nós conhecemos hoje como diabetes. Também aprenderam rapidamente sobre sua ação tônica sobre o estômago – algumas folhas em água quentes traz alívio para um estômago sobrecarregado, em apenas alguns minutos.

Aprenderam que em casos de apatia, letargia e tontura, a ingestão do líquido de stévia concentrado (retirado da cocção das folhas de stévia, possuindo coloração marrom e intensamente doce), restauraria energia e alerta mental.

Começaram a aprender que este mesmo líquido poderia curar quase todos os tipos de cortes e dores do corpo e lábios, inclusive dentro da boca e tinha um tempo de validade de anos. Também aprenderam que poderia ser usado para curar numerosos tipos de problemas de pele, até mesmo suavizando a pele e reduzindo rugas.

A stévia pode ser cultivada a partir de mudas da “planta-mãe”, já que eles aprenderam que as sementes tornam-se rapidamente inférteis.

Stevia

STÉVIA

É uma planta da família das Compositae (margaridas), produzindo pequenas flores brancas. O dulçor das pequenas folhas, em forma de lança, dependem das horas de exposição solar da planta. Mas, uma vez que a planta floresça, o dulçor das suas folhas diminuem significativamente. Portanto, a oportunidade de colher folhas de qualidade máxima é relativamente curta. O agricultor deve escolher entre produzir folhas de qualidade e colher sementes.

A planta é delicada e requer cuidados do momento do plantio até o dia da colheita. Temperatura, umidade, métodos de cultivo e freqüência da irrigação são críticas na sua sobrevivência. Apesar de crescer bem em outras partes do mundo, cresce melhor no clima quente e úmido dos sub-trópicos. A China é, atualmente, o maior produtor de stévia, porém suas folhas não são tão doces como as folhas da América do Sul. Isto também pode estar relacionado com a poluição do ar e deficiência do solo da China. Na América do Sul o ar é mais puro, o solo e água não são tão poluídos e os dias repletos de sol são longos e úmidos.

Um cultivo em casa pode ser difícil para principiantes, e dificilmente produzirão folhas de alta qualidade

O que faz a stévia ser tão atraente como um adoçante é que estudos demonstraram que o corpo humano não digere, nem metaboliza este glicosídeo intensamente doce. Ele não se modifica durante a passagem no trato gastrointestinal, sem ser assimilado. Assim, não obtemos calorias da stévia pura e de todos as formas de consumo, possuindo um índice glicêmico igual a zero.

Apesar disso, as folhas de stévia são altamente nutritivas, contendo vários nutrientes deficientes na alimentação diária, entre eles:

Sais minerais como

Alumínio, Cálcio, Cromo, Cobalto, Flúor, Ferro, Magnésio, Manganês, Fósforo, Potássio, Selênio, Sódio, Estanho, Zinco;

Vitaminas como

Ácido ascórbico (vitamina C), Beta-caroteno (precursor vitamina A), Niacina, Riboflavina, Tiamina (vitaminas do complexo B);

Outros

Cinza, Astroinulina, Dulcosídeos, Fibra, Rebaudeosídeo, Silicone, Steviosídeo e água

Glicosídeos diterpeno, inclusive um flavonóide chamado Rutina

Óleo essencial com 53 componentes, incluindo óleo de cânfora e limoneno

Flavonóides como Apigenina, Luteolína, Kaempherol, Quercitrina e Quercitina

Steviol (alguns estudos referem que este steviosídeo age como um hormônio do crescimento, estimulando o crescimento de certas plantas e vegetais)

Vitamina K

Apesar de não estar presente na lista, ela está presente nas folhas, pois é produzida pelas folhas das plantas verdes, durante o processo de fotossíntese;

Clorofila

Também falta na lista, mas está presente em todas as folhas e plantas verdes e, conseqüentemente, na stévia também.

Apesar de alguns destes nutrientes talvez não estarem presentes em quantidades suficientes para produzir o efeito terapêutico sozinho, em conjunto, podem produzir efeitos interessantes.

Lista de problemas onde a Stévia pode ajudar:

  • alteração do metabolismo dos carboidratos (diabetes ou hipoglicemia), inclusive para controle do apetite e do peso
  • hipertensão
  • baixa imunidade (melhora de gripes e resfriados)
  • jet-leg e mal-estar geral
  • fadiga
  • queimaduras
  • cortes (sem deixar cicatriz)
  • dor
  • problemas de pele
  • sangramento de gengivas e higiene dental
  • cicatrização de herpes labial
  • desconfortos digestivos
  • dor de garganta
  • rugas faciais e controle da acne
  • energia mental e física
  • reduzir desejo de fumar
  • inibidor do crescimento, e até mesmo a destruição de certos vírus e bactérias nocivas (inclusive bactérias orais)

FORMAS PRESENTES NO MERCADO

1) Folhas

São usadas para adocicar água, chá, outras bebidas, sopas, molhos e outros alimentos. Refrescam a boca, sendo apenas colocadas na língua – o frescor e limpeza sentidos podem durar horas. Também podem ser usadas em substituição às folhas do tabaco. Caso não encontre folhas de stévia, pode-se usar as folhas dos saquinhos de chá de stévia. Para obter uma máxima sensação de gosto, não se deve mastigar as folhas inteiras, pois libera componentes amargos (apesar de serem amargos, também tem constituintes terapêuticos). Ao contrário do tabaco, se as folhas forem engolidas, não são nocivas, mas terapêuticas.

2) Folhas moídas

Você pode salpicar as folhas moídas sobre a comida, como se estivesse usando um outro tempero. Mas, aplique pouco, pois é mais fácil adicionar mais acaso precise. Adicione-as durante o cozimento ou quando a comida ainda estiver quente, pois o sabor doce é liberado mais facilmente quando a stévia é aquecida. Podem ser usadas em molhos de churrasco, molho agridoce, sopas, feijões, pizza, molho de maçã, pães, massa de biscoitos (ou salpicados sobre o pão e biscoitos), em saladas, temperos de saladas, etc..

3) Chás em Saquinhos

Podem ser usados para fazer uma bebida deliciosa e altamente nutritiva. 1 saquinho pode adoçar 2 a 6 copos de água ou outra bebida de gosto suave, dependendo do gosto desejado. Pode ser usado em bebidas quentes ou frias, porém nas bebidas frias leva mais tempo para liberar o glicosídeo doce da stévia. Para bebidas frias, é aconselhado fazer primeiro o chá de stévia e, após 3 ou 5 minutos, adicione gelo para acelerar esfriamento. Quando frio, então, adicione o chá ou concentrado a outras bebidas, como desejar. O concentrado doce também pode ser reservado em geladeira e usado aos poucos. Se usarmos bebidas adoçadas com stévia, isto irá reduzir o desejo das crianças por doces, ao mesmo tempo em que reduzirá o potencial para desenvolvimento de cáries, pois melhora a higiene oral. Observe que o preparo de chá ajuda na esterilização das folhas, que podem estar transportando bactérias.

Retenção de Água

Stévia é um diurético natural e suave. O excesso de água no organismo pode aumentar o peso, a fadiga física, a pressão arterial, enquanto pode reduzir a habilidade mental e digestão efetiva. A stévia ajuda o organismo a eliminar este excesso de água.

Contra-Indicações

Pelo que se sabe, nunca foi relatado nenhum efeito colateral do uso continuado de stévia, podendo ser usado como desejado, para dar sabor e adoçar os alimentos.

ADUBO

Todas as folhas de stévia podem ser usadas como adubo nas plantas de jardins ou vasos.

ADOÇANTE NATURAL

O extrato doce da stévia é chamado steviosídeo.

Folhas de boa qualidade podem ser 30 vezes mais doces que o açúcar e os glicosídeos, ou seja, os vários constituintes doces da stévia, podem ser 250 a 400 vezes mais doces que o açúcar e não possuem calorias.

As folhas de stévia liberam seu dulçor mais rapidamente em água quente e mais lentamente em água fria.

Pode ser adicionado à inulina ou frutooligossacarídeos encontrados na chicória, que são alimento para a flora intestinal benéfica.

Convém lembrar que uma vez que a planta floresça, o dulçor das suas folhas reduz.

As folhas usadas devem ter cor verde (não marrom) e conter pouco ou nenhum caule. As folhas comercialmente encontradas variam de acordo com o seu dulçor: de 15 a 30 vezes mais doce que o açúcar. Quando o poder adoçante for menor que isso, pode ser problema de pó sobre as folhas.

Ao comprar folhas de stévia, faça uma inspeção de qualidade: cheire-as e não poderão cheirar como sujas; experimente uma folha, colocando-a sobre a língua, sem mastigar para não liberar os componentes amargos – no começo o sabor será quase imperceptível, mas à medida que sua saliva começa a agira sobre a folha, o sabor doce irá ser sentido, tornando-se mais profundo nos próximos minutos.

Foi adicionada a alguns chás como “folha de mel”, para não escrever “chá doce” com o receio de questionamento do FDA.

Sendo substituto da sacarina, têm as seguintes vantagens:

  • não é tóxica, mas, pelo contrário, é saudável, como mostrado em experiências e estudos
  • é um agente adoçante de grande poder
  • pode ser usado diretamente no seu estado natural (pó das folhas, por exemplo)
  • muito mais barato que a sacarina.

O Japão usa a stévia como adoçante desde 1970 e depois de todo este consumo de stévia, nunca foi relatado um caso de efeito colateral com ingestão normal de stévia ou steviosídeo.

AÇÚCAR

O açúcar é uma substância que engana o cérebro devido a sua rápida conversão em glicose no nosso corpo. O açúcar é, ao mesmo tempo, força e fraqueza do nosso corpo. Glicose é o combustível do nosso cérebro e corpo. Quando consumimos muito dele e utilizamos pouco, ele vai se acumular no nosso corpo, causando problemas nos nossos órgãos e tecidos.

Um estudo na Turquia revelou que, com o avanço da idade, o açúcar não tem mais um gosto tão doce e 45% das mulheres do estudo revelaram que passaram a comer mais alimentos doces como resultado desta mudança. O uso de substitutos para o açúcar pode ajudar.

RECEITAS COM STÉVIA

Devido a stévia ser extremamente doce e não ter gosto idêntico ao açúcar, você deve aprender a cozinhar com ela nas suas diferentes formas, que variam de 30 a 300 vezes mais doce que o açúcar. É estável em temperaturas extremas e ácidos. É compatível a frutas ácidas e bebidas, inclusive limões e laranjas.

Não apenas melhora o gosto de alimentos e bebidas, mas também nutre o pâncreas e ajuda a manter os níveis normais glicemia (açúcar no sangue) e pressão sangüínea. Pode ajudar a destruir bactérias orais nocivas, reduzindo cáries e parando com sangramentos de gengiva.

Stevia Rebaudiana Bertoni é uma erva de sabor adocicado nativa do Paraguai. Foi descoberta pelo pesquisador Moisés Bertoni no final do século XIX e tem sido objeto de milhares de estudos desde então.

As folhas da estévia contém vários glucosídeos não calóricos, sendo os principais o Esteviosídeo e o Rebaudiosídeo A.

Estes adoçantes naturais são muito potentes, até 300 vezes mais que o açúcar comum, além de não possuírem calorias.

P ara complementar a nossa linha de chás com diferentes sabores ( Linha CUATE)

PROPRIEDADES DO ESTEVIOSÍDEO COMO ADOÇANTE E ADITIVO

O esteviosídeo é de 200 a 300 vezes mais doce que o açúcar. Ao contrário de outros adoçantes sintéticos, é estável ao calor e a diversos níveis de Ph, além de não caramelizar como o açúcar.

Fora os países asiáticos os primeiros a descobrirem as excelentes propriedades do esteviosídeo como adoçante e aditivo em todos tipos de produtos: refrigerantes, licores, comida congelada, sorvetes, aperitivos, energéticos , bebidas para desportistas, etc.

O esteviosídeo também tem um bom efeito sinérgico quando combinado com outros adoçantes, inclusive o açúcar.

MERCADO DE CONSUMO

Os principais mercados do mundo são Japão, China, Coréia do Sul e Malásia. Estima-se que o consumo anual do Japão seja em torno de 200 toneladas sobre um total de mil toneladas do sudeste asiático (2001) . A Índia também é um importante mercado, onde o governo incentivou o consumo de estévia, por ter uma das maiores populações de diabéticos do mundo.

Fonte: br.geocities.com

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Stevia

A Stévia rebaudiana é uma planta perene, nativa do Paraguai. Os índios guaranis chamavam-na de “erva doce” (Kaá-hê-hê ou Caa-che). Os princípios doces da planta são utilizados há mais tempo do que qualquer outro adoçante, exceto o mel.

Em 1900, o químico paraguaio Ovídio Rebaudi estudou as principais características desta planta. Este pesquisador isolou um princípio amargo com características de aperitivo digestivo e um princípio extremamente doce. Em 1912, foi atribuído o nome de “Stevioside” ao princípio adoçante. Em 1918 foi demonstrado que o produto era 180 vezes mais doce que a sacarose.

A partir de 1970, a stévia foi levada ao Japão, onde foi exaustivamente estudada sob o aspecto químico, toxicológico, de desenvolvimento de processos de extração e produção de derivados.

Propriedades e Aplicações

Stevia

O esteviosídeo é até 300 vezes mais doce que a sacarose. Apresenta sinergismo associado a aspartame, acesulfame-K e ciclamato, mas não com sacarina.

O perfil de sabor do esteviosídeo é semelhante ao da sacarose, contudo é mais persistente e mostra sabor residual amargo de mentol, que diminui com o aumento da pureza.

Alguns autores detectaram ainda a existência de sabor residual metálico, como o da sacarina e do acesulfame-K e de alcaçuz. Para melhorar a qualidade do sabor pode ser associado a outros adoçantes naturais ou artificiais como: sacarose, frutose, glicose, lactose, maltose, sorbitol, manitol, xilitol, aspartame, ciclamato ou sacarina. Recentemente os estudos têm se direcionado para minimizar o amargor destes edulcorantes através do desenvolvimento de novas linhagens da planta e do aperfeiçoamento dos métodos de extração.

Possui baixa solubilidade em água, excelente estabilidade em sólidos e líquidos, resistência ao calor, além de modificar e realçar sabores e aromas e contribuir para diminuição da adstringência. Devido ao fato do esteviosídeo não ser fermentescível, não causa ou contribui com cárie dentária.

O esteviosídeo tem uso proposto em refrigerantes, pós para refrescos, café e mate, sorvetes, gomas de mascar, balas, iogurtes, chocolates, produtos de panificação, conservas, molhos, cosméticos, medicamentos, como aditivo em conserva de peixe e em condimentos (Japão), e como modificador de aromas.

Metabolismo e Segurança

Não é metabolizável nem calórico, pois, ingerido oralmente, é quase totalmente absorvido pelo trato gastrointestinal alto e eliminado sem alterações pela urina. Caso uma pequena parte passe para o trato gastrointestinal baixo e seja transformado em esteviol, este é absorvido, circula pelo sistema porta do fígado, é eliminado pelas vias biliares e excretados nas fezes.

Apesar do esteviol ter sido considerado mutagênico em ratos, não há conhecimento de enzimas do sistema digestivo humano que sejam capazes de degradar esteviosídeo em esteviol e glicose. Alguns autores afirmam que o valor calórico do esteviosídeo não está definido, mas sabe-se que é superior a zero Kcal/g. Como os outros edulcorantes, o esteviosídeo foi estudado sob vários aspectos para assegurar a inocuidade para o consumo humano. A IDA estabelecida foi de 5,5 mg/ Kg de peso.

Fonte: www.diabetes.org.br

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Stevia

S. rebaudiana

A Stevia é uma planta arbustiva, perene, sublenhosa, nativa do Paraguai e regiões adjacentes do Brasil e Argentina. Atinge entre 30 e 90 cm de altura. Produz flores pequenas, brancas e folhas ovais com bordas serrilhadas.

Stevia é um gênero de plantas que compreende mais de 200 espécies, sendo mais conhecida por suas propriedades adoçantes a espécie Stevia rebaudiana.

Indicações

O principal uso da Stevia é como substituto do açúcar, um adoçante natural indicado nos regimes de emagrecimento. Com acompanhamento médico, pode ser benéfico para pessoas com diabetes. Possui propriedades antibacteriana, antifúngica, hipoglicêmica, reduz pressão sanguínea. Prevenção de cáries, utilizado em algumas gomas de mascar.

Nome em inglês: Stevia

Fonte: www.fitoterapicos.info

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Extrato de Folhas de Stévia

Stevia

Entre os edulcorantes de origem natural, permitidos para uso em alimentos em substituição a sacarose, destaca-se o extrato de folhas de stévia, extraído das folhas da planta Sul Americana Stevia rebaudiana (Bert) Bertoni. Esse extrato é um pó branco, composto pelo esteviosídeo propriamente dito, e por seus anômeros, os rebaudusídeos, que conferem a doçura ao composto. Tal substância apresenta doçura intensa, sendo isenta de calorias.

No Brasil, a Stévia é industrializada, há mais de vinte anos, pela Stéviafarma Industrial S/A no Paraná, com tecnologia de fabricação, desenvolvida pela Fundação Universidade Estadual de Maringá. Os processos industriais mais empregados consistem em extração de esteviosídeos em água, descoloração e purificação através de resinas de troca iônica, técnicas eletrolíticas ou reagentes precipitantes.

Os extratos de Stévia rebudiana são comercializados com vários graus de pureza, não existindo consenso entre os pesquisadores a respeito da relação entre grau de pureza e presença de gosto residual amargo. A Stévia tem grande aplicação em alimentos, especialmente em bebidas de baixo valor calórico, alimentos enlatados, biscoitos doces e gomas de mascar.

A stévia cresce naturalmente no Brasil e no Paraguai. Apesar de originária da América do Sul, hoje também pode ser encontrada em outros países como Japão, China, México e Estados Unidos. Desde o período pré-descobrimento, esse edulcorante já era utilizado pelos índios guaranis, para adoçar bebidas e remédios.

A Stevia Rebaudiana (Bert.) Bertoni é um arbusto perene da família das Compostas, nativo das terras altas da serra do Amambai no nordeste do Paraguai e no Sudeste do Brasil. Os glicosídios, na verdade esteviosídeos, encontrados nas folhas da Stévia têm poder adoçante 300 vezes superior ao do açúcar comum. Não é cariogênico e apresenta sabor agradável, sem gosto residual.

Alguns adoçantes à base de Stevia podem não conter apenas esse ingrediente. Às vezes estão acrescidos de sacarina e outros aditivos. São comercializados adoçantes com Stévia de duas formas, uma exclusivamente elaborado com o composto pelo edulcorante natural extraído das folhas da Stevia rebaudiana (Bert) Bertoni e outra onde adiciona-se ciclamato de sódio, sacarina sódica e Stévia.

Popularmente chamados de adoçantes, os edulcorantes são substâncias naturais ou artificiais de alto ou baixo poder de doçura. Um dos seus usos mais freqüentes é na substituição do açúcar em produtos denominados diet ou light. A Stevia é um desses edulcorantes (adoçante) naturais. Não é calórico, sendo extraído das folhas da Stevia rebaudiana, planta silvestre da família do Crisântemo.

Fonte: sbrtv1.ibict.br

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Stevia

PARTES USADAS

Folhas

ORIGEM DO PRODUTO

Brasil

DESCRIÇÃO

A Stévia é um pequeno arbusto perene que pertence à familia dos crisântemos e é nativa no Paraguai. Esta planta tem uma extraordinária capacidade adoçante. Em sua forma natural é aproximadamente de 10 a 15 vezes mais doce que o normal açúcar doméstico. Na sua forma mais comum de pó branco, extraído das folhas da planta, chega a ser de 70 a 400 vezes mais doce que o adoçante natural. Por este motivo é o açúcar mais poderoso do mundo. Estas são as principais características desta planta: não causa diabetes, não contém calorias, não altera o nível de açúcar no sangue, não é tóxica, inibe a formação da placa e da cárie dental, não contém ingredientes artificiais, e pode ser usada para cozinhar. A Stévia é conhecida ainda pelas suas propriedades medicinais e foi usada pelos índios pelos seus dotes curativos por centenas de anos.

INDICAÇÃO

O chá de Stévia é indicado contra diabetes, obesidade, hiperatividade, pressão alta, indigestão, candidiase, é um bom tônico salutar para a pele, inibe o desejo de carboidratos e diminui a necessidade de tabaco e álcool.

COMO FAZER

2 colheres/sopa de erva para um litro de água quando a água alcançar fervura, desligue. Tampe e deixe a solução abafada por cerca de 10 minutos. Em seguida é só coar e beber.

COMO BEBER

Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia.

Fonte: www.commercefacil.com.br

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História da Stevia

Na época da colonização da América do Sul, todo o território Paraguaio e regiões limítrofes do Brasil, Argentina e Bolívia, era habitado pelos índios Tupi-guaranis . Eles utilizavam as folhas de uma pequena planta que denominaram Ka’a He’e, que em guarani, significa “erva doce”, para adoçar diversas preparações medicinais.

Em 1887, pela primeira vez, o Ka’a He’e teve uma abordagem científica dada pelo Naturalista Moisés S. Bertoni, juntamente com o químico Dr. Ovidio Rebaudi. A Sociedade Botânica, em homenagem a Bertoni, denominou-a Stevia Rebaudiana Bertoni.

A partir daí, houve diversas publicações a respeito da Stevia: publicações jornalísticas na Suíça em 1920; publicações em revistas Americanas especializadas de circulação mundial (The American Perfumer), Inglesa (Chemistry and Industry, 1954) e Alemã (Zucker-und Subwaren-Wirtschaft - 1958); entre outras, que revelavam a Stevia como planta pródiga e com grandes perspetivas de comercialização e industrialização.

Stevia

Em 1924, pela decisão da Union Internacionale de Chimie em Copenhagen, o nome de Steviosideo foi atribuído ao princípio adoçante.

Em 1931, foi divulgado o poder edulcorante deste composto como sendo 300 vezes maior do que o da sacarose.

Desde 1970 o steviosídeo é utilizado no Japão como agente edulcorante (adoçante) em alimentos e bebidas. No Brasil desde 1987 é utilizado como adoçante e nos Estados Unidos a partir de 1995 como ingrediente para suplemento dietético.

Planta

Stevia

A Stevia é uma planta originária da América do Sul, na Serra do Amambaí, região limítrofe entre o Brasil e o Paraguai.

Da planta de Stevia extrai-se o edulcorante steviosídeo, mais conhecido como adoçante. Com poder de doçura 300 vezes maior que o açúcar de cana (Sacarose). O steviosídeo não é calórico, possui propriedades anti-cariogênicas, suporta tanto altas como baixas temperaturas sem a perda das propriedades de doçura. Por seu poder flavorizante realça o sabor dos alimentos. Estudos recentes revelam que o steviosídeo possui também propriedade anti-oxidante, tornando-o um alimento funcional (nutracêutico).

A empresa Steviafarma Industrial S/A de Maringá/PR, é pioneira e única a efetuar extração do steviosídeo no Ocidente, utilizando-o na forma pura, sem misturas artificiais com a marca Stevita.

Informações sobre o plantio

ORIGEM

A stevia rebaudiana (bert.) BERTONI, é uma planta originária da América do Sul, pertencente à família Compositae, tribo ASRERACEA, gênerio Stevia e espécie Stevia_rebauduana. Foi identificada em 1.905 por MOISÉS S. BERTONI, na serra Amanbaí, região limítrofe entre o Brasil e Paraguai.

DESCRIÇÃO BOTÂNICA

É uma planta arbustiva que forma, com o tempo, múltiplos brotos e mede de 40 a 80cm de altura. A raiz perene, fibrosa e filiforme.

ESCOLHA DA ÁREA PARA INSTALAR A CULTURA

Para uma cultura perene que irá permanecer na mesma área por 4 a 6 anos, é prudente que a escolha desta área seja feita com rigoroso critério, especialmente com relação à presença de plantas invasoras e patógenos, bem como, com os seus respectivos controles.

TRANSPLANTIO

Para que se possa executar o transplantio, as mudas stevia, devem ter 100cm de altura; contando com dez pares de folhas. O sistema radicular deve possuir, pelo menos, 5cm de comprimento. Esta operação deve ocorrer no inicio da primavera, quando o clima esta ameno. Para o transplantio das mudas, na área definitiva, devem ser feitos sulcos de 20cm de profundidade por mudas devem ser colocadas nas paredes inclinadas do sulco de 20cm por 15cm de largura, espaçadas entre si com 50cm; acompanhando a linha do nível do terreno. As mudas devem ser colocadas nas paredes inclinadas do sulco, espaçadas, entre si, de 20cm, quando esta operação estiver concluída, deve-se cobrir as plantas com o uso de uma enxada, tomar o cuidado de não apiloar o solo.

CUIDADOS GERAIS COM A CULTURA

Imediatamente após o transplantio os cuidados com as mudas se restringem a irrigações de dois em dois dias para fixar as raízes no solo, e capinas periódicas quando se fizer necessário. Essas irrigações devem ser espaçadas para intervalos maiores à medida que ocorra o pegamento da cultura.

CUIDADOS COM AS PLANTAS DURANTE O CRESCIMENTO

ADUBAÇÃO

Adubação de manutenção – a adubação de manutenção da stevia deve ser feita por ciclo de produção. Pesquisas determinaram que a absorção de alguns nutrientes essenciais aumente a partir dos 57 dias após o transplantio até a floração da planta.

Adubação fosfatada – anualmente

Adubação nitrogenada – uma aos 30 dias e outra aos 60 dias após o transplantio ou corte

Adubação potássica – juntamente com a adubação nitrogenada

Solução de micronutrientes – aplicar conforme as deficiências do solo

IRRIGAÇÃO

A irrigação contribui para o acréscimo de produtividade de matéria seca, também para a sobrevivência das plantas. O sistema radicular da stevia está restrito a uma profundidade de até 15cm. Se ocorrer falta de água no solo, as plantas terão mais dificuldades de reiniciar o crescimento.

COLHEITA

A colheita deve ocorrer no final do ciclo de crescimento da planta, imediatamente antes do início da floração; podendo se estender até que se abram as flores. A colheita manual deve ser feita com ferramentas de cortes bem afiadas para que não ocorra abalo no sistema radicular das plantas no ato do corte dos ramos. A operação em si, sendo manual ou mecânica, deve ser executada com cortes a 2cm acima do solo, retirando-se os ramos da área de plantio.

PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE

A cultura de stevia oferece uma produtividade média de folhas secas de 4.000 a 5.000 kg/há.

A classificação das folhas desta planta pode ser feita pela porcentagem de adoçantes, que giram em torno de 06 a 12% de umidade.

SECAGEM

Colocam-se os ramos sobre uma superfície ao sol em terreiro ou lona plástica sem sobreposição dos ramos por um período de 6 horas. Posteriormente, procede-se a separação das folhas com o uso de um rastelo ou por movimentos bruscos destes. Se a chuva for imprevisível, deve-se estar preparado para retirar do terreiro os ramos com folhas e armazena-los em ambientes seco até que possam voltar ao sol.

ARMAZENAMENTO DAS FOLHAS

As folhas limpas devem ser armazenadas em sacos protegidos da umidade do piso e das paredes externas devido a sua utilização, para consumo humano, estas folhas devem ser armazenadas em ambiente limpo e livre de insetos e ratos que podem vir a transmitir doenças para o homem.

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O VIVEIRO DE STEVIA

O canteiro de produção de mudas de stevia deve ter 25cm de altura e 1 metro de largura e quantos metros de comprimento forem necessários, o solo destes canteiros depois de adubado, devem ser destorroado antes da semeadura.

As sementes de stevia são semeadas a lanço sobre os canteiros, sendo colocada uma quantidade de (10 g/m2 de semente), devem ser protegidas com sombrite para não serem levadas pelo vento. No período de germinação recomenda-se cinco (5) regas diárias após a germinação (3 a 4 dias após o semeio) recomenda-se duas (2) regas diárias. Uma boa muda, após 90 dias de viveiro, deve ter entre 10 a 15cm de altura, pelo menos 10 pares de folhas e um sistema radicular de 10cm de comprimento.

Fonte: www.stevita.com.br

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Stevia

O consumo de adoçantes vem apresentado significativo crescimento. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde. Qualidade de vida é cuidar da forma física e da alimentação. Então pense em um adoçante: natural, não calórico, não metabolizável pelo organismo, não fermentável, ainda flavorizante e anti-placa bucal. Parece mentira, mas esta fórmula de adoçante existe. Quem garante é a farmacêutica bioquímica Helena Meneguetti Hizo, também diretora proprietária da única empresa no ocidente a fabricar os adoçantes naturais da stévia. “O adoçante é completamente natural e o poder edulcorante da planta é 300 vezes maior que a Sacarose – açúcar de cana”, confirma a bioquímica.

Situada em Maringá, noroeste do estado do Paraná, a empresa vem industrializando o adoçante desde 1987. Com capacidade anual de produção de 105 toneladas de produto puro, atualmente a fábrica processa 30 toneladas que abastecem todo o Brasil, Eua, Japão e alguns países do Mercosul.

Na região de Maringá pequenos produtores rurais vem substituindo suas tradicionais plantações de hortaliças pelo cultivo da stévia. São 50 hectares( 50 mil metros quadrados) de lavouras espalhadas em por mais de 50 municípios do estados do Paraná.

Kaá-Hê-ê

Na época da colonização da América do Sul, os índios tupi-guarani habitavam todo o território paraguaio e regiões da fronteira do Brasil, Argentina e Bolívia. Para adoçar diversas preparações medicinais eles usavam uma pequena planta que dominaram como kaá-Hê-ê, que significa erva doce.

No fim do século XIX, a planta teve uma abordagem científica dada pelo naturalista Moisés Bertoni, juntamente com o químico Ovídio Rebaudi.

Nome e sobrenome

Nativa das terras altas da serra do Amambai, nordeste do Paraguai e no Sudeste do Brasil, a Stévia Rebaudiana (Bert) Bertoni é um arbusto perene da família das compostas e mede entre 80 centímetros à um metro.

A planta possui cinco anos de vida útil e fornece quatro podas anuais. É da folha da stévia que é extraído o steviosídeo, princípio usado na produção dos adoçantes. A plantação da stévia é orgânica, ou seja, nenhum fertilizante químico ou agrotóxico é usado no manejo da lavoura. Isto se dá pelo fato da planta se adaptar a qualquer tipo de solo e não apresentar nenhum tipo de praga. O único alimento da stévia é a água. A planta necessita de água diariamente pois apresenta problemas de desidratação quando passa por longos períodos de seca.

Etapas de produção

Após a colheita, os galhos da planta ficam expostos ao sol para haver completa desidratação da planta. Seca, são retirados galhos e outras impurezas. Para a extração do steviosídeo é necessário “moer” as folhas da stévia, como no processo de extração da cana-de-açúcar.

Das folhas sobram a borra da stévia que é novamente utilizadas nas lavouras como fertilizante orgânico. Como vê-se, no cultivo da stévia nada se perde, tudo se transforma.

Evidentemente aprovada

Desde a década de 70 que os japoneses plantam e industrializam a stévia. O consumo de steviosídeo no Japão é superior a 85 toneladas/ano. Nunca houve relato de reação adversa como conseqüência em literaturas médicas ou científicas. Nos países em que a Stevia Rebaudiana foi avaliada nenhum relato clinico negativo apareceu como resultado do consumo de produtos à base da substancia. Desde 1995, a utilização do Stévia Cristal(princípio ativo) como complemento alimentar está autorizada pelo órgão de saúde norte americano FDA - Food and Drug Administration. De acordo com Fernando Meneguetti, sócio proprietário da empresa, a maior dificuldade de aprovação da stévia tem sido na Europa. Mas a visão da empresa é otimista. “Há anos tentamos aprovar nosso produto nos países da Europa, mas acredito que com a aprovação do FDA americano toda a comunidade européia olhe com mais atenção para nosso pedido de aprovação”, conclui Meneguetti.

Ana Paula Maia

Fonte: portugalbrasil.sapo.pt

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