sábado, 5 de dezembro de 2009

Urucum

Nome científico: Bixa orellana L.

Família: Bixaceae.

Sinônimo botânico: Bixa acuminata Bojer, Bixa americana Poiret in Lam., Bixa odorata Ruiz & Pav. Ex G. Don, Bixa orellana var. Leiocarpa (Kuntze) Standl. & L.O Williams, Bixa platycarpa Ruiz & Pav. Ex G. Don, Bixa tinctoria Salisb., Bixa upatensis Ram. Goyena, Bixa urucurana Willd., Orellana americana Kuntze, Orellana orellana (L.) Kuntze.

Outros nomes populares: açafrão-da-terra, açafroa, açafroeira-da-terra, achicote, achiote, achote, bija, bixa, colorau, orucu, tintória, urucu, urucu-ola-mata, urucuuba, urucuzeiro, uru-uva, orleanstrauch (alemão), onoto (espanhol), noyer d'Amerique (francês), annatto (inglês).

Constituintes químicos:
- carotenóides: bixina, metil-bixina, nor-bixina, trans-bixina, b-caroteno, criptoxantina, luteína, zeaxantina;
- flavonóides: apigenina-7-bissulfato, cosmosiina, hipoaletina-8-bisulfato, luteolin-7-bissulfato e luteolin-7-0-b-D-glucosídeo, isoscutelareína;
- diterpenos: farnesilacetona, geranil geraniol, geranil formato, geranil octadeconoato; benzenóide: ácido gálico;
- ácidos graxos saturados e insaturados, açúcares, cálcio, celulose, ferro, fosfolipídeos, fósforo, monoterpenos, óleo fixo, orelina, potássio, proteínas, saponinas, sesquiterpenos, taninos, vitaminas A, B2 e C.
Obs.: a bixina é avermelhada e insolúvel em água e a nor-bixina é solúvel em água.

Propriedades medicinais: adstringente, afrodisíaco (sementes trituradas), antiasmática, antibiótica, antidiabética (sementes), antidiarréica, antidisentérica, antídoto do ácido cianídrico, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, béquica, cardiotônico, cicatrizante (raiz), corante, depurativa, digestivo (sementes), diurética, emoliente, estimulante, estomáquica, expectorante (sementes), hemostática, hipotensor, laxante, peitoral, protetor da pele, refrigerante (polpa), repelente, vulnerária (folhas).

Indicações: asma, bronquite, cardite, colesterol, coração, diabete, faringite, vermes, pulmão, febre, moléstia cardiovascular, ferimento, queimadura, inflamação, intoxicação por ácido cianídrico (veneno contido na raiz da mandioca-brava), lavagem de ferida, endocardite, pericardite, anemia, má-circulação, impureza do sangue, hemorróida, triglicerídeos.

Parte utilizada: frutos, sementes, raiz.

Contra-indicações/cuidados: gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose.
Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pancreotoxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina.

Modo de usar:
- folhas previamente machucadas: curar panos (infecção micótica): uso externo;
- pó do arilo das sementes: em gargarejos: amigdalites, afecções bucais;
- sementes amassadas: aplicação tópica em queimaduras;
- maceração a frio: 30 a 35 sementes por litro de água fria. Deixar macerar 1 dia em vidro escuro. Tomar 1 litro por dia do macerado, durante 10 dias;
- pó das sementes maceradas: digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor, antibiótico, antiinflamatório para contusões e feridas, colesterol, sarna e piolho;
- infusão: 10 a 15 g de sementes por litro de água fervente por 15 minutos: endocardite, pericardite, afecções do estômago, obstipação intestinal, hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares, digestiva, expectorante, laxante, colesterol;
- infusão das folhas: bronquite, faringite, expectorante, inflamação dos olhos;
- decocção das raízes: digestivo, inflamação.
- decocto de 3 g de sementes em 300 ml de água por 10 minutos. Tome uma xícara após as refeições: laxante;
- decocção das folhas: sarampo;
- extrato lipossolúvel: extrai-se o arilo da semente com solventes orgânicos (acetona, metanol, etanol), evapora-se e o resíduo é misturado a um óleo vegetal;
- extrato alcalino: utiliza-se uma solução hidroalcoólica amoniacal para retirar o arilo;
- tintura: deixar macerar por 8 dias 20 g de pó da semente em 100 ml de álcool 70o. Embeber em chumaço de algodão e aplicar topicamente em áreas parasitadas por sarna e piolhos, antídoto do ácido cianídrico;
- óleo de urucum: 50 gs de sementes de urucum / 250 g de óleo de amêndoas ou algodão ou soja. Deixar a mistura em banho-maria por 2 horas: beleza e proteção da pele;
- repelente: dilua uma colher das de chá de pó das sementes em 100 ml de óleo puro ou glicerina. Espalhe pelo corpo;
- reposição de carotenos e beta carotenos: beber até 1 g do pó das sementes por dia;
- fabricação de produtos bronzeadores e de proteção solar.
Obs.: Os extratos etanólicos do fruto e folhas mostram atividade antibacteriana in vitro sobre Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Salmonella typhi.

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Nome científico: Bixa orellana L.

Sinonímia popular: Urucu, urucu-ola-mata,achiote,bixa

Partes usadas: Semente, raiz, folhas

Propriedades terapêuticas: Expectorante, hipotensor, vermífugo, afrodisíaco, digestivo.

Princípios ativos: Flavonóides, flavonas, ácidos fenólicos, açúcares livres, ácidos graxos saturados, carotenóides, bixinos, norbixina, vitamina C.

Indicações terapêuticas: Emagrecimento, bronquite, faringite, doenças pulmonares, asma, febre, moléstias cardiovasculares, ferimentos, queimaduras, inflamação.

Uso fármaco-terapêutico:

(1)Bronquite, faringite, expectorante;

(2)Hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares;

(3)Ferimentos, queimaduras;

(4)Digestivo, inflamação.

Parte utilizada: (1) folhas; (2,3) sementes; (4) raiz.

Modo de usar: (1,2) infusão; (3) pó; (4) decócto.

Uso popular:

Utiliza-se as sementes para emagrecer: 3 sementes (2xdia) na 1ª quinzena, 4 sementes na 2ª quinzena (2xdia), 5 sementes na 3ª quinzena (2xdia) e assim vai até completar 3 meses. Queima calorias, acelera o metabolismo e diminui o colesterol.

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Stevia

O consumo de adoçantes vem apresentado significativo crescimento. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a saúde. Qualidade de vida é cuidar da forma física e da alimentação. Então pense em um adoçante: natural, não calórico, não metabolizável pelo organismo, não fermentável, ainda flavorizante e anti-placa bucal. Parece mentira, mas esta fórmula de adoçante existe. Quem garante é a farmacêutica bioquímica Helena Meneguetti Hizo, também diretora proprietária da única empresa no ocidente a fabricar os adoçantes naturais da stévia. “O adoçante é completamente natural e o poder edulcorante da planta é 300 vezes maior que a Sacarose – açúcar de cana”, confirma a bioquímica.

Situada em Maringá, noroeste do estado do Paraná, a empresa vem industrializando o adoçante desde 1987. Com capacidade anual de produção de 105 toneladas de produto puro, atualmente a fábrica processa 30 toneladas que abastecem todo o Brasil, Eua, Japão e alguns países do Mercosul.

Na região de Maringá pequenos produtores rurais vem substituindo suas tradicionais plantações de hortaliças pelo cultivo da stévia. São 50 hectares( 50 mil metros quadrados) de lavouras espalhadas em por mais de 50 municípios do estados do Paraná.

Kaá-Hê-ê

Na época da colonização da América do Sul, os índios tupi-guarani habitavam todo o território paraguaio e regiões da fronteira do Brasil, Argentina e Bolívia. Para adoçar diversas preparações medicinais eles usavam uma pequena planta que dominaram como kaá-Hê-ê, que significa erva doce.

No fim do século XIX, a planta teve uma abordagem científica dada pelo naturalista Moisés Bertoni, juntamente com o químico Ovídio Rebaudi.

Nome e sobrenome

Nativa das terras altas da serra do Amambai, nordeste do Paraguai e no Sudeste do Brasil, a Stévia Rebaudiana (Bert) Bertoni é um arbusto perene da família das compostas e mede entre 80 centímetros à um metro.

A planta possui cinco anos de vida útil e fornece quatro podas anuais. É da folha da stévia que é extraído o steviosídeo, princípio usado na produção dos adoçantes. A plantação da stévia é orgânica, ou seja, nenhum fertilizante químico ou agrotóxico é usado no manejo da lavoura. Isto se dá pelo fato da planta se adaptar a qualquer tipo de solo e não apresentar nenhum tipo de praga. O único alimento da stévia é a água. A planta necessita de água diariamente pois apresenta problemas de desidratação quando passa por longos períodos de seca.

Etapas de produção

Após a colheita, os galhos da planta ficam expostos ao sol para haver completa desidratação da planta. Seca, são retirados galhos e outras impurezas. Para a extração do steviosídeo é necessário “moer” as folhas da stévia, como no processo de extração da cana-de-açúcar.

Das folhas sobram a borra da stévia que é novamente utilizadas nas lavouras como fertilizante orgânico. Como vê-se, no cultivo da stévia nada se perde, tudo se transforma.

Evidentemente aprovada

Desde a década de 70 que os japoneses plantam e industrializam a stévia. O consumo de steviosídeo no Japão é superior a 85 toneladas/ano. Nunca houve relato de reação adversa como conseqüência em literaturas médicas ou científicas. Nos países em que a Stevia Rebaudiana foi avaliada nenhum relato clinico negativo apareceu como resultado do consumo de produtos à base da substancia. Desde 1995, a utilização do Stévia Cristal(princípio ativo) como complemento alimentar está autorizada pelo órgão de saúde norte americano FDA - Food and Drug Administration. De acordo com Fernando Meneguetti, sócio proprietário da empresa, a maior dificuldade de aprovação da stévia tem sido na Europa. Mas a visão da empresa é otimista. “Há anos tentamos aprovar nosso produto nos países da Europa, mas acredito que com a aprovação do FDA americano toda a comunidade européia olhe com mais atenção para nosso pedido de aprovação”, conclui Meneguetti.

Ana Paula Maia

Fonte: portugalbrasil.sapo.pt

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Urucum

O Urucum ou Urucu, do tupi uru-ku (vermelho), é uma árvore originária da América Tropical. São arvoretas com grandes folhas de cor verde-claro. Produzem flores rosadas, com muitos estames (que é o órgão masculino da flor).

Os frutos são cápsulas armadas por espinhosinhos maleáveis, que tornam-se vermelhas (um vermelho puxado pra o roxo, na verdade) quando maduras. Então, abrem-se revelando pequenas sementes dispostas em série. É dessas sementinhas que sai a tinta – é preciso amassá-las com a ponta da unha e espalhar.

Pode atingir até 6 metros de altura e suas sementes de cor avermelhada são comumente usadas como corante natural.

O Urucum era, e ainda é, utilizado tradicionalmente pelos índios brasileiros e peruanos como fonte de matéria prima para tinturas vermelhas, usadas para os mais diversos fins, entre eles, protetor da pele contra o sol e contra picadas de insetos; há também o simbolismo de agradecimento aos deuses pelas colheitas, pesca ou saúde do povo.

No Brasil, a tintura de urucum em pó é conhecida como colorau, e usada na culinária para realçar a cor dos alimentos – usa-se muito no nordeste.

Esta espécie vegetal ainda é cultivada por suas belas flores e frutos atrativos.

Fonte: www.overmundo.com.br

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Nomes Populares: Urucum, Colorau e Urucu e Açafroa.
Nome Científico: Bixa orellana L. / Família das Bixáceas

Urucum

Planeta

Origem Utilizada pelos índios brasileiros para proteger a pele dos raios solares e como repelente de insetos, o urucum tem sua origem na América Tropical.

Partes usadas Sementes e folhas.Para obter o pó das sementes, esmague-as num pilão de madeira.

Lendas e Mitos

Caracteristicas

e Cultivo Arvoreta de até 10 metros de altura, dá floresce e dá frutos espinhudos de até 3 cms em janeiro/fevereiro e junho/agosto. Dentro dos frutos se encontram as sementes que podem ser verdes ou vermelhas. Para cultivo, semear em sacos e transplantar após 4 a 6 meses da germinação, à distância de 5 metros. Frutifica após 3 anos. Gosta de sol pleno, clima úmido, solos férteis e ricos em matéria orgânica; ressente-se de geadas.

Propriedades

Medicinal O chá das sementes tem ação digestiva e expectorante, com ação laxante. A infusão das folhas também atua contra bronquite, faringite e inflamação dos olhos.O pó é digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor e antibiótico, agindo como antiinflamatório para contusões e feridas. As sementes são expectorantes, utilizadas em moléstias do peito.

O urucum também é utilizado para afecções do coração. A tintura do urucum é usada como antídoto do ácido prússico (veneno da mandioca).

Decocto laxante

3 gs em 300 ml de água por 10 minutos. Tome uma xícara após as refeições.

Infusão de Urucum

10 a 15 gs de sementes em 1 litro de água fervente, em infusão por 15 minutos.

Cosmética

Índios americanos usavam o urucum como protetor solar, repelente e para fins estéticos (tinta vermelha)

Óleo de urucum para beleza e proteção da pele : 50 gs de sementes de urucum / 250 gs de óleo de amêndoas ou algodão ou soja. Deixar a mistura em banho-maria por 2 horas.

Utilização

Uso caseiro

Como repelente, apesar de manchar roupas e tingir a pele é eficaz. Dilua 1 col de chá de pó em 100 ml de óleo puro ou glicerina. Espalhe pelo corpo.

Uso culinário

Usado como corante alimentício, tém também propriedades conservantes ( o popular colorau).

O urucum é um dos únicos corantes que não fazem mal à saúde; contém cálcio, potássio, ferro, fósforo, vitaminas A, B2 e C.Até 1 g pode ser ingerida para repor carotenos e beta carotenos.As sementes verdes dão corante amarelo, as vermelhas dão o corante vermelho conhecido como colorau.

Uso mágico

A tintura corporal vermelha acompanhava os índios nos momentos de guerra ou de forte vibração(por ocasião das comemorações coletivas).

Fonte: www.cotianet.com.br

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Nome popular: Urucum, Urucu, Urucuzeiro, Açafrão, Falso-açafrão
Nome científico: Bixa orellana L.
Família: Bixaceae.

Urucum

Origem

América Tropical, incluindo Amazônia brasileira.

Propriedades

Estomáquica (favorece a digestão), tonificante do aparelho gastrointestinal, antidiarréica, antifebril (combate a febre), e antigripal.

Características

Arbusto grande ou árvore pequena, de 3 a 5 metros de altura. Flores róseas muito vistosas. Seu fruto é coberto por espinhos flexíveis de cor vermelha, esverdeada ou parda, com sementes de cor vermelha, de odor característico. É cultivada para uso doméstico e industrial, principalmente no Peru e em menor escala no Brasil, Paraguai e Bolívia.

O pigmento das sementes é usado desde os tempos remotos pelos indígenas do Brasil para pintar a pele, como ornamento ou como proteção contra insetos e queimaduras por exposição ao sol. É também amplamente utilizado como corante de alimentos (colorau) na cozinha nordestina.

O extrato concentrado das sementes do urucu é utilizado pela indústria de enlatados de carne, margarina e cosméticos, em substituição aos corantes sintéticos. É empregado também para melhorar a coloração das gemas dos ovos, bem como na coloração de assoalhos. Os níveis de vitamina A pequenos quando comparados com outras fontes.

Parte usada

Sementes

Usos

As sementes são referidas na literatura etnofarmacológica como medicação estomáquica (favorece a digestão), tonificante do aparelho gastrointestinal, antidiarréica, antifebril (combate a febre), bem como para o tratamento caseiro das palpitações do coração, crises de asma, coqueluche e gripe.

Forma de uso / dosagem indicada

Empregado na medicina popular na forma de chá ou maceradas em água fria, ou ainda como xarope nos casos de faringite e bronquite.

A massa semi-sólida obtida da maceração das sementes é usada externamente no tratamento de queimaduras, especialmente para evitar a formação de bolhas e internamente como afrodisíaca, enquanto o cozimento das folhas (decocto) é bebido para atenuar os enjôos da gravidez. Estas propriedades, no entanto, não foram ainda confirmadas pela ciência.

Referências bibliográficas

Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.

Fonte: www.cultivando.com.br

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Nomes populares: Urucum, Colorau e Urucu e Açafroa
Nome científico: Bixa orellana L., Família das Bixáceas

Urucum

Urucum

Utilizada pelos índios brasileiros para proteger a pele dos raios solares e como repelente de insetos, o urucum tem sua origem na América Tropical

Partes usadas

Sementes e folhas

Caracteristicas

Arvore de até 10 metros de altura, floresce e dá frutos espinhudos de até 3 cms em janeiro, fevereiro, junho e agosto. Dentro dos frutos se encontram as sementes vermelhas. Frutifica após 3 anos. Gosta de sol pleno, clima úmido, solos férteis e ricos em matéria orgânica; ressente-se de geadas.

Constituintes químicos

Carotenóides

Bixina, metil-bixina, nor-bixina, trans-bixina, b-caroteno, criptoxantina, luteína, zeaxantina

Flavonóides

Apigenina-7-bissulfato, cosmosiina, hipoaletina-8-bisulfato, luteolin-7-bissulfato e luteolin-7-0-b-D-glucosídeo, isoscutelareína

Diterpenos

Farnesilacetona, geranil geraniol, geranil formato, geranil octadeconoato; benzenóide: ácido gálico

Ácidos graxos saturados e insaturados, açúcares, cálcio, celulose, ferro, fosfolipídeos, fósforo, monoterpenos, óleo fixo, orelina, potássio, proteínas, saponinas, sesquiterpenos, taninos, vitaminas A, B2 e C.

Obs.: a bixina é avermelhada e insolúvel em água e a nor-bixina é solúvel em água.

Propriedades medicinais

Adstringente, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antioxidante, antipirética, bactericida, béquica, cardiotônico, cicatrizante, depurativa, digestivo, diurética, emoliente, estimulante, estomáquica, expectorante, hemostática, hipotensor, laxante, peitoral, protetor da pele, refrigerante, repelente, vulnerária.

Indicações

Afrodisíaco, asma, bronquite, cardite, colesterol, coração, diabete, diarreia, faringite, vermes, pulmão, febre, moléstia cardiovascular, ferimento, queimadura, inflamação, intoxicação por ácido cianídrico (veneno contido na raiz da mandioca-brava), lavagem de ferida, endocardite, pericardite, anemia, má-circulação, impureza do sangue, hemorróida, triglicerídeos.

O chá das sementes tem ação digestiva e expectorante, com ação laxante.

A infusão das folhas também atua contra bronquite, faringite e inflamação dos olhos.O pó é digestivo, laxante, expectorante, febrífugo, cardiotônico, hipotensor e antibiótico, agindo como antiinflamatório para contusões e feridas. As sementes são expectorantes, utilizadas em moléstias do peito.

O urucum também é utilizado para afecções do coração. A tintura do urucum é usada como antídoto do ácido prússico (veneno da mandioca).

Óleo de Urucum

O Óleo de Urucum é emoliente e calmante tópico. O alto teor de ácidos graxos insaturados promove absorção cutânea rápida e completa. Os ácidos graxos poliinsaturados não impedem a oxigenação e secreção natural da pele, condições estas que evitam a dilatação dos poros, a formação de cravos e o acúmulo de gorduras.

É coadjuvante de filtro solar devido à presença de carotenóides (porém não exerce atividade de Vitamina A). Por ser um bronzeador natural, ajuda a bronzear e manter a pele bronzeada dando um tom mais alaranjado a pele.

Cosmética

Índios americanos usavam o urucum como protetor solar, repelente e para fins estéticos (tinta vermelha)

Utilização

Uso caseiro: Como repelente, apesar de manchar roupas e tingir a pele é eficaz. Dilua 1 col de chá de pó em 100 ml de óleo puro ou glicerina.

Espalhe pelo corpo.

Uso culinário

Usado como corante alimentício, tém também propriedades conservantes ( o popular colorau). O urucum é um dos únicos corantes que não fazem mal à saúde; contém cálcio, potássio, ferro, fósforo, vitaminas A, B2 e C.Até 1 g pode ser ingerida para repor carotenos e beta carotenos.As sementes verdes dão corante amarelo, as vermelhas dão o corante vermelho conhecido como colorau.

Uso mágico

A tintura corporal vermelha acompanhava os índios nos momentos de guerra ou de forte vibração(por ocasião das comemorações coletivas).

Parte utilizada

Frutos, sementes, raiz.

Contra-indicações/cuidados

Gestantes e lactantes. Tóxico para o fígado e pâncreas. Pode causar variações na taxa de glicose.

Obs.: a casca da semente tem efeito tóxico ao pâncreas e fígado, acompanhado de hiperglicemia e aparente aumento de insulina. A semente não provoca em ratas, nenhum sinal de toxicidade aparente, porém, em cachorro, se observou pancreotoxicidade, hepatotoxicidade e incremento aparente do nível de insulina.
Efeitos da radiação solar

BARREIRA DE PROTEÇÃO

Maior órgão do corpo humano, a pele funciona como um escudo contra os efeitos nefastos do meio ambiente, sendo a radiação solar o principal deles.

RAIOS UVB

Mais intensos no verão, entre 11 e 15 horas. São os principais vilões, sendo os responsáveis pelo câncer de pele. Os UVB agem diretamente no DNA das células, atacando o sistema imunológico e diminuindo a capacidade de defesa do organismo. Apesar de mais nocivos, eles fornecem sinais de sua presença provocando vermelhidão e bolhas de queimadura.

RAIOS UVA

Estão presentes o dia todo, do amanhecer até o anoitecer. Parecem inofensivos porque não queimam nem deixam áreas vermelhas, mas são os principais causadores do envelhecimento da pele. O efeito cumulativo provoca manchas e rugas com o passar dos anos. Recentemente se descobriu que os raios UVA abrem caminho para os UVB, potencializando sua ação na produção de câncer.

Células de Langerhans

Evitam a proliferação das células cancerosas. O sol diminui o número de Langerhans, reduzindo as chances de defesa.

Camada morta

Tem esse nome porque é substituída uma vez por mês. Funciona como uma barreira contra a perda de água. O sol resseca-a, deixando-a esturricada.

Melanócitos

Células que produzem a melanina, pigmento que protege a pele da radiação solar dando-lhe cor. Expostas exageradamente ao sol, provocam o bronzeado.

Queratinócitos

Células que fabricam queratina, proteína que protege a pele. Os raios UVB agridem o DNA dessas células, que, quando alteradas, eventualmente se transformam em câncer.

Fibroblastos

Células que fazem fibras de colágeno e elastina, substâncias que dão elasticidade e tonicidade à pele. Os raios UVA destroem essas fibras.

Vasos capilares

Mantêm a temperatura do corpo e levam nutrientes para alimentar a derme e a epiderme. A radiação UVA altera as paredes desses vasos, tornando-os ineficientes.

Denise Steiner

Fonte: www.guiadiscover.com

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Nome popular: URUCUM
Nome científico: Bixa orellana L.
Sinonímia popular: Urucu, urucu-ola-mata,achiote,bixa
Partes usadas: Semente, raiz, folhas

Urucum

Propriedades terapêuticas

Expectorante, hipotensor, vermífugo, afrodisíaco, digestivo.

Princípios ativos

Flavonóides, flavonas, ácidos fenólicos, açúcares livres, ácidos graxos saturados, carotenóides, bixinos, norbixina, vitamina C.

Indicações terapêuticas

Emagrecimento, bronquite, faringite, doenças pulmonares, asma, febre, moléstias cardiovasculares, ferimentos, queimaduras, inflamação.

Uso fármaco-terapêutico

(1) Bronquite, faringite, expectorante

(2) Hipotensor, vermífugo, tratamento de doenças pulmonares, asma, febres, afrodisíaco, moléstias cardiovasculares

(3) Ferimentos, queimaduras

(4) Digestivo, inflamação

Parte utilizada

(1) folhas

(2,3) sementes

(4) raiz

Modo de usar

(1,2) infusão

(3)

(4) decócto

Uso popular

Utiliza-se as sementes para emagrecer: 3 sementes (2xdia) na 1ª quinzena, 4 sementes na 2ª quinzena (2xdia), 5 sementes na 3ª quinzena (2xdia) e assim vai até completar 3 meses. Queima calorias, acelera o metabolismo e diminui o colesterol.

Fonte: www.dicasdejardinagem.com.br

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